segunda-feira, 28 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Helsinque, 27 de maio de 2018

Conferência
Em 27 de maio de 2018, domingo, muito cedo, Divaldo Franco já se encontrava no aeroporto de Viena, rumando para a Finlândia. Ao chegar na bela capital Helsinque, além do astro rei, o sol, Divaldo e alguns amigos foram recebidos pelo pequeno grupo do confrade Pekka Kaarakainen, que a todos aguardava alegremente. Após uma rápida refeição no próprio aeroporto, Divaldo foi conduzido ao hotel, pois já era aguardado por um grupo de estudantes do Espiritismo para um encontro informal.
Mal se acomodará, buscando um refazimento rápido, e porque Divaldo não se permite viver a hora vazia, se reuniu, no próprio hotel, para dividir sua vasta experiência com o grupo de Finlandeses ávidos por conhecimentos.
Ali estavam pessoas notadamente buscando compreender estas ideias e os ideais espíritas, para eles, ainda muito novas. O amigo Dr. Juan Danilo deu início ao aguardado encontro, saudando aos presentes com o carinho e empatia que lhes são próprios e passou a narrar como foi que o Espiritismo surgiu em sua vida, discorrendo, também, sobre a implantação da Doutrina Espírita em Quito, no Equador, onde, a semelhança da Finlândia, o Espiritismo ainda é muito pouco conhecido. Relatou, igualmente, suas experiências com os Espíritos, através da mediunidade, passando em seguida a palavra a Divaldo Franco.
Traduzindo o teor da narrativa ao idioma Finlandês pelo querido amigo e anfitrião Pekka, Divaldo Franco, saudando os presentes, incentivou-os a prosseguirem estudando os postulados espíritas, afinal, disse ele, os fenômenos espíritas são de todas as épocas da humanidade.
Citando o filósofo Sócrates, adentrou-se pela necessidade do autoconhecimento, que se constitui no caminho para e felicidade, sendo possível encontrar as razões para tudo o que ocorre na vida. O ilustre orador discorreu e comentou sobre as bases, os alicerces da Doutrina Espírita, deixando muito claro os cuidados que se deve adotar a respeito da fidelidade à codificação, e sobre a responsabilidade e o compromisso que se deve ter ao realizar a divulgação do Espiritismo. Foi uma palestra eminentemente doutrinária, algo cirurgicamente elaborado, elucidando, certamente, muitas dúvidas e conceitos distorcidos trazidos pelos olhares atentos, como é natural.
O preclaro conferencista apresentou, ainda, várias vivências suas com relação à mediunidade, afinal são setenta anos de convivência com os Espíritos e muita experiência acumulada. A vida é um poema de alegria que oferece plenitude, e o Espiritismo dá ânimo para tornar o mundo melhor, afirmou Divaldo Franco.
Alicerçado em sua ampla experiência, Divaldo tornou o encontro leve e agradável, apesar do tema grave, e com seu bom humor provocou muitos risos, deixando todos muito à vontade, afinal Divaldo vem, há décadas, desbravando fronteiras pelo mundo afora, falando de Espiritismo onde nunca antes ninguém falou.
Na etapa final ainda respondeu diversas questões formuladas, sempre com jovialidade, esclarecendo a todos. Assim, encerrou o encontro, atendendo, uma vez mais, todos os que desejaram dar-lhe um abraço, fazer uma foto, ou entabular um rápido diálogo, tudo muito normal para um “jovem” de noventa e um anos de idade. Ele é mesmo um trator, o “Trator de Deus”, segundo Chico Xavier, o médium espírita do século XX.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)