sábado, 25 de outubro de 2014

Registro. Divaldo Pereira Franco em Santa Maria, RS


17 de outubro de 2014
Vencendo a distância rodoviária entre Rio Grande e Santa Maria, sob chuva e vento forte, Divaldo Franco chegou ao destino no início da tarde. Após cumprir seus compromissos particulares, como atender a correspondência eletrônica de vulto, o Professor Divaldo Franco já se encontrava no Ginásio de Esporte do Regimento Mallet às 18h30min para atender o enorme público presente.
Tão logo chegou, concedeu entrevista para a União Municipal Espírita de Santa Maria, promotora do evento, abordando assuntos sobre a juventude e o seu compromisso ante a evolução, bem como sua postura frente aos apelos do mundo, em consequência do passado de cada um. Outros tópicos foram a divulgação da Doutrina Espírita, e o Brasil como Pátria do Evangelho.
O Grupo Musical Arte e Luz abrilhantou com suas apresentações, preparando o ambiente com belas interpretações musicais, elevando o padrão vibratório da assistência. Representando o Poder Legislativo do Município, o Vereador Paulo Denardin entregou a Divaldo Franco o Diploma de Visitante Ilustre de Santa Maria. Estiveram presentes Cezar Augusto Schirmer, Prefeito do Município, e o Oficial representante do Comandante do Regimento Mallet.
Para falar sobre a felicidade, o orador de Feira de Santana/BA, Divaldo Franco, narrou a comovente história de Thadeu Merlin, que quando doutorando de medicina, na Universidade de Los Angelis, na Califórnia, Estados Unidos da América, defendia veementemente a eutanásia. Porém sua vida mudou, ainda como estudante de medicina, ao atender uma parturiente em dificuldades, em um dia de terrível tempestade em Los Angelis. Após o parto difícil, e examinando o menino, constatou um defeito congênito em um de seus pés, que era virado para dentro.
Lembrou-se de sua convicção sobre a eutanásia, iria aplicá-la. No entanto algo lhe falou mais alto em sua consciência, desistiu, preparou-se e voltou ao Hospital de Clínicas da Universidade. Os anos se passaram e o médico pediatra Thadeu Merlin, bem sucedido, enfrentou uma problemática com sua neta, portadora de um vírus incurável. Recorreu aos melhores especialistas, com diagnósticos de morte dolorosa, recomendando-lhe, alguns, a eutanásia. Negou-se e foi buscar mais recursos, encontrando um jovem médico que vinha pesquisando o vírus mortal há uns dez anos.
Foi ter com ele. Era um lugar pobre, instalações precárias. Nesse cenário Thadeu Merlin submeteu sua neta a mais um diagnóstico, confirmando os anteriores. Sua neta Bárbara iria morrer. Aquele jovem médico informou-lhe que não havia ainda aplicado sua vacina em seres humanos e que não garantiria nenhum resultado. Tanto poderia ser positivo, quanto negativo. O Dr. Thadeu Merlin autorizou os procedimentos que se iniciaram de imediato.
Nesse ínterim, Thadeu Merlin notou que aquele jovem médico possuía uma deformidade em um dos pés. Surpreso, e sendo notado, o jovem médico T. J. Müller, disse-lhe que era congênito a sua deformidade e que, naquele lugar, todos possuíam um defeito físico. Enquanto Bárbara era submetida ao tratamento prévio, Thadeu Merlin identificou, pelo diálogo, o menino que anos antes havia auxiliado a nascer. Assim Thadeu Johan Müller, salvo em seu nascimento, estava salvando a neta estimada do Dr. Merlin, que experimentava grande felicidade, por sua neta recuperada e pelo gesto que não praticou no passado.
Para interpretar a felicidade os filósofos se aplicaram a desenvolver diversas conceituações. Divaldo Franco apresentou o pensamento de vários filósofos sobre a felicidade, aditando que a Doutrina Espírita nos leva à felicidade, a felicidade plena, pois que propicia o desenvolvimento da fé raciocinada, a crença na imortalidade, na lei de justiça, de amor e de caridade. Para que o homem sinta-se feliz é necessário que ele faça todo o bem que estiver ao seu alcance, que desenvolva uma autoanálise, conhecendo-se em maior profundidade, sabedor de suas possibilidades como filho de Deus.
Ao encerrar sua bela conferência, Divaldo Franco foi aplaudido de pé, reconhecido que foi, pelo seu excelente trabalho de falar ao coração, à razão e aos sentimentos.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

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