quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Registro. Divaldo Franco-Seminário em Araras, SP

20 de novembro de 2016

“A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não da situação material em que ele vive”. Allan Kardec 
Foi na Sede Social do Clube da Saudade na cidade de Araras – SP, que o Presidente Voluntário da Clínica Sayão, Sr. Ismael Biaggi, escolheu para receber Divaldo Franco e a um público de 1.400 pessoas para participar do seminário de quase 3 (três) horas sobre o tema “A Felicidade é Possível”.
Assumindo a tribuna Divaldo cita o pensamento humanista: “As pessoas foram criadas para serem amadas e as coisas foram feitas para serem usadas. A razão pela qual o mundo está um caos é porque as coisas estão sendo amadas e pessoas estão sendo usadas”.
Em seguida Divaldo Franco cita o pensamento do psicólogo existencialista norte americano Rollo Reece May, (1909 —1994) que afirma ter a sociedade elegida como parâmetros para a felicidade:
Individualismo: Doutrina moral  e social cujo conceito é o de valoriza a autonomia individual na busca da liberdade e satisfação das inclinações naturais e que se traduz na liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou às pessoas
Sexualismo: Comportamento ligado à sociedade mercantilista e consumista, na qual o ato sexual é priorizado e banalizado, desvirtuando sua razão natural.
ConsumismoCompulsão e modo de vida que leva o indivíduo a consumir de forma ilimitada bens, mercadorias e/ou serviços, em geral supérfluos, em razão do seu significado simbólico (prazer, sucesso, felicidade).
O Individualismo produz como uma das consequências o medo de amar uma vez que AMAR significa “aprisionar-se” conflitando com o conceito individualista de liberdade, mas que na realidade não passa de libertinagem.
Para melhor ilustrar o pensamento Divaldo Franco recorre à obra do escritor norte-americano Arthur Miller chamada “A Morte do Caixeiro Viajante” .
Nessa obra – uma crítica aos valores materialistas - o autor narra a história de Willy Loman um caixeiro-viajante, pai de família, que busca realizar o caminho percorrido por várias pessoas que, começando do nada, lograram obter riqueza, destaque social, fama, poder.
O sonho (ilusão) do personagem transforma-se em pesadelo, quando sua estratégia falha – após anos de muito sucesso – e ele se vê (na meia idade) fracassado e desempregado. Outro fator a angustiar o protagonista da história é o fato de que  seu fracasso não mais lhe permitirá dar aos seus filhos um futuro promissor como ele havia planejado.
Com sentimento de culpa, pelo destino de seus filhos e pela situação econômica em que vive, Willy busca o suicídio como meio de sua “purificação”.
Dando uma ligeira pausa para que os presentes assimilassem o impacto da narrativa, Divaldo retorna resumindo as conclusões.
O individualismo e seus comparsas – o egoísmo, a indiferença, a ausência dos sentimentos nobres da amizade e do amor – geram as tragédias humanas e sociais dos dias atuais.
Em seguida Divaldo formula uma questão: Quando foi que a criatura humana começou a pensar? E para respondê-la Divaldo recorre ao psicólogo norte-americano John Broadus Watson (1878 —1958) pesquisador do comportamento humano com ênfase nos fatos objetivos (estímulos e reações) que apresenta o processo antropo-psicológico da criatura humana que inicia sua viagem com a manifestação do Instinto desdobrado em suas 3(três) abrangências: O Instinto de Reprodução; O instinto de Alimentação e o instinto de Repouso.
Logo mais o homem primitivo passa a observar as forças da Natureza agindo à sua volta, e desenvolve sua primeira emoção: O Medo que o capacita fisiologicamente para enfrentar ou fugir das situações perigosas.
A partir do medo surgem, então, a ira, a cólera, o ódio e o desejo de vingança.
O Doutor e professor Emilio Mira y Lopez (1896-1964) apresenta-nos o desenvolvimento do pensamento humano:
Pensamento Arcaico Fase na qual a criatura foca suas prioridades nas suas necessidades básicas (alimento, abrigo e reprodução).
