domingo, 26 de junho de 2016

Registro. Divaldo Franco é homenageado, exalta o amor e transfere homenagem ao codificador do Espiritismo. Santos, SP



Conferencista e médium encanta um público de mais de quatro mil pessoas
             A Arena Santos, no bairro do Jabaquara, em Santos, viveu uma manhã de intensa luminosidade neste sábado (25). Homenageado com o título de Doutor Honoris Causa em Humanidades, pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA), o conferencista e médium Divaldo Pereira Franca encantou um público de mais de quatro mil pessoas, com a palestra na qual transferiu a homenagem recebida para o codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, além de enaltecer o amor.
            Como de hábito em suas palestras, Divaldo recorreu aos ensinamentos do filósofo romano Cícero, que diz que “a História é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”.Com base nisso, foi ressaltada a necessidade de observarmos e reflexionarmos a respeito dos fatos históricos, a fim de melhor compreendermos a realidade, na busca da verdade.
            O homenageado recorreu à transcrição de fatos históricos, sobretudo envolvendo a França, berço de Allan Kardec, para mostrar que todas as homenagens devem ser feitas ao mestre de Lyon.
Há sessenta e nove anos, Divaldo vem se dedicando a levar mensagens de esperança e paz em várias partes do mundo. Em 1952, com seu amigo Nilson de Souza Pereira, deu início à Obra Social da Mansão do Caminho, atendendo a milhares de pessoas socialmente carentes da cidade de Salvador.
Desde o ano de 1947, vem proferindo conferências no Brasil e no Exterior, onde já esteve em sessenta e oito países dos cinco continentes, realizando 13 mil conferências e seminários. O peregrino da paz profere palestras tanto nas grandes metrópoles como em cidades menores, com a mesma dedicação.
Durante o Movimento Você e a Paz, idealizado por ele, Divaldo Franco tem visitado, há 17 anos, os bairros populosos da cidade de Salvador, levando-lhes a mensagem de paz. Esse movimento está sendo propagado em vários países da Europa, como: Portugal, França e Espanha, e nos Estados Unidos e Paraguai, levando, dessa maneira, a proposta urgente da paz a todas as nações.
            A homenagem deste sábado marcou os 55 anos do Complexo Educacional Santa Cecília e aos 20 anos do curso de extensão em Ciências, Saúde e Espiritualidade. O título outorgado deveu-se aos reconhecimento da instituição de ensino às múltiplas atividades de Divaldo em favor dos ideais de pacifismo e de amor ao próximo.
            A Lei Moral é aquela que existe no Universo e que traz em seu bojo a Lei do Amor, que se mostra como base do próprio Universo. “Na Terra, nos temos um objetivo que é amar. Como nos coloca o Mestre da Galileia, se queres ser feliz, ame.
            Ame sem barreiras, nos diz Divaldo.  Ame sem pretender ser amado. Andre de braços dados com o amor. Ame até doer. Como Madre Tereza de Calcutá, como Chico Xavier.
Em seu relato, Divaldo salientou ainda que em sua busca pela auto-iluminação, ele reconhece ser mais que um dever a sua missão de divulgação da Doutrina Espírita. “A homenagem que hoje recebo transfiro a Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita”.
            Homenagens e total respeito devem ser outorgados ao egrégio codificador. E aqui, me alio à UNISANTA para reverenciar Kardec por ter nos dado uma doutrina que estabelece o Norte da moral.
            A partir da desmistificação de que a Terra seria o centro do universo, a Ciência ganhou novos contornos. Nicolau Copérnico e sua obra são pontos de partida para uma revolução científica. Revolução essa que alargou o pensamento humano. Graças, sobretudo a doutrina iluminista, na França, que veria a Queda da Bastilha, fazendo com que o Absolutismo cedesse lugar aos preceitos libertários.
            A mesma França viveu a fase napoleônica, início da qual reencarnaria Allan Kardec, em Lyon. Ele que codificaria a Doutrina que chamaria a atenção da intelectualidade da França e do mundo, com o surgimento de O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857.
