segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco em Catanduva, SP

19-11-2016.

“É fundamental, à criatura humana, em sua vilegiatura carnal, encontrar o sentido existencial. A perda desse objetivo condu-la ao desespero ou à indiferença por tudo quanto lhe acontece, empurrando-a pela via da morte emocional, sem que tenha estímulos para as lutas que se apresentam, convidando-a ao crescimento e à felicidade”Joanna de Ângelis

O Clube de Tênis  Catanduva foi o local escolhido pelo Núcleo Educacional Joanna de Ângelis para acomodar cerca de 1.500 pessoas que ali compareceram para participarem da conferência de Divaldo Franco na noite de 19 de novembro de 2016.
Divaldo Franco inicia a conferência abordando – de maneira muito clara e elucidativa – o grande paradoxo da criatura humana nos dias atuais.
De um lado os grande avanços da Ciência e da Tecnologia que desnudou as estruturas sub atômicas e invadiu o Cosmo perscrutando e desvelando seus maiores segredos.
Essa mesma Ciência nos permitiu alongar a expectativa de vida que, em pouco mais de 20 séculos, ampliou a idade média dos humanos de 35 para os atuais 78 anos, mediante a erradicação de moléstias que no passado recente dizimaram populações inteiras.
A tecnologia, em suas múltiplas especialidades, gerou grande conforto solucionando problemas e dificuldades que exauriram a humanidade por muito tempo. A comunicação em tempo real entre, praticamente, todas as regiões do globo terrestre, encurtam distâncias e aproximam pessoas.
Mas, por outro lado, nunca foi tão presente e eloquente o desencanto das criaturas como se observa no presente momento. Acompanhando o crescimento acelerado do PIB da economia da maioria dos países, segue igualmente junto a taxa de suicídios. A Organização Mundial da Saúde divulgou recentemente que, em alguma parte do mundo, uma pessoa morre pelo suicídio a cada 4 segundos. Por ano, em todo o mundo, mais de 850.000 pessoas fugiram da vida pelo suicídio. Mais do que o dobro do daqueles vitimados pelas guerras, revolução e violência armada.
Projeções tenebrosas nos informam que por volta de 2025 que o suicídio será a primeira causa de morte – impulsionada pela depressão causa primária.
Diante desse paradoxo nós nos perguntamos: Por quê?
Com uma pequena pausa, Divaldo possibilita aos presentes a chance de refletirem na importante questão. E rompendo o silêncio que se fez natural, ele nos apresenta o diagnóstico para essa situação.
A criatura humana perdeu o sentido existencial da vida.
A eleição do comportamento hedonista – ganhar dinheiro para comprar e gozar o prazer de ter – nos faz adotar metas transitórias, efêmeras e imediatistas fomentando o sexismo, o individualismo e o consumismo.
Viktor E. Frankl, autor do livro Em Busca de Sentido e sobrevivente dos campos de extermínios nazista, afirmava: “Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano, é trabalhar por algo além de si mesmo. A vida para ser digna tem que ter um objetivo”.
A criatura humana – que não se conhece – confunde com muita facilidade Felicidade e Prazer. Divaldo, então - fazendo parecer fácil uma coisa tão complexa – apresenta  os conceitos Junguianos de Felicidade (emoção) e Prazer (sensação).
Conforme Jung a Felicidade é o estado interior que flui do Self (aquilo que somos, o nosso eu) para o Ego (aquilo que aparentamos; a máscara da persona). Já o Prazer promana dos Instintos e flui do Ego para o Self.
Nesse mecanismo nos desorientamos e confundimos EMOÇÕES (produzidas a partir dos nossos sentimentos) com SENSAÇÕES. (produzidas a partir dos estímulos sensoriais físicos) e nessa confusão priorizamos o Prazer em detrimento à Felicidade e passamos a buscar o comportamento hedonista (sexismo, individualismo e consumismo) anteriormente abordada.
O resultado é o vazio existencial.
Uma vez mais Divaldo faz uma pausa e a eloquência do silencio revela que os presentes assimilaram e compreenderam o Diagnóstico dos sofrimentos humanos da atualidade.
Divaldo, agora, apresenta-nos a medicação que vem nos auxiliar a substituir o vazio existencial pela solidariedade.
A Doutrina Espírita – nos seus aspectos religiosos, filosóficos e científicos - é capaz de preencher esse vazio existencial, por nos oferecer metas que concorrem para o real sentido da vida: a evolução intelecto-moral. A de sermos hoje, melhores do que ontem e amanhã melhores do que hoje.
E Divaldo finalizando nos convida a riscarmos de nossas vidas o pessimismo dos dias atuais proporcionado pelo despautério, cinismo e desvario de alguns.
A vida vale a pena ser vivida. A Felicidade é sim, possível desde que o ser humano logre aprender a ser feliz de acordo com as circunstâncias, incorporando e vivendo a certeza da transitoriedade do seu corpo físico e da sua eternidade espiritual.
E no ápice da apresentação Divaldo aponta para a multidão e afirma: “Se olharmos nossa vida, com certeza teremos tido mais momentos de felicidades do que de desdita”. E num transporte de emoções indescritíveis encerra a conferência com o Poema da Gratidão testemunhando de maneira inequívoca o quanto temos a agradecer à Divindade pelas benesses que Dela temos recebido.
De alma renovada e com os corações alimentando novas esperanças a multidão vai se retirando. Lentamente.
Diagnóstico apresentado.
Medicação receitada.
Agora nos compete – e somente a nós - fazer uso do remédio.
Nunca ficou tão clara a mensagem e o alerta de Jesus: “Onde estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração”. (Mateus 6:21)
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro





