domingo, 21 de fevereiro de 2016

Registro. Seminário “Liberta-te do Mal” com Divaldo Pereira Franco. São Paulo, SP



noite do dia 19/02/2016


A metrópole se agita. É sexta feira e as pessoas de todos os cantos de SP se
preparam para o fim de semana. O trânsito, normalmente caótico se
intensifica ainda mais.
Contudo, os corredores e saguões do Hotel Jaraguá, no centro da cidade, vive
outro ambiente. Os executivos e turistas que regularmente são seus hóspedes,
foram substituídos por uma população muito diferente. Alegres e joviais como
os são os turistas, mas com o semblante respeitoso como os dos executivos.
Essa massa de mais de 300 almas encarnadas busca no subsolo do prédio o
salão de convenções. São os participantes do seminário organizado pelo
Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes, de Santo André, SP e que em 2.016
abordará o tema “Liberta-te do Mal”
O local previamente preparado por incontáveis trabalhadores abnegados e
anônimos da Espiritualidade Amiga recebe em uma psicosfera de paz, harmonia
e serenidade a todos os encarnados os quais se acomodam e aguardam com
controlada expectativa o início do estudo do Evangelho.
Um exemplar de O Evangelho Segundo o Espiritismo é aberto no seu capítulo 12
Amai os Vossos Inimigos baseado nas palavras de Jesus e registradas pelo
evangelista Mateus no capítulo 5 versículo 20: Aprendestes que foi dito:
“Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos.” Eu, porém, vos
digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos
que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está
nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova
sobre os justos e os injustos.
Uma voz feminina se levanta e com contida emoção lê o trecho escolhido:  OS
INIMIGOS DESENCARNADOS:
“Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus
inimigos. Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente
dos homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como
a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os
seus erros e se tornará bom...
Acompanhado atentamente pela plateia silenciosa a leitura segue pelos itens
5 e 6.
Divaldo convida, então, seis (6) integrantes do público para comentarem o
texto evangélico.
Revezam-se na tribuna Dr. Sergio Lourenço, depois a Sra. Luiza  Leontina
Andrade Ribeiro (Federação Espírita do estado do Mato Grosso), seguida da
escritora e conferencista mineira de Juiz de Fora a Sra. Suely Caldas
Schubert e ainda do ex-prefeito de Campinas e atual colaborador do Centro
Espírita Allan Kardec o Sr. Lauro Péricles Gonçalves que é seguido depois
pela Presidente do Spiritist Group of New York- USA, a Sra. Jussara Korngold
e por fim o radialista da Rede Boa Nova  e dirigente da Fraternidade
Cristo-Redentor e apresentador do programa Fraternidade o enfermeiro Sr.
Antonio Carlos Laferreira.
Cada um, a seu turno, forneceu sua interpretação do texto evangélico lido.
Apesar das nuances diferenciadas naturais de cada interpretação a caridade e
o perdão foram as abordagens que permearam todos os comentários.

