segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Registro. Divaldo Pereira Franco Marrocos

03-12-2013

O três de dezembro em Marrakech despertou sob um radiante Sol que convidava a um agradável passeio. Divaldo Franco, junto com seus acompanhantes, se dirigiu alegre ao ponto nevrálgico desta capital imperial, o coração da cidade, a zona mais concorrida e buliçosa, a Praça Jemaa El Fna, cuja tradução literal ao nosso idioma significa Assembleia dos Mortos.
Apesar do nome, é o local onde ressoam os tambores, onde os residentes cantam e encantam as serpentes, onde os cheiros, sons e cores se misturam em uma miscelânea, gerando uma atmosfera um tanto especial. Lá, em meio a essa atmosfera, Divaldo e seus amigos deteram-se por alguns instantes no ponto central da praça e, em círculo, fizeram uma oração em voz alta, direcionada ao Mestre Jesus, chegando a produzir um efeito como se todo aquele tumulto parasse por um momento para ouvir, enquanto era plantada uma pequena semente, aguardando germinar.
Depois de alguns momentos de um encantador passeio pelos arredores e a impregnação com sua atmosfera, o grupo voltou àquela Assembleia dos Mortos, na qual Divaldo ofereceu um item histórico extraordinário, sob o ponto de vista espiritual, desde a vinda de Jesus até o surgimento do Espiritismo, em 18 abril de 1857, surpreendendo a mente e os corações da sua comitiva e, com certeza, de muitos daqueles mortos...
Na parte da tarde, Divaldo, esse trabalhador incansável na obra do Senhor, se dispôs a psicografar, na privacidade de seu quarto, também realizando outras atividades doutrinárias particulares. Esse momento, o grupo utilizou para visitar um oásis de paz, beleza e silêncio, em meio à agitação da cidade, o Jardim Majorelle. Um ambiente que convidava à reflexão e no qual novamente, como no dia anterior, realizamos outro Culto do Evangelho, tendo a Espiritualidade ofertado-nos a abertura no item 7 do Capítulo XII, “Se alguém te bater na face direita, oferece também a outra”. Centralizaram-se as análises do texto, tanto particularmente como de maneira geral, referindo-se esta última aos conflitos religiosos que ocorrem e se repetem ao longo da História. Momentos, que também foram utilizados ​​por uma freira religiosa católica, do Plano Espiritual, para oferecer seu depoimento e participar do Evangelho, indicando que em sua reencarnação transferiu-se a estas terras a fim de curar suas feridas físicas, feridas que em pretéritas existências ocasionou “em nome da religião".
De volta ao hotel, Divaldo esperava-nos, sorridente, como se fora um pai, reunindo o grupo para a continuidade do trabalho em conjunto, que iniciou-se com 8 orações, pronunciadas em 8 idiomas diferentes: catalão, alemão, português, holandês, italiano, francês, inglês e espanhol. Em seguida, a pedido da Benfeitora Joanna de Ângelis, narrou, com fervor e energia, a Parábola do Moço Rico, com grande quantidade de detalhes que os ali presentes quase poderiam contemplar, em forma de quadros vivos, cada momento da fantástica narração. Assim, encaminhou o estudo para uma reflexão da questão sobre a renúncia das fortunas, que ainda "possuem" a criatura humana, que não deve esperar o amanhã para desapossar-se.
Após o período das perguntas pertinentes, esplendidamente respondidas por Divaldo, ele realizou com o grupo uma Visualização Terapêutica, por meio da qual todos os presentes, em ambos os lados da vida, saíram totalmente renovados.

               Texto: Xavier Llobet
               Fotos: Manuel Sonyer
              Tradução ao português: Delcio Carvalho

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Nenhum comentário:

Postar um comentário