Pensamento Egocêntrico Onde prevalece a individualização e onde tudo é meu e tudo que me pertence é melhor mais bonito, mais importante.
Pensamento Racional  Fase na qual se busca o apoio da convivência gregária (em grupo)
Pensamento Cósmico Fase na qual prevalecem os sentimentos nobres que culminaram no desenvolvimento do sentimento sublime do amor.
Amar, então, é uma meta que devemos perseguir em nossa existência.
Com o objetivo de ilustrar a solidariedade como caminho que nos leva ao amor, Divaldo nos narra a história do médico e escritor escocês Archibald Joseph Cronin (1896 —1981) conhecida como o Anjo da Noite.
Vítima do cansaço e esgotamento físico uma jovem enfermeira acaba dormindo no seu posto e em decorrência uma criança sob seus cuidados acaba morrendo.
O médico expulsa-a do hospital e ameaça denunciá-la, o que acaba não fazendo.
Anos mais tarde, agora, lendo o jornal londrino ele toma conhecimento de uma senhora conhecida pela abnegação e sacrifício que dedica aos órfãos da guerra de uma pequena cidade. Seu empenho é tão grande que ela jamais dormia cuidando das crianças traumatizadas e doentes.
Ela dedica ao médico que lhe havia perdoado a negligência do passado todo reconhecimento e amor pela nova oportunidade.
Após o intervalo Divaldo retoma ao tema do seminário, abordando as narrativas da escritora norte-americana Ruth Stout (1884 – 1980) que relata suas próprias experiências existenciais buscando auxiliar os jovens na busca de um propósito na vida  e aborda a lição inesquecível que recebeu na infância sobre as 2 (duas) janelas existentes na vida de todos nós, aquela que se abre para a tristeza e o sofrimento e uma outra que nos permite identificar  a alegria e a beleza da vida.
Com essa história tocante Divaldo deixa claro que diante das experiências de aflição, dor e sofrimento devemos nos lembrar de que há uma outra janela – a da alegria – que devemos buscar.
Mas a recíproca é também verdadeira e assim, todas as vezes que estivermos debruçados sobre a janela da alegria, devemos nos recordar que muitos de nossos irmãos encontram-se no sofrimento e tristeza e nos cabendo o dever de nos  deslocar na direção deles para lhes oferecer a nossa solidariedade e o nosso carinho.
Com a emoção dominando os corações dos atentos ouvintes, Divaldo inicia a abordagem sobre o real sentido da vida enfatizando a felicidade citando o pensamento de Vicente de Carvalho: “A felicidade está onde nós a pomos, mas nós nunca a pomos onde nós estamos”.
A psicóloga e antropóloga norte-americana Susan Andrews em o livro “A Ciência de Ser Feliz”define a felicidade como sendo a combinação entre o grau e a frequência das emoções positivas, o nível médio de satisfação que a criatura obtém durante um longo período e ausência de sentimentos negativos (tristeza, mágoa, ressentimento e raiva).
A tristeza somatiza-se em Angústia. A angústia leva à Perda do Sentido existencial, que por sua vez gera a Perda de Afetividade que vai levar à Depressão.
A depressão gera o Vazio Existencial que leva, por final, ao desejo de morrer.
Não se trata de que desejamos a morte. Na realidade aspiramos a “libertação” da terrível Angústia e do Nada Interior.
Os modernos psiquiatras e psicólogos indicam a AÇÃO para evitar a tristeza e a angústia, evitando a mente vazia, mediante atividade física.
Evite o ressentimento mediante a aplicação do perdão àqueles que nos infelicitaram.
A seguir Divaldo desmistifica as ilusões daquilo que consideramos Felicidade o chamado “canto das sereias”
primeira grande ilusão: A felicidade é proporcionada pela riqueza material.
