segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Registro. Roteiro de Divaldo Pereira Franco Espanha e Marrocos

Barcelona, 30 de novembro de 2013.
           Às oito horas da manhã do dia 30 de novembro, Divaldo P. Franco empreendeu sua viagem de carro desde Madrid rumo a Barcelona, em um trajeto de seis horas, aproximadamente.
          Em um dia radiante e com uma temperatura algo mais amena, graças à suavidade do mar Mediterrâneo, o Apóstolo do Espiritismo chegou em torno das 14:00h ao hotel Silken Ramblas, da Cidade Condal (outra denominação de Barcelona).
          Ali, foi recebido por seus amigos do Centro Barcelonês de Cultura Espírita (CBCE) que o acompanharam, juntamente com os do Centro Espírita Manuel y Divaldo (CEMYD), em um agradável almoço.
         Às 19:30h teve começo o ato de apresentação, no Salão Liceu do mencionado hotel, não sem antes efetuar-se uma emotiva recordação, por parte do CBCE, à figura de Nilson de Souza Pereira, tio Nilson. Na sequência, foi preparado para Divaldo uma pequena surpresa: em comemoração ao 50º aniversario do primeiro livro psicografado — Messe de Amor (Joanna de Ângelis) — que se celebrará no próximo dia 5 de maio de 2014, Manuel Sonyer, do CEMYD, apresentou esta formosa obra traduzida pela primeira vez ao idioma catalão, com o título Messes d’Amor.
Divaldo, sumamente emocionado e agradecido pelos atos prévios, iniciou sua conferência com o tema A Psicologia do Perdão, sob o atento olhar de 205 pessoas que abarrotaram a sala, algumas de pé, mencionando a questão 742 do Livro dos Espíritos, onde a notável Espiritualidade informou a Allan Kardec que a predominância da natureza animal na criatura humana é a causa da existência da guerra, desenvolvendo, com esse ponto de partida, o conceito evolutivo do ser humano, o que leva a que, paralelamente, ajamos abandonado a Teoria Geocêntrica do Universo para chegar a um conceito heliocêntrico, com todas as implicações resultantes, até chegar na atualidade a um conceito científico da criação de um Universo causal e inteligente, abandonando a criação do mesmo ao acaso, assim desenvolvendo as questões primeira e seguintes do Livro dos Espíritos.
        Divaldo informou que entre os anos de 1915 e 1917, a Turquia levantou-se contra seu vizinho povo armênio, quando um milhão e meio de armênios foram exterminados. A partir daí, iniciou a narrativa da história de uma moça armênia cuja irmã foi assassinada naquele massacre, e ela mesma maltratada. Não obstante, ela teve a possibilidade de estudar enfermagem, para depois reencontrar-se, como enfermeira, em um hospital, com o turco que ocasionou essas atrocidades a ela e sua família, mas que a sua condição de cristã levou-a a realizar as curas do seu agressor.
        Com essa ideia, o notável orador perguntou à plateia: – Seria você capaz de perdoar?, iniciando assim o núcleo central da sua excelsa dissertação, discorrendo sobre a diferença entre o perdão teológico e o perdão psicológico, para concluir na determinação do verdadeiro sentido existencial da vida humana, que está na imortalidade da alma.
        Ao final de sua palestra, um emotivo Divaldo reportou-se de forma especial a Nilson de Souza Pereira, dedicando-lhe essa conferência, enfatizando o grande labor por ele efetuado na Mansão do Caminho, figura imprescindível e plenamente dedicada ao trabalho doutrinário.
       As palavras de recordação, que não saíam somente da sua boca, mas de seu coração, tocavam a alma dos ali presentes, chegando a emocionar a todos. Visivelmente, ele também emocionado, encerrou o ato com um convite ao perdão, expressamente o perdão antes da desencarnação dos nossos irmãos, para não sofrermos nenhum tipo de remorso.
       Assim, conseguiu arrancar um forte aplauso, que se demorou por certo tempo, iniciando-se, na sequência, o espaço para perguntas, as quais foram amplamente respondidas, num total de sete questões. 

Texto: Xavier Llobet      Fotos: Manuel Sonyer


(Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)



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