quarta-feira, 2 de maio de 2012

Divaldo Pereira Franco


 
Raymundo Rodrigues Espelho
Campinas, SP

 " Dignificante é o trabalho e salvadora é a tarefa de servir aos outros"
 André Luiz, Francisco Cândido Xavier.


    Filho do casal Francisco Pereira Franco e Anna Alves Franco, Divaldo Pereira Franco, nasceu em Feira de Santana, Estado da Bahia, aos 5 dias de maio de 1927,
    Em 1945, com seu diploma de professor primário recebido da Escola Normal Rural de sua terra natal. Divaldo parte para a capital baiana, após prestar concurso para o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado- IPASE- orgão em que ingressou em dezembro desse mesmo ano.
    No  Dia da Pátria de 1947, fundou em Salvador o Centro Espírita "Caminho da Redenção", o qual mantém, dentre outros departamentos bastante atuantes, a "Mansão do Caminho", uma das modelares instituições assistenciais do Brasil.
    Mas muito antes de pensar em Espiritismo, Divaldo já via espíritos. Contava com quatro anos de idade, quando as "visões" apareceram, para sua desorientação e de sua família,que, de procedência católica, nada entendia de fenômenos mediúnicos.
    Divaldo era sempre abordado por um Espírito vestido à antiga que dizia ser sua avó materna- apresentava-se com o nome de Senhorinha Rodrigues- a qual pedia-lhe transmitisse um recado à sua mãe.
    Dona Anna recebera por diversas vezes o recado através do filho, mas não dava a mínima importância por considerar invenção do menino, até que um dia, dada a insistência, procurou sua irmã mais velha, Edwiges, para que descrevesse a mãe que ela- Dona Anna- não conhecera em vida, nem mesmo fotos suas existiam.
    O que ouvira junto com o seu filho Divaldo, apenas vinha confirmar as visões. Tudo era muito certo e não se tratava de imaginação do menino.
    Assim foi o início do apostolado desse dedicado servidor do Senhor. Não só na instituição assistencial e doutrinária que fundou e dirige, mas principalmente orientando e consolando pessoas através de seus 110 livros publicados- num total de quatro milhões de exemplares vendidos- e de palestras que costumam reunir verdadeiras multidões ávidas de conhecimentos pelos cinco continentes. Também através de cartas, programas de rádio, televisão e jornais. Divaldo leva o esclarecimento, difundindo a Doutrina Consoladora.
    Todo o seu trabalho é orientado pelo espírito Joanna de Ângelis, que em 1956 apresentou-se ao médium propondo ser sua orientadora na tarefa que lhe estava reservada. Informou que em sua última encarnação nascera na Bahia e fora a abadessa Joanna Angélica de Jesus, morta a golpes de baioneta, em 1822, por resistir aos soldados rebeldes que invadiram o  Convento da Lapa, do qual era Superiora. Informou também que vivera em 1651 a 1695, no México, com o nome de Sóror Juana Inês de La Cruz. Estes fatos  e as identidades do Espírito em suas últimas encarnações foram constatados por Divaldo.
    A vida do médium e tribuno é toda dedicada ao próximo. É um trabalhador incansável.Tarefas que não acabam. Sem descanso, coloca em primeiro lugar o serviço em favor da Humanidade, como aprendeu com a Doutrina que ele antes de ensinar executa.
    Muito mais teríamos para escrever sobre esse incansável Servo de Jesus, além  desses registros e outros que aparecem no decorrer deste despretensioso livro, mas, além das obras psicografadas, existem alguns livros sobre sua vida e obra cuja leitura indicamos. Dentre elas estão: "O Peregrino do Senhor", escrito por Altiva Glória F. Noronha, do qual nos valemos para fazer este registro;" O Semeador de Estrelas"de Suely Caldas Schubert e "Nas Pegadas do Nazareno", de autoria de Miguel de Jesus Sardano.
    Que Deus abençoe e ilumine sempre esse nosso querido companheiro em sua tão nobre quão útil tarefa

Do livro: A Revelação da Chave, -1992- Editora EMECapivari- SP.
 
Divaldo Pereira Franco em Istambul, Turquia. Foto Jorge Moehlecke

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