domingo, 9 de dezembro de 2018

Divaldo Franco na Espanha Ciudad Real

07 de dezembro de 2018
Na sexta-feira, 07 de dezembro de 2018, teve início o XXV Congresso Espírita Nacional da Espanha, realizado em Ciudad Real. Divaldo Pereira Franco foi o convidado para realizar a palestra, que também marcou a abertura do congresso, com o tema: El Espiritu de Verdad, nas dependências do hotel Doña Carlota.
Após as solenidades iniciais e as devidas apresentações, o Dr. Juan Danilo Rodríguez saudou o público em nome da veneranda instituição Mansão do Caminho e também, atendendo à solicitação dos organizadores, cantou Aleluia, de Georg Friedrich Händel, harmonizando ainda mais o ambiente e a todos encantando com sua sensibilidade.
Divaldo Franco, assumindo as atividades do evento, citou a célebre assertiva de Marco Túlio Cícero: A História é a pedra de toque que desgasta o tempo e apresenta a verdade. Narrou a história do Império Romano desde o ano 59 aC, discorrendo acerca do primeiro e segundo triunviratos, a morte do imperador César, assassinado pelo próprio filho, com o auxílio dos senadores romanos, enaltecendo a célebre e recuada noite de Abril, quando a Terra recebeu o Ser mais extraordinário, o Rei da Humanidade, Jesus, que de tão grande, não coube na história da humanidade, dividindo-a entre antes e depois D’ele, narrando as vivências daquele menino que iria mudar a história de todo o mundo.
Divaldo Franco viajou com seu verbo eloquente pela pequena Cafarnaun, conduzindo a atenta plateia pelas cercanias do lago de Genesaré, ou mar da Galileia, onde teve início a mais bela psicologia que se pode conceber, a psicologia do amor. Porém, o povo sempre procedeu mal com seus profetas, foi assim com Sócrates e também com Jesus. Segundo Friedrich Nietzsche, toda ideia nova passa pela negação, após é levada ao ridículo, para finalmente, em sobrevivendo, ser aceita.
Matamos Jesus, porém, Ele volta, para nos dizer que a vida do ser imortal é indestrutível. O nobre orador, ainda narrou com muita propriedade, os feitos ignóbeis das Cruzadas e da dita “Santa” Inquisição, que somadas, mataram mais pessoas que muitas guerras que assolaram e ainda abalam a humanidade.
Jesus, contudo, sendo o amor por excelência, alertou-nos de que jamais nos deixaria a sós, conforme João, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26. Se me amais, guardai os meus mandamentos; e Eu rogarei a meu Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vos, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós.
O digno trabalhador de Jesus, Divaldo Franco, perfeitamente mergulhado no psiquismo das narrativas e visivelmente inspirado pelos benfeitores da humanidade, descreveu com muita lógica e clareza a evolução antropológica da humanidade, desde o surgimento da criatura humana, até os dias atuais, sempre com um toque de humor, descontraindo e convidando todos ao entendimento e à compreensão, digno de quem tem habilidades na oratória, fruto de décadas de trabalho e dedicação na divulgação da Doutrina Espírita.
Referindo-se à Allan Kardec, o professor Rivail, homem notável, que entregou-se ao labor até a consumpção de suas forças, pois sabia que havia pressa em concluir estas obras que iriam construir a base de um novo edifício, facultando o despertar da consciência da humanidade, viabilizando a presença do consolador de que necessitamos todos, rumando para um mundo melhor, modificando-nos cada qual para melhor.
Graças ao Espírito de Verdade, compreendemos que o sentido da vida é servir.
Encaminhando-se para o encerramento, o Semeador de Estrelas ainda afirmou que somente mudaremos o mundo quando aprendermos a conquistar a paz. Duas condições são básicas para que tenhamos um mundo melhor, amar e servir.
As dores, concluiu o “trovador de Deus”, são experiências de vida, não são castigos de Deus, porque Deus é amor.
Ao encerrar a atividade de abertura do XXV Congresso Espírita Nacional, o trabalhador incansável do Cristo foi aplaudido de pé por todos os presentes, prosseguindo, ainda, por mais alguns instantes no auditório, atendendo aos presentes, respondendo algumas perguntas, um abraço e o acolhimento afetuoso, que lhe são característicos.
Texto: Ênio Medeiros
Fotos: Jaqueline Medeiros
Revisão: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Nenhum comentário:

Postar um comentário