terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Registro. Divaldo Pereira Franco em Porto Alegre, RS

Divaldo Franco em Porto Alegre
61ª Feira do Livro – 13 de novembro de 2015
Finalizando um roteiro de divulgação da Doutrina Espírita em Foz do Iguaçu e Cascavel, no Paraná; e em Caxias do Sul/RS, Divaldo Franco esteve em Porto Alegre/RS para participar d 61ª Feira do Livro na Capital do Gaúchos, em 13 de novembro. Ainda nas dependências do hotel onde encontrava-se hospedado, o Embaixador da Paz no Mundo concedeu três entrevistas para os jornais O Sul, Zero Hora e para a Rádio da Universidade/UFRGS.
Na entrevista ao Jornal O Sul, Divaldo abordou assuntos relacionado ao livro da Jornalista Ana Landi, Divaldo Franco – A Trajetória de um dos maiores médiuns de todos os tempos; o retorno do Espírito Emmanuel ao corpo físico; o sentido da vida; compaixão aos suicidas; o Espiritismo no Brasil; as mudanças de comportamento como solução apresentada pelo Espiritismo; a transição planetária; a dignidade da mulher; o uso da faculdade mediúnica; a crise moral; a fatalidade da morte do corpo físico; finalizando com a declaração de seu apreço e consideração ao Rio Grande do Sul.
À Rádio da Universidade, O Semeador de Estrelas abordou as questões relativas a transição da Terra para a categoria de mundo de regeneração; a decadência dos valores éticos; a mudança para os valores de ordem elevada; a vigência do amor, da solidariedade; o respeito a natureza; os ideais nobres frente ao sexismo, ao individualismo e ao materialismo; a tarefa de cada indivíduo é de auxílio na mudança para melhor da humanidade; as medicinas alternativas; a Mentora Joanna de Ângelis; e por mensagem final disse que vale a pena amar. Seja você aquele que ama. Amar é um desafio, comece a amar-se para depois amar o seu próximo. O importante, frisou, é não ser inimigo de ninguém, amando indistintamente as criaturas.
Para o Jornal Zero Hora, Divaldo falou sobre o início de sua mediunidade; a sua primeira palestra, no ano de 1947; os portadores de sofrimentos são os que mais o procuram para uma palavra amiga; a ignorância como fator de transferência para outros o que ela mesma deveria assumir; o Espiritismo como fator de despertamento; o prazer e a felicidade; pessoas generosas se solidarizam com os menos afortunados; os silêncio dos bons revitaliza a ação dos maus; a sintonia com os desencarnados e a mediunidade; os níveis de consciência – de sono, ou desperta;  a necessidade de os valores éticos sejam utilizados para viver, e não para exibir-se; o importante é o Cristo, a criatura humana é vulnerável; o importante é perceber Deus: a religiosidade é o ideal de vida.
Em uma promoção da Câmara Rio-grandense do Livro e com o apoio da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Divaldo Franco esteve no Teatro Carlos Urbim para proferir uma conferência, onde abordou as questões relativas aos avanços dos conhecimentos científicos e tecnológicos, notadamente a partir do Século XVII e o florescimento de ideias novas trazidas por eminentes pesquisadores. Aprofundando a sonda da investigação, o homem está desvendando o macro e o microcosmos. Galáxias são perscrutadas, as partículas infinitamente pequenas não escapam aos estudos em busca de respostas que satisfaçam.
Embora esses avanços do conhecimento humano sejam crescentes, o homem ainda não foi capaz de interiorizar-se, passando a viver crises de toda ordem, principalmente no campo da moralidade, da ética, da honradez, sem saber para onde os seus passos estão levando-o. Os transtornos da culpa, as enfermidades degenerativas, a fragilidade do corpo humano foram outros fatores bem elucidados, ante uma plateia de mais de seiscentos expectadores. O homem desenvolveu mecanismos de fuga que estão muito próximos do prazer e longe do dever. Aturdido pela prática do sexismo, do consumismo e do individualismo, os indivíduos derivam para todo o tipo de drogadição.
Eloquente como de hábito, Divaldo apresentou os quatro cavaleiros do apocalipse da atualidade, a AIDS, a violência, a drogadição e as doenças degenerativas. A vida para ser vivida, nas palavras de Victor Frankl, necessita de uma meta, de um objetivo psicológico. Salientou o nobre conferencista que as conquistas do exterior não equilibram as de ordem interna. A fome no mundo encontrará a sua solução no emprego da solidariedade, na prática do amor, conforme preconiza o Mestre de todos os tempos, o psicoterapeuta por excelência, o homem mais importante do mundo.
O homem esqueceu o amor e aferrou-se as questões puramente materiais, infelicitando-lhe a vida, temendo amar. No campo da ciência, alguns pesquisadores concluíram que o homem não é somente uma estrutura biológica, mas uma dimensão espiritual, que transcende. Cada ser é uma onda vibratória que volta-se, pouco a pouco, ao teísmo, ao espiritualismo. Na área das pesquisas do cérebro e da mente humana, foi constatado que há uma zona que se ilumina ante a pronúncia da palavra Deus, em qualquer idioma ou dialeto. Esse ponto divino está no centro coronário, na glândula pineal.
As questões da decodificação do genoma humano, das partículas de mente estão oportunizando aos cientistas uma viagem ao encontro de Deus, do Espírito. Notáveis pesquisadores avançam em seus estudos para melhor compreender os intricados mecanismos que regem a vida fora do corpo denso, perecível, apesar de inúmeras indagações sem respostas. Nessa crise que se abate sobre a humanidade surge uma era nova, a era do Espírito. Apresentando as conclusões de Allan Kardec, Divaldo esclareceu que a proposta da ciência espírita é demonstrar que a vida não poderia ter gasto milhões de anos para simplesmente dissolver-se, mas para o exercício do amor.
A maior psicoterapia para a depressão é o amor. Vale a pena amar, vale a pena viver. O maior dom da vida é a própria vida. Cada indivíduo se enriquecerá através da prática do amor. Finalizando exortou o público a amar, sem esperar correspondência. A luz divina é curadora e a vida é o prêmio que cada um recebe por viver. Vale a pena viver, sobretudo para amar. Ao encerrar, Divaldo Pereira Franco foi longamente aplaudido e ovacionado pelo público muito atento e dedicado.
Antes da sessão de autógrafos, que se prolongou por mais de uma hora, com várias centenas de pessoas, juntamente com a jornalista Ana Landi, Divaldo concedeu mais uma breve entrevista, agora para a TVE/RS, oportunidade em que discorreu sobre a plenitude da vida, a caridade, a literatura espírita que fornece esclarecimentos, comprovações, construindo harmonia para a vida.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke
 

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