segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Registro. Divaldo Franco - Clube Hebraica Rio de Janeiro, RJ



24 agosto 2015

DIVALDO FRANCO - TEMPORADA 2015 NO RIO DE JANEIRO

No último dia 24 de agosto, o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco realizou uma conferência no Clube Hebraica, na cidade do Rio de Janeiro, com a participação de um público de 1600 pessoas, tornando lotado o salão nobre da instituição.
O evento foi promovido pelo 5o. Conselho Espírita de Unificação (CEERJ), como parte do XXX ciclo de palestras espíritas, que teve como tema central "Céu e Inferno, Você Acredita?", marcando a celebração dos 150 anos da obra "O Céu e o Inferno", de Allan Kardec.
O tema da conferência foi "Provas Científicas da Existência de Deus".
Divaldo iniciou sua oratória evocando o pensamento do filósofo inglês dos séculos XVI e XVII Francis Bacon, exarado nos seguintes termos: "Um pouco de filosofia leva a mente humana ao ateísmo, mas a profundidade da filosofia leva-a para a religião".
Embasado nessa assertiva, o conferencista realizou verdadeiro périplo histórico de exploração do conhecimento filosófico e científico dos séculos XVII, XVIII, XIX, XX e XXI, referindo-se, também, ao pensamento filosófico da Antiguidade grega.
Demonstrando que o século XVII representou um marco histórico de mudança profunda do pensamento humano, Divaldo apresentou suscintamente as teorias de Pierre Gassendi, John Locke, Thomas Hobbes e Johannes Kleper.
Avançando na linha da História, trouxe para as suas análises as ideias do século XVIII, como as do iluminista Voltaire, as do político e revolucionário francês Pierre Gaspard Chaumette, assim como do matemático Jacob Dupont.
Já do período do século XIX, discorreu sobre a filosofia do pai do Positivismo, Auguste Comte, e sobre o pessimismo de Friedrich Nietzsche, destacando, entretanto, o surgimento da Doutrina Espírita, resultado do ensino coletivo dos Espíritos Superiores e do trabalho meticuloso de codificação desse conhecimento pelo Professor Rivail, mais conhecido como Allan Kardec.
A respeito do século XX, recordou o surgimento do hippieismo, que exaltava o materialismo.
O estudo histórico do pensamento universal realizado pelo orador mostrou que a ideia e o sentimento de Deus sempre estiveram presentes nas sociedades de todo o mundo e de todos os tempos, como algo inato do ser humano, malgrado as tentativas de alguns pensadores e cientistas de os negar ou aniquilar.
Referindo-se ao trabalho e às descobertas de eminentes cientistas, como Sir William Crookes, Albert Einstein, Carl Gustav Jung, Charles Richet, e outros, demonstrou a excelência dos postulados espíritas  e a sua perfeita concordância com a Ciência. Segundo o orador, vivemos um momento histórico em que os nobres cientistas realizam um movimento de retorno à Deus, promovendo, mesmo sem que o saibam, uma nova aliança entre a Ciência e a Religião.
Em seguida, Divaldo apresentou a tese do Dr. Abraham Cressy Morrison, químico americano e presidente da Academia de Ciências de Nova Iorque, que descreve sete razões pelas quais um cientista acredita na existência de Deus: a lei de probabilidades, a vida, os instintos dos animais, os genes e cromossomos, a inteligência/razão, o equilíbrio do ecossistema e a imaginação.
Essa constatação do cientista americano estaria perfeitamente concorde com os ensinamentos espíritas, notadamente no que diz respeito ao conteúdo das perguntas e respostas de números 1 e 4 de O Livro dos Espíritos, no qual está afirmado que Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas, e que a prova de sua existência está neste axioma aplicado à Ciência: "todo efeito tem uma causa; todo efeito inteligente, tem uma causa inteligente".
Após narrar a comovente estória de Leland Standford Junior e de sua família, que deu origem à Instituição Standford, nos Estados Unidos, uma das mais reconhecidas universidade no mundo, Divaldo falou da proposta da Doutrina Espírita e dos benefícios proporcionados por ela em nossas vidas.
O Espiritismo, segundo afirmara Divaldo, leva-nos além da simples crença nos seus postulados básicos, porquanto ofecere-nos as provas da existência de Deus, da imortalidade da alma, da comunicabilidade dos Espíritos e da reencarnação, convidando a todos a cultivar a beleza da vida e a alegria de viver, por meio da adoção de um sentindo psicológico profundo para a existência e da transformação moral para melhor.
Como de hábito, a conferência foi concluída com o Poema da Gratidão, de autoria do Espírito Amélia Rodrigues.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Luismar Ornelas de Lima



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