domingo, 24 de novembro de 2013

Registro. Roteiro com Divaldo Pereira Franco no Estado de São Paulo – Catanduva, 19/11/2013

Terminados os labores junto ao Congresso Espírita de Portugal, Divaldo Franco retornou ao Brasil no dia 18, pela manhã, chegando em S. Paulo às 21h, onde descansou após a longa viagem, recuperando-se para que pudesse  levantar-se às 4h30, a fim de viajar a S. José do Rio Preto, para dar prosseguimento aos seus compromissos pelo Estado de S. Paulo.
No dia 19, portanto, passando o dia na progressiva Rio Preto, às 17h com a família Eurípedes Silva, Miguel e Terezinha de Jesus Sardano, viajaram a Catanduva, onde estava programado para uma conferência no Clube Social da Cidade, que recebeu 2.500 pessoas para o ouvir.
Divaldo visita Catanduva desde o mês de maio de 1954, devendo completar 60 anos de ininterruptas viagens a essa cidade no próximo ano de 2014, realizando intensa e brilhante divulgação do Espiritismo por toda a região.
Sob a direção do nosso confrade Roberto Cacciari a reunião teve início com a apresentação do extraordinário cantor Roberto Oliva, que apresentou de maneira invulgar músicas sacras e populares, oferecendo a Divaldo uma lindíssima canção francesa.
Após o miniconcerto, Cacciari proferiu a prece de abertura e passou a palavra a Miguel de Jesus que apresentou Divaldo e dedicou a conferência a Nilson de Souza Pereira, naquele momento em processo de desencarnação na cidade do Salvador, distante fisicamente do amigo querido, ao lado de quem, por 68 anos ininterruptos, trabalhou pela construção, direção e vivência na Mansão do Caminho, a veneranda obra de amor e iluminação de consciências pela educação, que ambos edificaram.
Divaldo fez uma incomum abordagem do Tema da Psicologia do Perdão, narrando parte da autobiografia de Simon Wiesenthal, no campo de Concentração de Auschwitz, na Polônia. A história dramática, que referiu-se a uma confissão, à hora da morte, de um jovem das tropas de extermínio SS, é extraordinariamente comovedora, levando o ilustre conferencista e médium baiano a perguntar ao auditório: ― Você perdoaria?
Desdobrou a temática do perdão em várias facetas: religiosa, sociológica, psicológica e espírita, discutindo pontos delicados da educação moderna da família e das fugas dos pais e dos educadores do lar, tornando-se fornecedores de coisas, para não se darem aos filhos e educandos, que os aguardam e para os quais se reencarnaram.
Divaldo prolongou o tema com uma narrativa muito sensibilizadora, a respeito do Bombeiro Bill, de Los Angeles, levando o auditório às lágrimas, assim como os comentários sobre a entrevistadora de TV canadense, que renunciou a ganhar milhões de dólares em seu país, a fim de atender a filha que lhe perguntou um dia: - Mamãe por que a senhora ri tanto na televisão e nunca em casa? Ao que ela respondeu: ― Porque na televisão eu ganho para sorrir...
Então, a filhinha de cinco anos, indagou-lhe: - E quanto você quer ganhar para sorrir um pouco em casa para mim?
Depois de 75 minutos foi encerrada a magna conferência com aplauso demorado e vibrante dos assistentes.
   Fotos e texto: Sandra Patrocinio

(Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)

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