terça-feira, 5 de maio de 2015

Registro. Divaldo Pereira Franco em Portugal Costa da Caparica e Lisboa

25 de Abril de 2015


É o dia em que se comemora a liberdade em Portugal, relembrando o 25 de Abril de 1974, em que a ditadura foi destituída e estabelecida a democracia.
O que tem isto a ver com o Espiritismo e Divaldo Franco?
Antes do 25 de Abril de 1974, no período da ditadura, Divaldo Franco foi considerado "persona non grata" pela ditadura portuguesa, devido a uma psicografia recebida, ditada pelo espírito de Monsenhor Alves da Cunha (inserida no livro "Sol de Esperança"), onde previa o banho de sangue que, se daria anos mais tarde, quando da descolonização.
Durante a ditadura, os bens da Federação Espírita Portuguesa foram confiscados pelo Estado e entregues a uma instituição, "A Casa Pia". Até a presente data ainda não foram devolvidos.
 Hoje, em que já se pode falar sem medo de represálias da polícia política, Divaldo Franco começou o dia deixando sementes de paz e de ânimo, em busca de um futuro melhor para a humanidade, ao presentear o Encontro Nacional de Jovens Espíritas (ENJE) com a sua presença, pelas 10h00min, onde falou aos jovens.
Na parte da tarde, o salão da Associação de Comerciantes de Lisboa (r/c e balcão superior), em pleno centro da capital portuguesa, encheu por completo para ouvir Divaldo Franco fazer brilhante e bem humorada palestra, onde o Amor foi sempre a tônica a atingir, hoje, em busca de um devir melhor.
Divaldo referiu-se ao genocídio dos cristãos Armênios, por ocasião da I Guerra Mundial, por parte do império Otomano, narrando um caso concreto de uma jovem muçulmana que, em contato com o cristianismo, perdoou ao assassino dos seus pais e das suas 2 irmãs.
Antes da palestra, o músico Paulo Fregedo cantou e dedilhou a viola uma lindíssima música de agradecimento a Divaldo Franco, intitulada "Obrigado Divaldo", que acabou por ser cantada pelas centenas de pessoas presentes.
Após dezenas ou centenas de autógrafos, de um belo momento musical, e de brilhante palestra, o evento terminou com demorada ovação por parte dos presentes, de pé, sentindo-se o enorme carinho, ternura e Amor que esta personalidade desperta por onde passa.
Ficou a esperança de uma próxima oportunidade.
Obrigado Divaldo Franco.

             Fotos: Vitor Féria, José Carlos Miranda Lucas e Vanusa Johns
            Texto: José Carlos Miranda Lucas
             Colaboração: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)



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