Divaldo assumindo a tribuna emociona a todos narrando a história de Ilse, um
caso registrado pelo renomado psicanalista americano Dr. James Hollis e
publicado no livro “Os Pantanais da Alma” (editado no Brasil pela Paulus
Editora – Título no original: Swamplands of the Soul).
Ilse era uma jovem polonesa e cristã que no ano de 1.942, enquanto fazia
compras,  foi equivocadamente tida como judia e levada como prisioneira para
o terrível campo de Sobibor na própria Polônia.
Em nada resultou seu protesto e apresentação de documentos comprovando não
ser ela judia.
Chegando ao campo de concentração, foi empurrada para a fila de triagem de
onde seria enviada para a câmara de gás ou para o barracão de prisioneiros.
À sua frente estava uma mulher frágil acompanhada de duas filhinhas muito
pequenas. Antecipando seu destino que seria a morte pelo gás, tentou a
enfraquecida mãe, deixar com Ilse ambas as meninas para que pudessem escapar
da morte terrível pela asfixia.
Temendo ser envolvida naquela situação – o que fatalmente resultaria na sua
morte – Ilse empurrou com forças as criançinhas na direção da senhora que já
se afastava em direção a execução. O nazista compreendendo o que ocorria e a
tentativa da verdadeira mãe em salvar as filhinhas, com requintes de
crueldade e impiedade removeu as meninas para junto da verdadeira mãe,
destinando-as todas à morte.
Ilse jamais pode esquecer o olhar da mulher que fragilizada física e
emocionalmente lhe direcionou naquele momento.
Ilse jamais se esqueceria das lágrimas que verteram daqueles olhos
entristecidos e desesperados.
Mais alguns anos e finalmente o campo de concentração foi liberado pelos
aliados. Ilse estava entre os sobreviventes e mais tarde mudou-se para os
EUA.
Jamais se perdoara. Recusava-se ao casamento, pois não se considerava digna
de ser mãe e nem merecia ser amada.
Não lograra obter a paz para sua consciência. Peregrinara por diversas
religiões, mas em nenhuma conseguira encontrar o que tanto almejava: o
perdão de sua covardia moral que resultara na morte de mãe e filhinhas.

Finda a narrativa, Divaldo relata que em suas mais profundas reflexões em
torno do drama, considera que o sofrimento de Ilse faz lembrar a todos dos
inimigos desencarnados (obsessores) que não perdoam nossos equívocos que
contra eles cometemos.
Na realidade não são obsessores. São pessoas que nós atiramos no abismo da
dor – física e moral – e que por serem doentes não nos compreendem e nem nos
perdoam.
Mas com quais meios podemos combater a obsessão?
Partindo de O Livro dos Médiuns em cujo  capítulo 23 - Da Obsessão -  são
apresentados os tipos de Obsessões, bem como as suas causas e os meios de
combater,  Divaldo deixa claro que a forma mais eficaz de neutralizar a
obsessão é a aplicação do amor, oração, paciência e misericórdia para com
aqueles que não nos perdoaram.
E coroando a noite de bênçãos Divaldo transporta as recomendações de O Livro
dos Médiuns para a prática e narra a todos o caso da perseguição que sofreu
por 40 anos de um espírito que era identificado por Divaldo como o Máscara
de Ferro e que finalmente o perdoou pelas ações do passado quando Divaldo
tomou em seus braços um recém nascida abandonada às portas da Mansão e
passou a dedicar-lhe total atenção, carinho e amor.
Emocionado o espírito que o perseguira por todos aqueles anos pousou
gentilmente a mão em seu ombro e falou-lhe:
- Divaldo, até agora tu não me convenceste. Venceste-me pela paciência.
Contudo hoje já não tenho mais como te odiar. Essa criança que aninhas com
tanto carinho entre teus braços abriga o espírito de minha mãe que retorna
ao plano físico.
Encerrando a noite, Divaldo afirma: Todos nós erramos, exceto Jesus. O mal é
uma experiência que trouxe um resultado perturbador. O mal –
filosoficamente – não existe: é o bem que enlouqueceu e que nos ensina a não
mais fazer daquele modo.
Por essa razão, estamos todos convidados a autoanálise para identificarmos
nossas culpas.
A Libertação do Mal tem início no tratamento de nossos complexos de culpa
que insistimos em carregar conosco.

      Texto: Djair de Souza Ribeiro
       Fotos: Sandra Patrocínio


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)



SEMINARIO: LIBÉRATE DEL MAL - DIVALDO FRANCO, noche del día 19/02/2016.