Divaldo desmitifica que o dinheiro proporciona felicidade utilizando indicadores estatísticos socioeconômicos americanos:
Entre as décadas de 1950 a 1990 o PIB – a soma de todas as riquezas da sociedade -  americano multiplicou-se três vezes, mas ocorre um suicídio a cada 15 minutos e vem crescendo à taxas de 2% ao ano. Sem mencionar as tentativas frustradas que ocorrem a cada dois minutos
segunda grande ilusão é: A felicidade é proporcionada pela juventude.
A felicidade é de qualquer época e não fica limitada a uma faixa etária exclusiva e que jovem somos todos nós quando podemos olhar para trás sem constrangimentos de nosso passado por termos vividos retamente, pois quando temos algo de que nos envergonhamos, perdemos a juventude.
Como a visão na juventude é, invariavelmente, desvirtuada, pelos fatores peculiares dessa idade (a imaturidade psicológica, a facilidade de se deslumbrar) o sentido da vida mostra-se sob a aparência que não corresponde à realidade. Só, posteriormente, quando a maturidade oferecida pela velhice envolvem nossas emoções é que adquirimos o conhecimento real do sentido da vida.
Citando, ainda, a psicóloga Susan Andrews as pessoas em torno dos 50 anos são as que se consideram mais felizes.
terceira ilusão: A Felicidade é proporcionada pelo sucesso.
Fosse isso verdade os artistas, esportistas, executivos e todos aqueles que obtiveram sucesso em suas trajetórias amados ou invejados pelas multidões não cometeriam suicídio.
Sucesso nos dá alegria pois nos proporciona o prazer por atender ao nosso narcisismo, mas deixa um tremendo vazio quando, um dia, se acaba nos envolvendo na solidão e no desenvolvimento do vazio existencial.
“O maior perigo para a maioria de nós não está em definir o nosso objetivo muito alto e ficarmos aquém, está na definição do nosso objetivo muito baixo, e alcançarmos a meta.”Citou Michelangelo Buonarroti.
quarta grande ilusão: Felicidade é igual a prazer.
“A visão hedonista sobre a existência humana tem levado multidões às alucinações do prazer, numa interpretação totalmente equivocada sobre a realidade do ser”. Ensina-nos Joanna de Ângelis em o livro Triunfo Pessoal (LEAL)
O ser humano deve aprender a ser feliz de acordo com as circunstâncias, incorporando e vivendo a certeza da transitoriedade do seu corpo físico e da sua eternidade espiritual.
Concluindo o seminário Divaldo estendeu a todos o convite que lhe foi formulado por Joanna de Ângelis de que devemos abrir o carinho das nossas emoções e sentimentos ao nosso próximo buscando aqueles que são “invisíveis” na sociedade, os esquecidos e marginalizados, contribuindo para torná-los dignos e socialmente visíveis.
Nesse sentido, Divaldo narra suas experiências pessoais quando foi procurado por um espírito desencarnado pelo suicídio e que teve seus sofrimentos mitigados pelas preces que Divaldo havia feito por 10 anos em favor desse desconhecido e invisível a todos. Narrou-no, ainda que, convidado por Joanna de Ângelis, abraçou um simples garçom e ao estabelecer diálogo com ele, veio a descobrir que o abraço recebido o fez abandonar a decisão de cometer suicídio, posto que experimentava a injunção do câncer.
Emocionados – e felizes - lentamente todos foram se retirando com os ensinamentos de Jesus ainda repercutindo na acústica da alma, convidando-nos a todos a sermos felizes, sendo instrumento da felicidade.
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO - SEMINARIO EN ARARAS EL 20 DE NOVIEMBRE DE 2016.

    La felicidad depende de las cualidades inherentes al individuo y no de la situación material en que él vive. Allan Kardec 
    La sede social del Clube da Saudade en la ciudad de Araras, San Pablo, fue elegida por el Presidente Voluntario de la Clínica Sayão, Sr. Ismael Biaggi, para recibir a Divaldo Franco y a un público compuesto por 1.400 personas, para que participaran del seminario de casi 3 (tres) horas de duración, sobre el tema La felicidad es posible.
