terça-feira, 28 de maio de 2019

Divaldo Franco na Europa Roma, Itália

27 de maio de 2019
Nesta segunda-feira, 27 de maio, mais uma vez em Roma, sob os auspícios dos amigos do Grupo di Roma Allan Kardec - GRAK, Divaldo Franco e o amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez Mantilla, falaram à um público que lotou o belo salão de conferências do BV Oly Hotel.
Iniciando as atividades, Juan Danilo abordou, com muita propriedade, a temática Autismo: O Amor em Silêncio, apresentando muitos esclarecimentos que prenderam a atenção de todos. Com muita simplicidade, Dr. Juan foi elucidando diversos pontos ainda pouco explorados sobre o Autismo, que tem crescido muito nos últimos tempos, alcançando, hoje, a proporção de um autista para cada sessenta pessoas. O autismo, ao contrário do que muitos pensam, não é uma doença, é um espectro que possui muitos matizes, muitas nuances, tornando o diagnóstico algo bastante desafiador. Todo autista é possuidor de alguma faculdade especial, nem sempre detectada e estimulada por pais e cuidadores, afirmou Juan. Com grande habilidade, o querido amigo, narrou algumas experiências riquíssimas de consultório que ajudaram na compreensão do complexo tema, dirimindo muitas dúvidas e desfazendo equívocos acerca desta temática.
Na sequência, Divaldo Franco assumiu a tribuna e desenvolveu o tema: Vidas Vazias, asseverando que nas últimas décadas o ser humano conseguiu penetrar nas micropartículas, realizando extraordinárias conquistas tecnológicas e, no entanto, a sociedade atual se encontra vazia de sentido existencial. O homem moderno mata pelo prazer de matar. Em alguns países, a violência urbana ceifa milhares de vidas, alcançando índices alarmantes. Assim, inquiriu o nobre orador e humanista: o que está havendo com o ser humano?
Preocupados em triunfar em seu exterior, o homem e a mulher atuais não pensam em triunfar sobre as suas próprias más inclinações. Vivem, desta forma, em uma sociedade sem freios, em busca do gozo imediato, do que proporciona maior lucro, mesmo que não preencha as necessidades emocionais. A vida de cada ser humano, afirmou Divaldo, deve ter o sentido de viver para ser feliz. O amor é a alma da vida, e a vida, a alma do amor. Jesus, declarou o lúcido orador visivelmente inspirado, é o filósofo da luz, não é o homem crucificado, é o amigo dos que choram, daqueles que perderam tudo, menos o direito de amar.
Neste momento, a emoção tomou conta de todos, pois falando ao coração, este trabalhador de Jesus, acostumado às misérias humanas, parece penetrar na intimidade dos que o ouvem, para extrair o que há de melhor em cada um, impulsionando-os para um novo amanhecer. Por muito amar, Divaldo atravessa oceanos para levar a palavra de Jesus.
Texto: Ênio Medeiros
Fotos: Jaqueline Medeiros
Adaptação e revisão: Paulo Salerno

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