segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Registro. Divaldo Franco no Rio Grande do Sul Porto Alegre

27 de agosto de 2016.

Com sua alegria habitual e disposição para o trabalho, Divaldo Pereira Franco foi recepcionado pelo público com uma grande salva de palmas ao entrar no salão lotado. Eram mil pessoas acolhendo-o carinhosamente, reverentemente. Falando inicialmente sobre os conceitos de Fritjof Capra, autos da obra O Tão da Física, onde um desses conceitos diz: O ser é imortal. A vida não se extingue com a morte do corpo físico. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente, o homem se esforça para alcançar a felicidade. Sendo a vida de natureza transcendente, cada indivíduo deve expandir o Reino dos Céus que está dentro si para o exterior, visando atender todos os que lhe estão próximos, construindo a sua felicidade.
Será possível ser feliz? O que é a felicidade afinal? Assim, o orador por excelência disse que a felicidade parte do coração para o exterior. A felicidade é um estado de plenitude. O importante, frisou, é que o sol da alegria brilhe na intimidade da alma, apesar das dores, dos percalços que a vida oferece. A felicidade consiste em lutar internamente para sentir-se plenificado apesar dos desencantos. Entre outros, os conceitos filosóficos de Anaxágoras e de Anaxímenes foram abordados de forma rápida, preparando o desenvolvimento para o estudo da conquista da felicidade sob a ótica dos filósofos gregos Epicuro, Diógenes, Zenão e Sócrates.
Epicuro, com sua filosofia hedonista, afirmava que o indivíduo para ser feliz necessitaria possuir e desfrutar de recursos materiais, retendo-os consigo. Para Diógenes, ao contrário, a felicidade seria não possuir nada, pois entendia que aquele que tem não é o possuidor, mas é possuído pelo que tem, tornando-se seu escravo. A terceira vertente filosófica grega é a doutrina estoica, de Zenão de Cítio. Ele incentivava que a pessoa deveria abandonar-se a um estado de apatia, resistindo à dor, em uma demonstração de virtude.
A verdadeira felicidade é a plena consciência, cheia de ideais, de beleza, do mundo interior. A felicidade e a desdita estão vinculadas à emoção. Ser feliz é uma possibilidade que está ao alcance do indivíduo, bastando para tal, amar. Quando se ama, não se perde, ao contrário, ganha-se.
O conceito socrático, por sua vez, preconizava que a felicidade não consiste no ter, no possuir, mas sim em ser, em cultivar os valores ético-morais, vivendo de acordo com a consciência. Essa proposta de Sócrates, sobre a felicidade, está em perfeito acordo com os ensinamentos contidos em o Evangelho de Jesus, onde a criatura busca o sentido da vida, quando entende que a morte não é o fim, antes, é a porta para outra dimensão da mesma realidade, a espiritual.
Incentivando a conquista da felicidade, desde agora, Divaldo sugere que os bens materiais não sejam retidos pelos seus donos, mas que os doe, permanecendo tranquilos por já não possuir a posse, que em muitos casos é a verdadeira possuidora. Exerça o prazer de doar, ensinou o orador baiano, veja sempre o lado bom da vida, seja altruísta, desprendido, otimista, caridoso, doando-se, tanto quanto seja possível. Esteja sempre disposto a aprender, mesmo nos infortúnios.
A felicidade é possível. Para tal, é necessário que o indivíduo se utilize do recurso terapêutico de sentir-se feliz, erradicando a tristeza, a apatia, tornando-se alegre e contagiando com essa alegria os que estão próximos. Sempre entremeando conceitos e histórias de diversos pensadores, algumas para provocar o riso, Divaldo Franco, servidor incondicional do Cristo, e com base nos estudos da Dra. Susan Andrews, psicóloga pela Universidade Harvard, atualmente radicada no Brasil, discorreu sobre as cinco ilusões a respeito da felicidade: a riqueza, a juventude, o sucesso, o prazer, e a felicidade condicional, ou a expectativa de viver a felicidade.
Com base em vários pensadores e pesquisadores do psiquismo humano, Divaldo Franco apresentou alguns conceitos, entre outros, como: a felicidade não é a riqueza, embora a riqueza possa gerar momentos de bem-estar; ser feliz é preocupar-se em ser melhor, e não em possuir muito; a felicidade real é sentir-se pleno consigo e com as circunstâncias da vida; e, a felicidade é desenvolver o bom hábito de tratar com benignidade a todos com quem se relaciona.
Segundo Rollo May, psicólogo americano, o homem da atualidade vive para atender a três necessidades: sexismo, consumismo e o individualismo, que invariavelmente aturde e perturba o ser em busca de felicidade. Apoiando-se nos ensinamentos do filósofo grego Epicteto, Divaldo discorreu sobre como viver em plenitude, ter uma vida feliz, com boas qualidades morais. A felicidade e as realizações pessoais decorrem de atitudes corretas. Com informações sobre a felicidade e sua construção na intimidade do ser, o emérito conferencista apresentou diversos conceitos exarados por Joanna de Ângelis, Carl Gustav Jung, Hanna Wolff e Sidarta Gautama, o Buda.
Como exemplo de alguém que se sentia feliz, o Professor e pacifista Divaldo Franco, discorreu sobre a vida e a obra de Francisco e Clara de Assis, que despojados de bens materiais, sentiam-se felizes, apesar do sofrimento e aspereza da vida, sensibilizando os corações afetuosos que os buscavam.
A felicidade é possível, apesar das circunstâncias. Dê o melhor de si e seja sempre bom. A felicidade é dar-nos mais. O amor, força sustentadora da vida e do Universo, se expressa pela aceitação e pela compreensão. A felicidade começa nesse mundo, estabelecendo o Reino de Deus nos corações do homem. É necessário que cada um busque se aprimorar, deixando de lado o queixume, a vitimização. Finalizando esse encontro de emoções e sentimentos, Divaldo Franco, valoroso trabalhador espírita, encerrou o enriquecedor minisseminário A Felicidade é Possível.
Após declamar o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, o intimorato orador foi homenageado, novamente, quando, então, o público de pé o aplaudiu demoradamente.