    Instalado en la tribuna, Divaldo cita el pensamiento humanista: Las personas fueron creadas para ser amadas, y las cosas fueron hechas para que sean usadas. La razón por la cual el mundo está en un caos, es porque las cosas están siendo amadas, y las personas están siendo usadas.
    A continuación, Divaldo Franco cita el pensamiento del psicólogo existencialista norteamericano Rollo Reece May (1909-1994), quien afirma que la sociedad ha elegido como parámetros para la felicidad, los siguientes:
Individualismo: Doctrina moral  y social cuyo concepto valoriza la autonomía individual, en busca de la libertad y la satisfacción de las tendencias naturales, que se traduce en la libertad del individuo frente a un grupo, a la sociedad o a otras personas.
Sexualismo: Comportamiento vinculado a la sociedad mercantilista y consumista, en el cual el acto sexual es priorizado y banalizado, desvirtuando su motivación natural.
ConsumismoCompulsión y modo de vida que conduce al individuo a que consuma bienes, mercaderías y/o servicios en forma ilimitada -en general superfluos- según su significado simbólico (placer, éxito, felicidad).
    El individualismo produce -como una de sus consecuencias- el miedo de amar, dado que AMAR significa convertirse en prisionero, en oposición al concepto individualista de libertad, que en la realidad no es otra cosa que libertinaje.
    Para mejor ilustrar ese pensamiento, Divaldo Franco recurre a la obra del escritor norteamericano Arthur Miller, denominada La muerte de un viajante.
    En esa obra –una crítica a los valores materialistas- el autor narra la historia de Willy Loman, un empleado de comercio, viajante, padre de familia, que intenta realizar el camino recorrido por algunas personas que, comenzando de la nada, lograron obtener riqueza, destaque social, fama, poder.
    El sueño (la ilusión) del personaje se transforma en una pesadilla, cuando su estrategia fracasa –al cabo de varios años de mucho éxito– y él se ve con mediana edad, fracasado y desempleado. Otro factor que angustia al protagonista de la historia, es el hecho de que su fracaso no le permitirá dar a sus hijos un futuro promisorio, como él había planeado.
    Con sentimiento de culpa, por el destino de sus hijos y por la situación económica en que vive, Willy busca el suicidio como un medio para su purificación.
    Luego de una breve pausa para que los presentes asimilaran el impacto producido por la narración, Divaldo retorna y resume las conclusiones.
    El individualismo y sus secuaces –el egoísmo, la indiferencia, la ausencia de los sentimientos dignos, como la amistad y el amor– generan las tragedias humanas y sociales de estos días.
    A continuación, Divaldo plantea una pregunta: ¿Cuándo fue que la criatura humana comenzó a pensar? Para responderla, Divaldo recurre al psicólogo norteamericano John Broadus Watson (1878-1958), investigador de la conducta humana, con énfasis en las fases objetivas (estímulos y reacciones) que presenta el proceso antropopsicológico de la criatura humana, que inicia su viaje con la manifestación del instinto, desdoblado en sus tres aspectos: El instinto de reproducción; el instinto de alimentación y el instinto de reposo.
    Seguidamente, el hombre primitivo comienza a observar las potencias de la Naturaleza, que se manifiestan alrededor suyo, y desarrolla su primera emoción: el miedo, que lo capacita fisiológicamente para enfrentar o huir de las situaciones peligrosas.
    A partir del miedo surgen, entonces, la ira, la cólera, el odio y el deseo de venganza.
    El Doctor y profesor Emilio Mira y Lopez (1896-1964) nos presenta el desarrollo del pensamiento humano:
Pensamiento Arcaico: fase en la cual la criatura enfoca sus prioridades en sus necesidades básicas (alimento, abrigo y reproducción).
Pensamiento Egocéntrico: Donde prevalece la individuación, y todo lo que es mío y todo lo que me pertenece es mejor, más bonito, más importante.
