terça-feira, 17 de maio de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco na Europa Zurich, Suiça

Zurique, 13 de maio de 2016
Há 30 anos, Divaldo foi convidado por Andre Studer, fundador da Fundação G19 em Zurique, para proferir um seminário sobre o tema reencarnação. Com o êxito alcançado, Divaldo passou a comparecer na cidade, anualmente, em pentecostes, a convite da Fundação. Depois de alguns anos suas palestras foram levadas também aos Grupos Espíritas fundados na Suíça. 
Em 2010, com a intenção de levar a mensagem espírita a um maior público suíço, em local neutro, fora dos centros espíritas, o médium baiano foi convidado para proferir uma palestra no Centro de Convenções e Eventos “Volkshaus”, em Zurique. A cooperação entre Valdemir Hass e a Associação Espiritualista “Lichtall”, com mais de mil associados, possibilitou atrair um grande número de suíços às palestras de Divaldo. 
A cooperação solidificou-se e o trabalho tem crescido ano a ano.
No último dia 13 de maio, Divaldo proferiu sua quinta palestra naquele local, com o tema “A Imortalidade da Vida e a Busca da Felicidade”. O evento recebeu um público de mais de 450 pessoas, sendo grande parte de suíços, com expressivo interesse dos presentes pelos livros espíritas em alemão.
O tema foi introduzido com uma viagem ao início do Universo e da vida na Terra. Desde o fenômeno do Big Bang, há cerca de 14 bilhões de anos, ao início da vida na Terra, na intimidade dos oceanos, a interrogação dos cientistas sempre apontou para o início de tudo, a causa inicial de todas as coisas. Antes do Big Bang, o que teria existido? Para os niilistas, seria o nada, mas para outra corrente científica, seria impossível admitir que o Universo inteligente seria resultado do acaso. Ademais, na atualidade, admitir-se-ia a existência de outro universo antes deste hoje conhecido. Com relação à vida física na Terra, as explicações sobre o seu começo e o seu desenvolvimento estariam presentes na Teoria da Origem e Evolução das Espécies, de Charles Darwin. Entretanto, prosseguiria a dúvida quanto ao antes e ao depois da vida física. E a própria observação do corpo humano, a sua formação e a sua fisiologia, levaria-nos ao questionamento a respeito de como uma máquina tão sofisticada e perfeita poderia formar-se e funcionar apenas por força do acaso. Esses questionamentos sempre interessaram à Filosofia, desde o período Pré-Socrático.
Conforme asseverado, somos seres imortais; nossa vida original e natural é a espiritual; do mundo espiritual viemos e para lá retornaremos após a existência física.
Sócrates, filósofo grego, teria referido-se à vida imortal, chegando mesmo a afirmar que era habitualmente orientado pelo seu “daimon”, isto é, pelo seu Espírito guia. Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, que teve oportunidade de observar os fenômenos mediúnicos, elaborou a teoria dos arquétipos e do inconsciente coletivo, demonstrando a imperecibilidade do ser e a memória ancestral, ou seja, de existências anteriores. E a própria mensagem de Jesus, expressa naquilo que disse e em suas vivências, constituiria sério convite ao despertamento do ser com relação à sobrevivência da alma e às consequências “post-mortem” de suas condutas na Terra.
Por essa razão, segundo foi explicado, a doutrina do Cristo exorta-nos ao exercício do Amor em todas as suas expressões, sendo ele a lei maior e central de todo o código moral divino. Esse sentimento libertar-nos-ia de nossos conflitos e culpas, promovendo em nós o estado de saúde integral (físico, psicológico e espiritual).
Nesse sentido, o Espiritismo convidaria a todos para eleger a imortalidade como meta psicológica profunda da existência, nesta perspectiva da sobrevivência da alma e dos efeitos de nossa conduta na Terra no mundo espiritual, de maneira a vivermos no corpo de tal maneira a garantir uma posição de equilíbrio e feliz no além.
Divaldo recordou que para demonstrar cientificamente a continuidade da vida após o decesso, a Doutrina Espírita utilizou-se do processo de intercâmbio entre os dois planos da vida (físico e espiritual), a mediunidade, a fim de que fosse possível aos próprios “mortos” retornarem para expressar-nos suas experiências, alegrias, angústias, conquistas e fracassos, alertando-nos sobre o que está a nos aguardar no mundo invisível, a depender do que fazemos de nossa existência física.