(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO EN CATANDUVA, SAN PABLO - 19-11-2016.

    Es fundamental que la criatura humana, durante la temporada dentro de la envoltura de carne, encuentre el sentido de su existencia. La pérdida de ese objetivo la conduce a la desesperación, o a la indiferencia hacia todo lo que le acontece, y la empuja hacia la vía de la muerte emocional, por carecer de estímulos para las luchas que se le presentan, que la invitan al crecimiento y a la felicidad. - Joanna de Ângelis

    El Club de Tenis Catanduva fue el lugar elegido por el Núcleo Educacional Joanna de Ângelis para dar ubicación a cerca de 1.500 personas, que concurrieron para participar de la conferencia de Divaldo Franco, en la noche del 19 de noviembre de 2016.
    Divaldo Franco da comienzo a la conferencia aludiendo –de manera muy clara y explicativa– a la gran paradoja de la criatura humana, en los días actuales.
    Por un lado se hallan los grandes avances de la Ciencia, y también de la Tecnología, que develó las estructuras subatómicas e invadió el Cosmos, descifrando sus mayores secretos.
    Esa misma Ciencia nos ha permitido prolongar la expectativa de vida que, en poco más de 20 siglos, amplió la edad promedio de los humanos, de 35 a los actuales 78 años, mediante la erradicación de enfermedades, que en el pasado reciente diezmaron a poblaciones enteras.
    La tecnología, en sus múltiples especialidades, generó un importante confort, al dar solución a problemas y dificultades que fueron motivo de aniquilación de la humanidad, durante mucho tiempo. La comunicación en tiempo real entre, prácticamente, todas las regiones del globo terrestre, acortan las distancias y aproximan a las personas.
    No obstante, por otro lado, nunca ha sido tan presente, ni tan elocuante la desilusión de las criaturas, como se observa en el momento presente. Acompañando el crecimiento acelerado del PBI -relativo a la economía de la mayoría de los países-, está, también, la cantidad de suicidios. La Organización Mundial de la Salud ha difundido recientemente que, en algún lugar del mundo, una persona muere por suicidio cada cuatro segundos. Por año, en todo el mundo, más de 850.000 personas han escapado de la vida a través del suicidio. Es decir, más del doble de quienes han sido víctimas de las guerras, de alguna revolución y de violencia a través de armas.
    Pronósticos tenebrosos nos informan que para el año 2025, el suicidio será la primera causa de muerte –impulsada por la depresión como causa primera.
    Ante esa paradoja nos preguntamos: ¿Por qué?
    Mediante una breve pausa, Divaldo da lugar a que los presentes  reflexionen sobre tan importante cuestión. Y, luego, rompe el silencio que se produjo espontáneamente, para presentar el diagnóstico correspondiente a esa situación.
La criatura humana ha perdido el sentido existencial de la vida.
    La elección del comportamiento hedonista –ganar dinero para comprar, y gozar el placer de tener– nos hace adoptar metas transitorias, efímeras e inmediatistas, fomentando el sexismo, el individualismo y el consumismo.
