segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Registro. Roteiro Divaldo Franco pela Espanha e Marrocos


28 E 29-11-2013

Branco sempre foi identificado como um sinônimo de pureza. Uma branca e prematura neve recebeu, em Madrid (Espanha), ontem, 28 de novembro, o Paulo de Tarso hodierno, Divaldo Pereira Franco. Incansável divulgador da doutrina de Jesus, já no dia seguinte, 29, começou uma turnê por terras espanholas após completar numerosas tarefas doutrinais na pátria do Evangelho, Brasil atual. Quem o acompanha nesta jornada é uma caravana de amigos do Centro Espírita de Reus, Espanha.
Sexta-feira, 29 de novembro, na capital espanhola estava frio, ensolarado e em sorridente panorama. Divaldo P. Franco, esplêndido e cheio de alegria, como lhe é natural, respondeu nos momentos que antecederam a sua conferência a três entrevistas agendadas: "A rosa dos ventos", de Onda Cero e "A noite mais linda", do Canal Sur, ambos os programas de grande audiência na rádio espanhola, e ao portal de internet "Disseminador do Mistério".
Cerca de 210 pessoas esperavam ansiosamente as palavras de Divaldo, no salão do Palácio do Hotel Tryp Ambassador.
Ele começou sua palestra narrando pormenorizadamente a história de Simon Wiesenthal, um austríaco que foi libertado do campo de concentração nazista. Nos momentos que antecederam a morte de um jovem ativista nas fileiras nazistas, este oferece uma confissão para Simon sobre seus crimes, implorando-lhe perdão. Com esta abordagem, Divaldo propôs uma pergunta para os assistentes: - Você seria capaz de perdoar? Assim, abriu o caminho para o tema central da sua magnífica conferência sobre perdão.
Ao abordar temas em que apresenta-nos os seres humanos com recursos de sensibilidade, mas, no entanto, ainda com dificuldades para deixar de lado os aspectos da ferocidade, Divaldo comenta a inevitável evolução antropossociopsicológica do ser humano, que é a causa pela qual o materialismo gradualmente vai sendo abandonado pela sociedade estabelecendo-se as pontes entre Ciência e religião. A aliança entre Ciência e religião é um dos pontos essenciais do Evangelho Segundo o Espiritismo, que uma vez mais demonstra como a notável Espiritualidade antecipa-se aos fatos comprovados dos dias atuais, que desde Pascal, com seu esprit de géométrie e de seu esprit de finesse, passando por Albert Einstein, a descoberta do gene de Deus, ou da atual pesquisa do CERN com o bóson de Higgs, indicam que essa aliança está sendo encaminhada.
Com grande habilidade, foram abordadas as questões da perda dos valores atuais, tais como o perdão, por motivo da presença de três razões incidentes: medo, ansiedade e solidão. 
Dessa forma, é necessário vivenciar o amor, começando a sermos solidários para não ficarmos imersos na solidão, e cumprir o que nos informa o ínclito Codificador da Doutrina Espírita: Fora da caridade não há salvação.
Terminando a conferência, de 70 minutos, apresentando uma Doutrina dos Espíritos otimista, que nos ensina a amar e perdoar e estando próximos das festividades do Natal, ensinou-nos a dar-nos e não tanto dar (coisas), maravilhosamente culminando com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, que levou a uma longa aclamação da plateia.
                       Texto: Xavier Llobet
                       Fotos: Manuel Sonyer

Madrid, Espanha



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