Pensamiento Racional:  Fase en la cual se busca el apoyo de la convivencia gregaria (en grupo).
Pensamiento Cósmico: Fase en la cual prevalecen los sentimientos dignos, que culminarán en el desarrollo del sentimiento sublime del amor.
    Amar es, pues, una meta que debemos perseguir en nuestra existencia.
    Con el objetivo de ilustrar la solidaridad como un camino que nos conduce al amor, Divaldo nos relata la novela del médico y escritor escocés Archibald Joseph Cronin (1896-1981), conocida como el Ángel de la Noche.
    Víctima del cansancio y del agotamiento físico, una joven enfermera acaba por quedarse dormida en su puesto, y como consecuencia, una criatura que estaba a su cuidado, muere.
    El médico la expulsa del hospital y la amenaza con denunciarla, lo que finalmente no hace.
    Años más tarde, al leer el periódico londinense, toma conocimiento de la existencia -en una pequeña ciudad- de una señora que se destaca por la abnegación y el sacrificio, que dedica a los huérfanos de la guerra de una pequeña ciudad. Su empeño era tan grande que ella jamás dormía, mientras tenía a su cuidado niños traumatizados y enfermos.
    Ella dedica, además, al médico que había perdonado su negligencia del pasado, pleno reconocimiento y amor, por la nueva oportunidad.
    Después del intervalo, Divaldo retoma el tema del seminario, y aborda las narraciones de la escritora norteamericana Ruth Stout (1884 – 1980), quien relata experiencias de su propia vida, al proponerse auxiliar a los jóvenes, en busca de un propósito para la existencia, y aborda una lección inolvidable que recibió en su infancia, relativa a las 2 (dos) ventanas que existen en la vida de todos: la que se abre hacia la tristeza y el sufrimiento, y otra, que nos permite identificar la alegría y la belleza de la vida.
    Con ese relato emocionante, Divaldo deja en claro que ante las experiencias afligentes, ante el dolor y el sufrimiento, debemos tener presente que hay otra ventana –la de la alegría– a la cual debemos buscar.
    Pero la acción recíproca es también valedera, y así, cada vez que estemos asomados a la ventana de la alegría, debemos recordar que muchos de nuestros hermanos se encuentran en medio del sufrimiento y de la tristeza, y que nos cabe el deber de acercarnos a ellos, para ofrecerles nuestra solidaridad y nuestro cariño.
    La emoción dominaba los corazones de los atentos oyentes, cuando Divaldo da comienzo al enfoque acerca del verdadero sentido de la vida, enfatizando la felicidad, y cita el pensamiento de Vicente de Carvalho: La felicidad está donde nosotros la ponemos, pero nunca la ponemos donde nosotros estamos.
    La psicóloga y antropóloga norteamericana Susan Andrews, en el libro La ciencia de ser feliz, define la felicidad como la combinación entre el grado y la frecuencia de las emociones positivas, el nivel medio de satisfacción que la criatura obtiene durante un largo período, y la ausencia de sentimientos negativos (tales como tristeza, angustia, resentimiento y rabia).
    La tristeza se somatiza en angustia. La angustia conduce a la pérdida del sentido existencial, que a su vez genera la pérdida de la afectividad, lo que conducirá a la depresión.
    La depresión genera el vacío existencial, que lleva, finalmente, al deseo de morir.
    No se trata de que deseemos la muerte. En realidad, aspiramos a la liberación de la terrible angustia y de la nada interior.
    Los modernos psiquiatras y psicólogos recomiendan la ACCIÓN para alejar la tristeza y la angustia, de modo de evitar la mente vacía, mediante la actividad física.
    Evitemos el resentimiento, mediante la aplicación del perdón a aquellos que nos ocasionaron desdicha.
    Seguidamente, Divaldo nos desengaña acerca de las ilusiones relativas a aquello que consideramos felicidad, o también denominado canto de las sirenas.
    La primera gran ilusión: La felicidad es proporcionada por la riqueza material..
