terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Registro. Divaldo Pereira Franco em Fóz do Iguaçú, PR

Divaldo Franco em Foz do Iguaçu/PR.
09 de novembro de 2015
 Divaldo Franco, após atividades múltiplas em Brasília nos dias 07 e 08 de novembro, no Conselho Federativo da Federação Espírita Brasileira e outras, desembarcou em Foz do Iguaçu para proferir uma conferência no Centro de Convenções do Hotel Recanto Cataratas, às 20h00min. O tema foi O Sofrimento perante o Espiritismo. O evento foi promovido pela 13ª URE - União Regional Espírita, de Foz do Iguaçu e região, com apoio da FEP - Federação Espírita do Paraná. Essas instâncias do Movimento Espírita foram representadas pelas lideranças espíritas paranaenses presentes. Entre as mais de duas mil e quinhentas pessoas presentes se encontrava uma caravana de quase setenta participantes de espíritas do Paraguai.
O médium, educador e orador espírita Divaldo Pereira Franco, de renome nacional e internacional, abordando o atualíssimo tema, principalmente pelo momento conturbado que passa o País e mundo de uma forma geral, discorreu sobre Mohandas Karamchand Gandhi que afirmava que se um único homem alcançasse a mais elevada qualidade de amor, seria capaz de anular o ódio de milhões. A proposta de Gandhi foi a do amor, esse sentimento que ecoa na intimidade do ser humano.
Albert Einstein, matemático e físico, afirmou em uma carta à sua filha que a lei do amor é a mais extraordinária força que o Universos conhece. Os grandes sábios da humanidade jamais ousaram falar sobre o amor, com exceção de Moisés que falou sobre o amar a Deus e aos pais. Porém, Jesus, o maior vulto da história da humanidade, na assertiva de Ernest Renan, que dividiu a História em antes e depois Dele, falou e exercitou o amor como ninguém. É considerado por Hanna Wolff como o maior psicoterapeuta que a humanidade já conheceu.
Discorrendo sobre as qualidades do amor, O Semeador de Estrelas afirmou, com base em estudos, que quem ama não adoece, pode sofrer acidentes fisiológicos, ou problemáticas de saúde, porém, não é doente. Ter doença é um fenômeno normal, ser doente é patológico.  Fazendo uma análise filosófica da criatura humana, da evolução antropológica, apresentou as conclusões do Dr. John B. Watson, psicólogo, onde afirma que a primeira emoção do ser humano foi o medo; a segunda a ira; e a terceira emoção o amor, desenvolvida bem mais tarde na caminhada evolutiva.
Apresentando ligeiramente o pensamento dos filósofos pré-socráticos sobre a vida e seus desdobramentos e indagações, Divaldo apresentou também as formulações socráticas do atomismo grego, e assim, essas duas correntes influenciaram a vida de muitos. Mais tarde, Jesus apresentou a proposta inigualável do amor como a solução para todo o mal, afirmando que a criatura humana é lucigênita. O amor é a solução para as mazelas humanas.
O sofrimento existe porque as criaturas humanas fazem jus a ele, em virtude de seu descumprimento aos postulados divinos. De acordo com Carl Gustav Jung é necessário que o ser humano atinja o estado numinoso, a plenitude. O sofrimento é uma consequência do não amor. É fundamental que os indivíduos se doem, que sejam abnegados, solidários, que desenvolvam a compaixão e o sentimento do perdão.
Com base no livro Estes dias Tumultuosos, do Pastor anglicano, de origem holandesa, Pierre Van Paassen, Divaldo Franco narrou a instigante e comovente história de Ugolin e sua irmã Marie, transcorrida na Normandia e em Paris. (Essa fenomenal história sobre Ugolin está registrada no livro Divaldo Franco e o Jovem, da Editora LEAL).
Com essa majestosa narrativa Divaldo Franco evidenciou que o sofrimento acompanha o ser humano que se afasta da Lei de Amor. O sofrimento é necessário para que a criatura humana possa transitar do Ego ao Self, deixando o orgulho para alcançar a humildade, para desenvolver a solidariedade, a compaixão. Este é o momento do perdão. O ódio é o vetor de aniquilamento do ser humano, destacou o Arauto do Evangelho e da Paz. A crise atual é moral. É necessário que cada um comece a amar. O amor dulcifica quem ama. Finalizando com o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo Franco foi efusivamente aplaudido de pé. E como gratidão pela magnífica conferência, os aplausos se estenderam por mais alguns instantes. 
    Texto: Paulo Salerno 
   Fotos: Jorge Moehlecke
Divaldo Pereira Franco em Foz do Iguaçu junto da delegaçao paraguaia.
Divaldo em Foz do Iguaçu.
Várias delegações comparecerem à Conferência de Divaldo Pereira Franco em Foz do Iguaçu.
Grande delegação do Paraguai prestigiou a Conferência de Divaldo Pereira Franco em Foz do Iguaçú.

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