           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Mohlecke

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


PORTO ALEGRE – DIVALDO FRANCO EN RIO GRANDE DO SUL –
27 de agosto de 2016.

Con su alegría habitual y su predisposición para el trabajo, Divaldo Pereira Franco fue recibido por el público con efusivos aplausos, cuando ingresó al salón, que estaba repleto. Eran mil personas las que lo recibían con cariño y reverencia.

Se refirió, al principio, a los conceptos de Fritjof Capra, autor de la obra El Tao de la Física, donde en uno de sus conceptos expresa: El ser es inmortal. La vida no se extingue con la muerte del cuerpo físico. Tanto en Oriente como en Occidente, el hombre se esfuerza para alcanzar la felicidad. Dado que la vida es de naturaleza trascendente, cada individuo debe expandir el Reino de los Cielos, que está dentro de él, hacia el exterior, tendiendo a estar atento a todos aquellos que se encuentran alrededor suyo, para edificar su felicidad.

¿Será posible ser feliz? ¿Qué es la felicidad, finalmente? El orador por excelencia manifestó que la felicidad parte del corazón hacia el exterior. La felicidad es un estado de plenitud. Lo importante, manifestó, es que el sol de la alegría brille en la intimidad del alma, pese a los padecimientos, las dificultades que la vida nos depara. La felicidad consiste en una lucha interna para sentirse pleno, a pesar de las decepciones.

Entre otros, abordó brevemente los conceptos filosóficos de Anaxágoras y de Anaxímenes, preparando el desarrollo del estudio de la conquista de la felicidad, desde el punto de vista de los filósofos griegos Epicuro, Diógenes, Zenón y Sócrates. Epicuro, con su filosofía hedonista, afirmaba que para ser feliz, el individuo necesitaría disfrutar de recursos materiales, conservándolos como propios. Para Diógenes, por el contrario, la felicidad consistiría en no poseer cosa alguna, pues entendía que aquel que tiene no es el poseedor, sino que es poseído por lo que tiene, y se convierte en su esclavo. La tercera corriente filosófica griega es la doctrina estoica, de Zenón de Citio. Él incentivaba a la persona a que se abandonara en un estado de apatía, resistiendo al dolor, en una demostración de virtud.