    Divaldo nos desengaña en cuanto a la suposición de que el dinero proporciona felicidad. Aporta, seguidamente, resultados de estadísticas socioeconómicas norteamericanas, tales como las siguientes:
    Entre las décadas de 1950 y 1990, el PBI norteamericano –la suma de todas las riquezas de la sociedad - se multiplicó tres veces, pero se produce un suicidio cada 15 minutos, y van creciendo los porcentajes un 2% por año, sin mencionar los intentos frustrados que se producen cada 2 (dos) minutos.
    La segunda gran ilusión: La felicidad es proporcionada por la juventud.
    La felicidad es de todas las épocas, y no está limitada a una faja etaria exclusiva;  jóvenes somos todos nosotros cuando podemos mirar hacia atrás, sin descontento por nuestro pasado, cuando hemos vivido rectamente, pues cuando tenemos algo de que avergonzarnos, perdemos la juventud.
    Como el enfoque de la juventud, invariablemente, es desvirtuado por los factores peculiares de esa edad (la inmadurez psicológica, la facilidad para deslumbrarse), el sentido de la vida se presenta con una apariencia que no corresponde a la realidad. Sólo, más tarde, cuando la madurez que acompaña a la vejez caracteriza a nuestras emociones, es cuando alcanzamos el auténtico conocimiento del sentido de la vida.
    Citando, además, a la psicóloga Susan Andrews, las personas de alrededor de 50 años son las que se consideran más felices.
    La tercera ilusión: La felicidad es proporcionada por el éxito.
    Si eso fuera verdad, los artistas, los deportistas, los ejecutivos y todos aquellos que tuvieron éxito en sus trayectorias, siendo amados o envidiados por las multitudes, no incurrirían en el suicidio.
    El éxito nos proporciona alegría pues nos da  placer porque satisface nuestro narcisismo, pese a que deja un tremendo vacío cuando, un día, acaba envolviéndonos en la soledad y en el vacío existencial.
    El más grande peligro para la mayoría de nosotros, no está en que definamos un objetivo demasiado alto y no lo alcancemos, sino en que definamos nuestro objetivo demasiado bajo, y lleguemos a esa meta. Citó a Miguel Ángel Buonarroti.
    La cuarta gran ilusión: Felicidad es igual a placer.
    La visión hedonista acerca de la existencia humana, ha conducido a multitudes a las alucinaciones del placer, en una interpretación absolutamente equivocada sobre la realidad del ser. Eso nos enseña Joanna de Ângelis en el libro Triunfo Personal (LEAL).
    El ser humano debe aprender a ser feliz de acuerdo con las circunstancias, incorporando y viviendo la certeza de la transitoriedad de su cuerpo físico y de su eternidad espiritual.
    Para concluir el seminario, Divaldo hizo a todos la invitación que le formuló Joanna de Ângelis, en cuanto a que debemos abrir el cariño de nuestras emociones y sentimientos a nuestro prójimo, buscando a aquellos que son invisibles en la sociedad, los olvidados y los marginados, de modo que contribuyamos a hacerlos dignos y socialmente visibles.
    En ese sentido, Divaldo narra su experiencia personal en la ocasión en que fue a buscarlo un espíritu desencarnado mediante el suicidio, cuyos sufrimientos fueron aliviados por las plegarias que Divaldo había hecho durante 10 años, en favor de ese desconocido, invisible para todos. Relató, además, que a sugerencia de Joanna de Ângelis, abrazó a un humilde mozo de restaurant y, cuando entabló el diálogo con él, descubrió que el abrazo que le dio lo hizo abandonar la decisión de cometer suicidio, puesto que experimentaba la circunstancia de padecer un cáncer.
    Emocionados -y felices - lentamente, todos se fueron retirando, con las enseñanzas de Jesús, que aún resonaban en la acústica de sus almas, invitándonos a todos a que seamos felices, siendo instrumentos de la felicidad.
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])

Nenhum comentário:

Postar um comentário