      La metrópolis se agita. Es viernes, y las personas de todos los rincones de San Pablo se preparan para el fin de semana. El tránsito, habitualmente caótico, se intensifica más aún.
No obstante, en los corredores y accesos del Hotel Jaraguá, en el centro de la ciudad, se vive otro clima. Los ejecutivos y los turistas que habitualmente son sus huéspedes, han sido sustituidos por una población muy diferente: alegre y jovial como los turistas, pero con el semblante respetuoso de los ejecutivos.
      Esa masa de más de 300 almas encarnadas, busca en el subsuelo del edificio el salón de convenciones. Son los participantes del seminario organizado por el Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes, de Santo André, SP, que en esta ocasión, año 2016, versará sobre el tema Libérate del mal.
      El lugar ha sido preparado con anticipación por innumerabes trabajadores abnegados y anónimos de la Espiritualidad Amistosa, y recibe en una psicosfera de paz, armonía y serenidad, a todos los encarnados, los cuales se acomodan y aguardan con prudente expectativa el comienzo del estudio del Evangelio. Un ejemplar de El Evangelio según el Espiritismo es abierto en el capítulo 12: Amad a vuestros enemigos, basado en las palabras de Jesús, registradas por el evangelista Mateo en el capítulo 5, versículo 20: Habéis aprendido que fue dicho: Amaréis a vuestro prójimo y odiaréis a vuestros enemigos. Yo, sin embargo, os digo: Amad a vuestros enemigos; haced el bien a los que os odian y orad por los que os persiguen y calumnian, a fin de que seáis hijos de vuestro Padre que está en los Cielos y que hace que salga el sol para los buenos y los malos, y que llueva sobre los justos y los injustos.

     Una voz femenina se eleva, y con contenida emoción lee el párrafo elegido: LOS ENEMIGOS DESENCARNADOS: El espírita tiene, además, otros motivos para ser indulgente con sus enemigos. Él sabe, en primer término, que la maldad no es un estado permanente de los hombres; que esta es consecuencia de una imperfección transitoria y que, así como el niño se corrige de sus defectos, el hombre malo reconocerá un día sus errores y se convertirá en bueno...

      Seguida atentamente por la platea silenciosa, la lectura continúa en los ítems 5 y 6. Divaldo invita, entonces, a seis (6) componentes del público para que hagan comentarios sobre el texto evangélico.
     Se suceden en la tribuna el Dr. Sergio Lourenço y después la Sra. Luiza Leontina Andrade Ribeiro de la Federação Espírita do Estado do Mato Grosso, a quien sigue la escritora y conferencista mineira de Juiz de Fora, la Sra. Suely Caldas Schubert y, además, el ex-intendente de Campinas y actual colaborador del Centro Espírita Allan Kardec, el Sr. Lauro Péricles Gonçalves, al que sigue después la Presidente del Spiritist Group of New York-USA, la Sra. Jussara Korngold y, por último, el periodista de la Red Boa Nova y directivo de la Fraternidade Cristo-Redentor, además de presentador del programa Fraternidade, el enfermero Sr. Antonio Carlos Laferreira. Cada uno, a su turno, suministró su interpretación del texto evangélico leído. A pesar de los matices diferentes y lógicos de cada interpretación, la caridad y el perdón fueron los enfoques que caracterizaron a todos los comentarios.