A mensagem imortalista é de otimismo, esperança, alegria e amor, pois que dá-nos a certeza de que todos os nossos esforços de aperfeiçoamento intelecto-moral não são em vão, nunca se perderão no nada, e de que nossos laços afetivos nunca se rompem, unindo as almas para a eternidade.
Vivermos cada dia com a experiência que ele nos traz, no trabalho constante de autoconhecimento e de autoiluminação, com a certeza de nossa imperecibilidade espiritual, da continuidade da vida além da morte, das oportunidades infinitas de recomeço e burilamento por meio das reencarnações, sem, portanto, a necessidade de criarmos angústias e ansiedades, seria experimentar conscientemente o Amor e a Misericórdia de Deus por todos nós, vivendo a felicidade desde agora, ainda que atravessando os momentos difíceis da atualidade.
A conferência foi encerrada com uma exortação à alegria de viver, para que todos os que sofremos nunca nos esqueçamos da transitoriedade da existência física, de que todos os sofrimentos são passageiros e encerram em si um aprendizado para o Espírito e de que além das paisagens lúgubres das dores na Terra há beleza por toda parte, se tivermos olhos de ver, dependendo de nós prepararmos a nossa vida futura , após a desencarnação, amando aqui e agora, o quanto pudermos.
Texto: Júlio Zacarchenco com cooperação de Valdemir Hass.
Fotos: José Manuel



(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol


DIVALDO FRANCO EN EUROPA – 2016
Zurich, Suiza, 13 de mayo de 2016.