La verdadera felicidad es la conciencia plena, caracterizada por los ideales de belleza del mundo interior. La felicidad y la desdicha están vinculadas a la emoción. Ser feliz es una posibilidad que está al alcance del individuo, bastando para ello con amar. Cuando se ama no se pierde, al contrario, se gana. El concepto socrático, a su vez, preconizaba que la felicidad no consiste en tener, en poseer, sino en ser, en cultivar los valores ético-morales, viviendo de acuerdo con la conciencia. Esa propuesta de Sócrates, relativa a la felicidad, está en perfecta concordancia con las enseñanzas contenidas en el Evangelio de Jesús, donde la criatura busca el sentido de la vida, cuando entiende que la muerte no es el final, sino la puerta hacia otra dimensión de la misma realidad: la dimensión espiritual.

A modo de incentivo a la conquista de la felicidad, a partir de ahora, Divaldo sugiere que los bienes materiales no sean retenidos por sus dueños, sino que los donen y permanezcan tranquilos, porque ya no tienen la posesión, la cual en muchos casos es la verdadera poseedora. Ejercite el placer de donar -enseñó el orador bahiano-, vea siempre el lado bueno de la vida; sea altruista, generoso, optimista, caritativo, dónese tanto como le sea posible. Esté siempre dispuesto a aprender, aun en el infortunio. La felicidad es posible. Para ello es necesario que el individuo utilice el recurso terapéutico de sentirse feliz, erradicando la tristeza, la apatía, volviéndose alegre y contagiando con esa alegría a quienes están cerca.

Siempre mezclando conceptos y anécdotas de diversos pensadores -algunas para provocar la risa-, Divaldo Franco, servidor incondicional del Cristo, basado en los estudios de la Dra. Susan Andrews, psicóloga de la Universidad de Harvard que actualmente se ha radicado en el Brasil, se refirió a las cinco ilusiones respecto de la felicidad: la riqueza, la juventud, el éxito, el placer y la felicidad condicional, o la expectativa de vivir la felicidad.

Con base en diversos pensadores e investigadores de la psiquis humana, Divaldo Franco expuso algunos conceptos, entre otros, tales como: la felicidad no es la riqueza, aunque la riqueza pueda generar momentos de bienestar; ser feliz es proponerse ser mejor, lo que no depende de poseer mucho; la felicidad auténtica es sentirse pleno consigo mismo y con las circunstancias de la vida; la felicidad es desarrollar el buen hábito de tratar con benignidad a todos aquellos con quienes se relacione.

Según Rollo May, psicólogo norteamericano, el hombre de la actualidad vive para atender a tres necesidades: sexismo, consumismo y el individualismo, lo que invariablemente aturde y perturba al ser que busca la felicidad. Basándose en las enseñanzas del filósofo griego Epícteto, Divaldo se refirió a cómo vivir en plenitud, tener una vida feliz, con buenas cualidades morales. La felicidad y las realizaciones personales son la consecuencia de actitudes correctas. Con informaciones relativas a la felicidad y a cómo edificarla en el interior del ser, el emérito conferencista expuso diversos conceptos elaborados por Joanna de Ângelis, Carl Gustav Jung, Hanna Wolff y Siddartha Gautama, el Buda.

A modo de ejemplo, acerca de quienes se sentían felices, el Profesor y pacifista Divaldo Franco aludió a la vida y la obra de Francisco y Clara de Assís, quienes habiéndose despojado de los bienes materiales se sentían felices, pese al sufrimiento y las dificultades de la vida, y sensibilizaban a los corazones afectuosos que los buscaban.
La felicidad es posible, a pesar de las circunstancias. Dé lo mejor de usted mismo, y sea siempre bueno. La felicidad consiste en entregarnos más aún. El amor, fuerza sustentadora de la vida y del Universo, se expresa mediante la aceptación y la comprensión. La felicidad comienza en este mundo, instalando el Reino de Dios en los corazones de los hombres. Es necesario que cada uno se proponga superarse, dejando de lado las quejas y la victimización.

Para finalizar ese encuentro de emociones y sentimientos, Divaldo Franco, valiente trabajador espírita, concluyó el enriquecedor miniseminario La felicidad es posible, después de declamar el Poema de la Gratitud, de Amélia Rodrigues. El valeroso orador fue homenajeado, nuevamente, cuando el público se puso de pie y lo aplaudió largamente.

           Texto: Paulo Salerno
           Fotos: Jorge Mohlecke

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

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