quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Divaldo Franco na Espanha Réus

05 de dezembro de 2018
Na quarta-feira, 05 de dezembro de 2018, retornando a bela cidade de Réus, dando prosseguimento ao roteiro de conferências pela Espanha e atendendo ao convite dos amigos da Sociedade Espírita Manoel e Divaldo, capitaneados pelo dedicado trabalhador espírita Manolo Sunyer, Divaldo Franco abordou o tema Tesouros Libertadores, fazendo referência ao lançamento da obra de mesmo nome da veneranda mentora Joanna de Ângelis, traduzida ao Espanhol pelo devotado servidor da causa espírita Xavier Llobet.
Também, na oportunidade, ocorreu o lançamento do livro A Revolução do Ser, psicografia do Espírito Joanna de Ângelis, através da médium Dolores Martinez, da cidade de Réus, também dirigente da instituição que promoveu a conferência da noite.
Saudando os presentes com carinho, o Dr. Juan Danilo Rodríguez, que acompanha Divaldo em suas viagens, conduziu os participantes em uma sentida oração, executando a seguir, em violão e voz, a canção Imagine em espanhol, criando uma psicosfera de ternura e paz. Ato contínuo, o amigo Manolo Sunyer, de forma simples e carinhosa, realizou a apresentação do palestrante, em clima de muita alegria.
Divaldo Franco, iniciando a conferência, se referiu à fatalidade biológica da morte, a figura mais detestada do pensamento universal. Citando os filósofos Sócrates e Platão, destacou a necessidade do autoconhecimento, que segundo Sócrates, que era sofista, está no interior do ser, sendo necessário que o mesmo mergulhe no íntimo de si mesmo, no mundo das ideias, buscando o conhecimento para encontrar a verdade.
A filosofia surgiu para interpretar a vida, que para cada indivíduo tem um sentido, podendo variar ao infinito. Sócrates ensinou que a sombra é transitória, porém, o ser pensante, este é permanente.
Jesus, no entanto, afirmou Divaldo, vem nos falar de um mundo ideal, o Reino dos Céus, e propõe uma filosofia onde todos morrem para retornar à uma realidade permanente. Amar, convida-nos o mestre Galileu, é a única forma de autoconhecimento, pois amando desenvolveremos a tolerância, que é a base inicial do amor, afinal quem ama, já não necessita de tantas complexidades para viver em paz e ser feliz.
Fazendo um mergulho através do tempo, Divaldo Franco proporcionou uma verdadeira aula de história, geografia, psicologia e física, e de Cristóvão Colombo à Albert Einstein, chegou aos dias atuais, traçando a evolução da humanidade neste longo período, fazendo referência a nomes e datas com uma exatidão impressionante.
Somos Espíritos imortais, esclareceu Divaldo. A Doutrina Espírita nos propõe uma transformação moral para melhor e nos fala da evolução do ser pela caridade, que é o amor em sua manifestação mais elevada. É necessário fazer da vida um poema de amor, aproveitar cada momento, cientes de que a confiança em Deus nos vai auxiliar a superar nossos conflitos.
Evitemos o ódio, a amargura, mudemos de comportamento, tenhamos uma boa palavra para os outros, busquemos a gentileza que nos vai ajudar a amar mais, frisou o nobre orador e médium.
Basta amarmos e crermos em Deus e teremos toda a força necessária para enfrentarmos todos os desafios. Ao final, o Arauto do Evangelho embeveceu todos os corações com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, fazendo com que todos se deixassem embalar nas ondas de ternura e júbilo que tomaram conta do ambiente.
Muito aplaudido, a conferência foi encerrada, e o trabalhador incansável já se prepara para o XXV Congresso Espírita Nacional espanhol que se inicia na sexta-feira, 07 de dezembro, onde a sua presença é aguardada com grande expectativa. Saindo-se de si e doando-se por inteiro ao seu próximo, Divaldo Franco é o dedicado semeador que sai pelo mundo a semear o amor ensinado por Jesus, cultivando a gratidão.
Texto: Ênio Medeiros
Fotos: Jaqueline Medeiros
Revisão: Paulo Salerno 


(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

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