    Viktor E. Frankl, autor del libro En busca de sentido, y sobreviviente de los campos de exterminio nazi, afirmaba: Si percibimos que la vida realmente tiene un sentido, percibimos también que somos útiles los unos a los otros. Ser un ser humano, es trabajar por algo que está más allá de uno mismo. La vida, para ser digna, debe tener un objetivo.
    La criatura humana –que no se conoce– confunde con mucha facilidad Felicidad con Placer. Divaldo, entonces, haciendo que parezca fácil algo tan complejo, menciona los conceptos Junguianos de felicidad (emoción) y placer (sensación).
    De conformidad con Jung, la Felicidad es el estado interior que fluye del Self (aquello que somos, nuestro yo) hacia el Ego (aquello que aparentamos; la máscara de la persona). Por cierto, el placer deriva de los instintos y fluye del Ego hacia el Self.
    En cuanto a ese mecanismo, nos desorientamos y confundimos EMOCIONES (producidas a partir de nuestros sentimientos) con SENSACIONES (producidas a partir de los estímulos sensoriales físicos) y en esa confusón priorizamos el Placer en detrimento de la Felicidad, y comenzamos a buscar el comportamiento hedonista (sexismo, individualismo y consumismo) al que anteriormente hemos aludido.
    El resultado es el vacío existencial.
    Una vez más Divaldo hace una pausa, y la elocuencia del silencio revela que los presentes han asimilado y comprendido el diagnóstico de los sufrimientos humanos en la actualidad.
    Divaldo, entonces, nos presenta la medicación que viene a auxiliarnos, para sustituir el vacío existencial por la solidaridad.
    La Doctrina Espírita –en sus aspectos: religioso, filosófico y científico- es capaz de llenar ese vacío existencial, porque nos ofrece metas que confluyen hacia el verdadero sentido de la vida: la evolución intelecto-moral. El sentido de que seamos hoy, mejores que ayer, y mañana mejores que hoy.
    Para concluir, Divaldo nos invita a que expulsemos de nuestras vidas el pesimismo de los días actuales, aportado por el despropósito, el cinismo y el desvarío de algunos.
    La vida merece ser vivida. La felicidad es, en efecto, posible a partir de que el ser humano logre aprender a ser feliz, de acuerdo con las circunstancias, incorporando y experimentando la certeza de la transitoriedad de su cuerpo físico, y de su eternidad espiritual.
    Para culminar la presentación, Divaldo apunta hacia la multitud y afirma: Si analizáramos nuestra vida, con certeza hallaremos que hemos tenido más momentos de felicidad que de desdicha. Y en un transporte de emociones indescriptibles concluye la conferencia con el Poema de la Gratitud dando testimonio de modo inequívoco, de cuánto tenemos que agradecer a la Divinidad por las bendiciones que de ella hemos recibido.
    Con el alma renovada y con los corazones alimentando nuevas esperanzas, la multitud se va retirando. Lentamente.
    Diagnóstico presentado.
    Medicación recetada.
    Ahora nos compete –solamente a nosotros- hacer uso del remedio.
    Nunca quedó tan en claro el mensaje y la advertencia de Jesús:    Donde esté tu tesoro, allí también estará tu corazón. (Mateo, 6:21)

Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])


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