       Divaldo ocupó de nuevo la tribuna, y emocionó a todos con la narración de la historia de Ilse, un caso registrado por el renombrado psicoanalista norteamericano Dr. James Hollis, que ha sido publicado en el libro Los pantanos del alma (editado en Brasil por la Paulus Editora. Título del original: Swamplands of the soul).
      Ilse era una joven polonesa y cristiana que, en el año 1942, mientras hacía
compras, equivocadamente fue considerada judía y conducida como prisionera al terrible campo de Sobibor, en la propia Polonia. De nada sirvió su reclamo ni la presentación de documentos que demostraban que ella no era judía.
      Cuando llegó al campo de concentración, fue empujada a la fila de selección, desde donde sería enviada a la cámara de gas o a una barraca para prisioneros.
      Adelante de ella había una mujer frágil, acompañada por dos hijas muy
pequeñas. Previendo que su destino sería la muerte por el gas intentó, la debilitada madre, dejar con Ilse a ambas niñas, para que pudiesen escapar de una muerte terrible por asfixia. Temerosa de ser involucrada en aquella situación –lo que fatalmente daría como resultado su propia muerte– Ilse empujó con fuerza a las pequeñas, detrás de la señora, que ya se alejaba en dirección al lugar donde la ejecutarían. El guardia nazi, comprendiendo lo que ocurría, así como el intento de la verdadera madre para salvar a sus hijitas, con una actitud cruel y despiadada arrastró a las niñas al lado de su verdadera madre, destinándolas a la muerte.
Ilse jamás pudo olvidar la mirada que le dirigió la mujer, frágil física y emocionalmente, en aquel momento. Ilse jamás se olvidaría de las lágrimas que brotaban de aquellos ojos apenados, desesperados.
Algunos años más tarde, finalmente, el campo de concentración fue liberado por los aliados. Ilse estaba entre los sobrevivientes, y más tarde se trasladó a los Estados Unidos de Norteamérica - USA.
Jamás se había perdonado. Rechazaba el casamiento, pues no se consideraba digna de ser madre ni merecedora de ser amada.
No había logrado tranquilizar a su conciencia. Peregrinó por diversas
religiones, pero en ninguna había conseguido encontrar lo que tanto ansiaba: el perdón de su cobardía moral, que había ocasionado la muerte de una madre y de sus pequeñas hijas.

       Concluida la narración, Divaldo relata que en sus más profundas reflexiones acerca del drama, considera que el sufrimiento de Ilse le hace recordar a todos los enemigos desencarnados (obsesores) que no perdonan las equivocaciones que cometemos en perjuicio de ellos.
      En realidad no son obsesores. Son personas que nosotros arrojamos al abismo del dolor –físico y moral– y que por ser enfermos no nos comprenden ni nos perdonan.
Mientras tanto, ¿con qué recursos podemos combatir la obsesión?
A partir de que en El Libro de los Médiums, en cuyo capítulo 23 -De la Obsesión- son presentados los diversos tipos de obsesiones, así como sus causas y los medios para combatirlas, Divaldo deja en claro que la forma más eficaz de neutralizar la obsesión es la aplicación del amor, la oración, la paciencia y la misericordia para con aquellos que no nos han perdonado.
       A modo de coronación de esa noche de bendiciones, Divaldo traslada las recomendaciones deEl Libro de los Médiums a la práctica y narra el caso de la persecución que él mismo padeció durante 40 años, de parte de un espíritu, al cual Divaldo identificaba como el Máscara de Hierro, que finalmente lo perdonó por las acciones del pasado, cuando Divaldo tomó en sus brazos a una recién nacida, abandonada en las puertas de la Mansión y comenzó a
dedicarle absoluta atención, cariño y amor.
      Emocionado, el espíritu que lo había perseguido durante todos aquellos años, apoyó gentilmente la mano en su hombro y le dijo: -Divaldo, hasta ahora no me habías convencido. Me derrotaste por la paciencia. No obstante, hoy ya no tengo más motivo para odiarte: esa criatura que llevas con tanto cariño entre tus brazos, abriga el espíritu de mi madre que retorna al ámbito físico.
       Para concluir con la tarea de esa noche, Divaldo manifiesta: Todos nosotros nos equivocamos, excepto Jesús. El mal es una experiencia que trajo un resultado perturbador. El mal –filosóficamente– no existe: es el bien que perdió el uso de la razón, y nos enseña a no volver a proceder de tal modo.
       Por esa razón, estamos todos invitados al autoanálisis, para identificar
nuestras faltas. La liberación del mal comienza con el tratamiento de los complejos de culpa que insistimos en cargar con nosotros.

      Texto: Djair de Souza Ribeiro
      Fotos: Sandra Patrocínio

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)








Nota sobre Divaldo Pereira Franco

Está circulando uma notícia sobre desencarne de Divaldo Franco, ele neste final de semana em São Paulo, realizando um Seminário no Novotel Jaraguá, portanto é falsa a noticia do seu desencarne.
    A foto é de hoje, parte da manha,  20.02.16.

   Abraço-Jorge Moehlecke
(Recebido em emaio de Jorge Moehlecke)