quarta-feira, 19 de março de 2014

Registro. Divaldo Pereira Franco Pinhais, PR

16 de março de 2014
Na bela manhã de domingo, 16 de março, a XVI Conferencia Estadual Espírita encaminhou-se para o seu encerramento. A exemplo do sábado, Alberto Almeida, do Pará, apresentou, antecipando a apresentação de Divaldo Franco, o seu trabalho intitulado: E o quinto Evangelho? Alberto Almeida, nomeando diversos pesquisadores, estudiosos, filósofos, psiquiatras, psicólogos, entre outros, apresentou a saga humana em conhecer o homem, primeiramente voltado para o corpo, e mais tarde, por aquisição de conhecimento, as pesquisas foram dirigidas para o Espírito e suas manifestações.
Em síntese, o quinto Evangelho, na apresentação do competente orador, já foi escrito por alguns, outros o estão escrevendo, e muitos ainda o escreverão, segundo as ações no bem, na prática do amor, ensinada pelo Mestre Galileu.
Divaldo Franco, o Semeador de Estrelas, apresentou o tema Psicologia do Perdão. Com base em dados históricos, o orador consagrado discorreu sobre fatos que envolveram vítimas e algozes, que, decorrido algum tempo, voltaram a se encontrarem, agora estando os sicários debilitados, enfermos, às portas da desencarnação. Uma das vítimas, ao ouvir a súplica do perdão, manteve-se em profundo silêncio. Em outro episódio, a vítima dedicou-se de tal forma ao seu carrasco, que o reabilitou, devolvendo-lhe a saúde. Apesar de ter a possibilidade de vingar-se, perdoou-o, libertando-se para a vida plena.
Se fosse você uma dessas vítimas, perdoaria o seu algoz? Seria capaz de ter esse gesto de grandeza moral? Indagou Divaldo, aditando que perdoar não é esquecer, perdoar não é vingar-se, perdoar é não retalhar. Perdoar é o desafio que leva o ser humano a compreender que o algoz está doente, é o grande desafio desse momento. O perdão é a proposta psicoterapêutica que leva o homem a alcançar a plenitude. Perdoar é não aceitar o mal que nos fizeram. O nobre orador salientou a necessidade do auto-perdão, aceitando a realidade de que ainda somos criaturas frágeis.
A XVI Conferência Estadual Espírita foi encerrada pelo Presidente da FEP, Luiz Henrique da Silva que informou ser de quarenta mil o número de participantes. Nas considerações finais, Alberto Almeida reforçou a questão sobre o quinto Evangelho, exortando àqueles que ainda não o escreveu em suas vidas, que possa ser, então, um ponto, uma vírgula, porém posicionado em lugar certo no texto da vida.
Divaldo Franco veiculou, através de sua mediunidade, uma mensagem de Bezerra de Menezes, que entre outros estímulos, exortou-nos a avançarmos juntos, construindo a era de harmonia, pois que Espíritos mais elevados estão aportando em nosso Planeta, permitindo a todos nós formalizar um mundo melhor. Ide e amai, cantai sem temor o hino da caridade, disse o grande Benfeitor. O público comovido, e tocado em seus sentimentos, guardou profundo silêncio. Após as palavras proferidas pelo Presidente da FEP, declarando encerrada a XVI Conferência Estadual Espírita é que o público manifestou o seu agradecimento através de uma vibrante salva de palmas.
   Texto: Paulo Salerno
   Fotos: Jorge Moehlecke



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