domingo, 4 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Zurique, Suiça

02 de junho de 2017
Em 02 de junho de 2017, sexta-feira, Divaldo Franco, logo cedo, já estava à postos na estação central de Milão, aguardando o trem que o levaria até Zurique, na Suíça, onde já o estavam aguardando os amigos espiritistas daquele e de outros países, com muita alegria, porque servir á causa do Cristo realmente renova e preenche-nos com a alegria em servir. De imediato Divaldo foi conduzido às instalações da Fundação G19 - Stiftung G19 -, onde se hospeda há muitos anos e onde realiza-se o seminário anual, sempre no período de pentecostes.
À noite no Marriott Hotel Zürich, Divaldo proferiu uma conferência para um público de 230 pessoas que lotaram as belíssimas instalações do auditório. O tema foi: Die Wandlung des Menschen durch Selbsterkenntnis (A transformação do ser humano através do autoconhecimento). A tradução para o idioma alemão foi de Edith Burkhard.
Ao iniciar, Divaldo apresentou o seu amigo querido Dr Juan Danilo Rodríguez, médico, espírita, residente em Quito, no Equador, dedicado aos cuidados de pessoas autistas, fundador do primeiro centro espírita de Quito. O prestimoso trabalhador relatou brevemente sua caminhada desde o período infantil, suas dificuldades e desafios, e do auxílio amigo recebido dos benfeitores espirituais, seguindo rumo à autoiluminação.
Divaldo, ao iniciar a conferência, afirmou que a iluminação interior é inadiável, ilustrando com a trajetória de Sidarta Gautama – o Buda -, que abandonou a vida de príncipe para iluminar-se, deixou a vida intramuros e saiu para o contato com os seres humanos, com a vida, com o sofrimento. Poderemos nos libertar do sofrimento, fazendo a viagem do amor, fazendo o bem, pensando retamente, realizando a meditação. Meditar, esclareceu o seareiro do Cristo, é medir seu próprio pensamento, descobrir que tudo começa na mente, ter uma mente correta, para poder desdobrar seus sentimentos, iluminando-se. É de suma importância dedicar-se a pensar, falar e agir no bem.
Sempre com exemplos, demonstrando a viabilidade da autoiluminação, Divaldo narrou a trajetória de Teresa D’Ávila, pulcra, viajava para dignificar os conventos da época e conter os impulsos dos instintos que dominavam aquelas que deveriam ser instituições de vivência do Evangelho de Jesus. A iluminação exige sacrifícios, os doces açúcares do prazer exigem o sal da abnegação. Ela transformou os conventos, novamente, em santuários. Outro exemplo de sucesso é o de Teresa de Lisieux, que foi para a Índia, na cidade de Calcutá, e que afirmava, só há felicidade quando se ama, devemos amar, principalmente quando o ser amado é difícil, amar até doer.
Por fim, apresentou a figura inesquecível do Homem de Nazaré, Jesus, que estabeleceu que a filosofia mais importante da vida é amar. O evangelho de Jesus, hoje, é considerado a melhor terapia. Ernest Renan (1823-1892), afirmou que este homem, por ser atemporal, não coube dentro da história, dividindo-a em antes e depois Dele. Referindo-se à Allan Kardec, Divaldo destacou a questão sobre o meio prático mais eficaz que o ser humano possui de se melhorar nesta vida e resistir ao mal, obtendo a resposta dos Espíritos que, para tal, é necessário conhecer-se a si mesmo. O pensador iluminista Voltaire, frisou o conferencista, afirmava: eu não creio no Deus que os homens fizeram, eu creio no Deus que fez os homens.
A vida é uma eterna primavera para quem tem os olhos de ver. Neste momento de tumultos, todos possuem problemas, desafios. Todos necessitam de Jesus. Ele, porém, conta conosco, para que nossas mãos sejam as suas mãos, o nosso verbo seja a sua voz, afinal, Ele nos ensina a querer bem a tudo e a todos e a atingir o amor de tal forma, que mesmo apos a morte do corpo, Ele segue nos amando.
A iluminação de uma pessoa muda a história da humanidade, tornemo-nos mais alegres, mais gratos.
Aplaudido de pé pelo auditório lotado, Divaldo ainda atendeu à muitos que o buscaram para uma palavra, um abraço, um sorriso. Foi mais uma, de muitas etapas, deste agricultor que ara o solo dos corações aflitos. Já em avançada hora da noite, após todos terem se recolhido, também ele se recolheu, pois no dia imediato, 03 de junho, sábado, inicia-se o tradicional Seminário anual que lhe vai exigir falar por mais de 5 horas consecutivas.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
 (Recebido em email de Jorge Moehlecke)

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