terça-feira, 8 de novembro de 2016

Artigo de Divaldo Pereira Franco: Separações afetivas. Coluna Opinião do jornal A Tarde, Salvador, BA


  


          

SEPARAÇÕES AFETIVAS

Divaldo Franco
Professor, médium e conferencista


Aumenta, consideravelmente, em nossa cultura, a separação conjugal, a desunião matrimonial, a indiferença no relacionamento afetivo.
A solidão toma conta das criaturas tornando-as fantasmas atormentados.
Os sonhos de uma afetividade repleta de bênçãos, constituindo uma família harmônica, cedem lugar a verdadeiros combates domésticos, que culminam em separações lamentáveis.
As facilidades de relacionamentos sexuais descomprometidos, a ausência de pudor que predomina em quase todas as esferas sociais, tornaram o amor descartável, de breve duração e sem maturidade para suportar os desafios existenciais. É surpreendente a ocorrência, quando sucede em uniões aparentemente seguras e estáveis, com existência de longo prazo, apresentando-se como “falta de amor”, desaparecimento da empatia e do interesse afetivo na comunhão conjugal.
Dilaceram-se famílias, criam-se traumas de difícil solução em filhos imaturos que não compreendem os problemas dos pais, nem são devidamente informados, muitas vezes lançados pela imprevidência de um deles contra o outro. E passam a conviver com pessoas estranhas, que substituem provisoriamente aqueles que eram o sustentáculo da sua vida, o amor das primeiras horas, o anjo abençoado dos seus dias.
É certo que uma separação pacífica é muito melhor do que uma convivência litigiosa. A verdade, porém, é outra... As separações nascem, quase sempre, de falsa necessidade de novos parceiros, de prazeres fáceis e ligeiros, de fazer-se parte das redes sociais...
A decadência moral que se avoluma, assustadora, prognostica um futuro sem família, filhos órfãos de pais vivos, desinteressados, uma sociedade sem raízes afetivas, assinalada pelos transtornos afetivos e desajustes emocionais.
Um pouco mais de maturidade psicológica e de amor real poderiam modificar esse comportamento, quando as criaturas se dispam do egoísmo, do direito de posse sobre o outro, dando-lhe o direito de ser humano e agir como tal.

Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 03-11-2016
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Desenho: Fátima Oliveira
Mansão do Caminho - Salvador, Bahia, Brasil.


Espanhol


  


          

SEPARACIONES AFECTIVAS

Divaldo Franco
Profesor, médium y conferencista


    Aumenta considerablemente en nuestra cultura, la separación conyugal, la desavenencia del matrimonio, la indiferencia en la relación afectiva.
    La soledad se apodera de las criaturas y las convierte en fantasmas atormentados.
    La fantasía de una afectividad repleta de bendiciones, de constituir una familia armoniosa, cede lugar a verdaderos combates domésticos, que culminan en separaciones lamentables.
    Las facilidades para las relaciones sexuales sin compromisos, la ausencia de pudor que predomina en casi todas las esferas sociales, convirtieron al amor en algo descartable, de breve duración, debido a la ausencia de madurez para soportar los desafíos de la existencia. Es sorprendente el acontecimiento, cuando ocurre en uniones aparentemente seguras y estables, de existencia a largo plazo, porque se presenta como falta de amor, desaparición de la empatía y del interés afectivo en la comunión conyugal.
    Se destruyen familias, se generan traumas de difícil solución en los hijos inmaduros, que no comprenden los problemas de los padres ni son debidamente informados, muchas veces lanzados, por la imprudencia de uno de ellos, contra el otro. Y comienzan a convivir con personas extrañas, que sustituyen provisoriamente a aquellos que eran el sustentáculo de su vida, el amor de las primeras horas, el ángel bendito de sus días.
    Es cierto que una separación pacífica es mucho mejor que una convivencia litigiosa. La verdad, mientras tanto, es otra... Las separaciones nacen, casi siempre, de una falsa necesidad de nuevos compañeros, de placeres fáciles y superficiales, de formar parte de las redes sociales...
    La decadencia moral que crece en volumen, amenazadoramente, pronostica un futuro sin familia, hijos huérfanos de padres vivos indiferentes, una sociedad carente de raíces afectivas, marcada por los trastornos afectivos y los desequilibrios emocionales.
    Algo más de madurez psicológica y de amor auténtico podrían modificar ese comportamiento, cuando las criaturas se despojen del egoísmo, del derecho de posesión sobre el otro, concediéndole el derecho de ser humano y proceder como tal.

Artículo publicado en el periódico A Tarde, columna Opinião, el 03-11-2016.
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(Recebido em emails da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

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