            Divaldo descreve a evolução da Ciência em seus muitos segmentos, como a Medicina, a Física, a Química, a Biologia. As muitas descobertas levam a entender que a morte nada mais é do que a transferência de uma dimensão Para outra e não o final de uma existência. A física quântica hoje demonstra às vistas da comunidade científica o que a Codificação de Kardec propunha já no século XIX.   
            A Ciência em sua evolução nos faz entender que o espírito é o princípio inteligente do universo. A física quântica nos demonstra que não existe matéria e sim energia, como já propunha Andre Luiz, nos anos 40, por intermédio da mediunidade de Chico Xavier. Os relatos de experiências de quase morte nos atestam que “o Céu existe”, numa clara referência a existência do mundo espiritual.
            O século XVII, diz Divaldo, foi o período em que houve a ruptura entre a ciência e a religião. Thomas Hobbes, Pierre Gassendi e John Locke, eminentes representantes do pensamento do seu século, romperam com a religião e resgataram o atomismo grego, que, antes, era a teoria adotada por Leucipo, Lucrécio e Demócrito, os quais discrepavam, frontalmente, do idealismo socrático.
Curiosamente, o filósofo Francis Bacon, também do século XVII, escreveu que uma filosofia superficial inclina a mente do homem para o ateísmo, mas uma filosofia profunda conduz as mentes humanas para a religião. E Johannes Kepler, astrônomo e matemático, apresentou as grandes leis universais que falavam a respeito de uma causalidade inteligente.
No século XVIII, como j[á vimos, surge o Iluminismo francês. E o ateísmo grego, recuperado no século XVII, perdurou até o XIX, para atingirmos o século presente, XXI, nas experiências e vivências do homo virtualis.
Ao longo dessa jornada do desenvolvimento intelecto-moral, o ser humano sempre buscou a felicidade, fracassando nesse intento, na maioria das vezes. E assim até os nossos dias.
Divaldo discorreu sobre o desenvolvimento antropossociopsicológico da criatura humana, conforme a doutrina de John B. Watson, psicólogo americano, que afirmou que as primeiras emoções que surgiram nos indivíduos foram: o medo, a ira e, por último, o amor. Sendo o amor relativamente recente em nossas experiências humanas, seria natural concluir que ainda estejamos iniciando o aprendizado e a educação dessa emoção.
Viktor Frankl e Carl Gustav Jung, ambos psiquiatras, ensinaram que todos devemos encontrar e vivenciar um sentido existencial profundo, a fim de evitarmos nos tornar um peso morto na economia social. A ausência de um sentido nobilitante em nossa vida levar-nos-ia ao estado de vazio existencial e, por consequência, a problemas depressivos, bipolares e ao próprio suicídio.
Com base na lei de ação e reação, explicou Divaldo, colheremos no Além exatamente os frutos de nossa semeadura na Terra.
Não por outra razão, disse o orador, foi estabelecido por Allan Kardec, codificador do Espiritismo, que o verdadeiro espírita ou o verdadeiro cristão pode ser reconhecido por sua transformação moral e pelos esforços que empreende para não ser arrastado por suas más inclinações. Esse indivíduo, naturalmente, já compreendeu a realidade e estabeleceu para si a meta da imortalidade gloriosa e rica de paz.
Divaldo asseverou que Jesus foi o único personagem da História que estabeleceu o Amor como diretriz de segurança para o encontro com a paz. Ao anunciar A minha paz vos dou e vo-la dou como o mundo não a pode dar, Jesus estabeleceu a paz como fruto do Amor transcendente, sem exigências, sem condições.
Concluindo, Divaldo nos garante que acima de tudo devemos elevar a voz da alma para agradecer, sobretudo a Deus, pela vida e as coisas que nos cercam mesmo aquelas que ocorrem em nosso duro aprendizado. Devemos agradecer pelo que já recebemos e pelo que vamos receber. Sempre expor o nosso muito obrigado. (Dejair dos Santos, Editor do informativo Novo Espiritismo e Unificação, órgão da USE - União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Santos)
(Informações recebidas em email de Dejair Santos [dejairdossantos57@hotmail.com])



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