Se han cumplido 30 años, desde que Divaldo fue invitado por Andre Studer -fundador de la Fundación G19 en Zurich-, a que dictara un seminario sobre el tema Reencarnación. Debido al éxito alcanzado, Divaldo comenzó a visitar la ciudad cada año, en coincidencia con la celebración de Pentecostés, siempre invitado por la Fundación. Al cabo de algunos años, sus conferencias fueron ampliadas también a los grupos espíritas que se fundaron en Suiza.
En 2010, con la intención de hacer llegar el mensaje espírita a una mayor cantidad de público suizo, en un local neutro -es decir, fuera de los centros espíritas-, el médium bahiano fue invitado a pronunciar una conferencia en el Centro de Convenciones y Eventos Volkshaus, en Zurich. La cooperación entre Valdemir Hass y la Asociación Espiritualista Lichtall, con más de mil asociados, hizo posible que se atrajera una gran cantidad de suizos a las conferencias de Divaldo. La cooperación se consolidó, y el trabalho ha ido creciendo año tras año.
El pasado día 13 de mayo, Divaldo pronunció su quinta conferencia en ese lugar, sobre el tema La inmortalidad de la vida y la búsqueda de la felicidad. El acto atrajo a un público compuesto por más de 450 personas, suizos en su mayoría, con un significativo interés de los presentes por los libros espíritas en idioma alemán.
La introducción del tema fue un viaje al comienzo del universo y de la vida en la Tierra. Desde el fenómeno del Big Bang, hace aproximadamente 14 billones de años, al comienzo de la vida en la Tierra en la profundidad de los océanos, la pregunta de los científicos siempre apuntó hacia el comienzo de todo, hacia la causa inicial de todas las cosas. Antes del Big Bang, ¿qué pudo haber existido? Para los nihilistas, la respuesta sería: la nada; pero, para otra corriente científica, sería imposible admitir que el universo inteligente fuese el resultado del acaso. Además, en la actualidad, se admitiría la existencia de otro universo, antes de este que hoy se conoce. En relación con la vida física en la Tierra, las explicaciones acerca de su comienzo y de su desenvolvimiento estarían presentes en la Teoría del Origen y la Evolución de las Especies, de Charles Darwin. Entre tanto, permanecería la duda acerca del antes y el después de la vida física. Así, la observación del cuerpo humano, su formación y su fisiología, nos conduciría a preguntarnos acerca de cómo una máquina tan sofisticada y perfecta podría formarse y funcionar tan sólo por fuerza del acaso. Esas cuestiones siempre han interesado a la Filosofía, desde el período pre-Socrático.
De conformidad con lo manifestado, somos seres inmortales; nuestra vida original y natural es la espiritual; del mundo espiritual hemos venido y hacia él retornaremos luego de la existencia física.
Sócrates, filósofo griego, se habría referido a la vida inmortal, y llegado incluso a afirmar que él era habitualmente orientado por su daimon, es decir, por su Espíritu guía. Carl Gustav Jung, psiquiatra suizo, quien tuvo oportunidad de observar los fenómenos mediúmnicos, elaboró la teoría de los arquetipos y del inconsciente colectivo, demostrando que el ser es imperecedero, así como la memoria es ancestral, o sea, que guarda registros de existencias anteriores. Y lo que el mensaje de Jesús trasmite -tanto en aquello que manifiesta como en las anécdotas de su vida- constituiría una formal invitación al despertar del ser, con relación a la supervivencia del alma y a las consecuencias post-mortem de su conducta en la Tierra.
Por esa razón, según se explicó, la doctrina del Cristo nos exhorta al ejercicio del Amor en todas sus expresiones, por constituir este la ley mayor y principal del Código moral divino. Ese sentimiento nos liberaría de nuestros conflictos y culpas, promoviendo en nosotros el estado de salud integral (físico, psicológico y espiritual).
En ese sentido, el Espiritismo invitaría a todos a que elijan la inmortalidad como una meta psicológica profunda de la existencia, en esta perspectiva de la supervivencia del alma y de la repercusión en el mundo espiritual, de los efectos de nuestra conducta en la Tierra, de manera que vivamos en el cuerpo garantizando una situación de equilibrio y felicidad en el más allá.
Divaldo recordó que para demostrar científicamente la continuidad de la vida después del deceso, la Doctrina Espírita se valió del proceso de intercambio entre los dos ámbitos de la vida (el físico y el espiritual), es decir, de la mediumnidad, a fin de que fuese posible a los propios muertos retornar para expresarnos sus experiencias, sus alegrías, sus angustias, sus conquistas y sus fracasos, advirtiéndonos acerca de lo que nos aguarda en el mundo invisible, dependiendo de aquello que hagamos de nuestra existencia física.
El mensaje relativo a la inmortalidad es de optimismo, de esperanza, de alegría y de amor, pues nos da la certeza de que todos nuestros esfuerzos de perfeccionamiento intelecto-moral no son en vano, nunca se perderán en la nada, y de que nuestros lazos afectivos nunca se cortan, sino que unen a las almas por toda la eternidad.
Vivir cada día con la experiencia de la cual este mensaje es portador, en el trabajo constante de autoconocimiento y de autoiluminación, con la certeza de nuestra condición espiritual imperecedera, de la continuidad de la vida más allá de la muerte, de las oportunidades infinitas de volver a comenzar y de perfeccionamiento, por medio de las reencarnaciones, sin, por lo tanto, la necesidad de crearnos angustias ni ansiedades, sería experimentar conscientemente el Amor y la Misericordia de Dios por todos nosotros, experimentando la felicidad a partir de ahora, aun cuando atravesamos los momentos difíciles de la actualidad.
La conferencia fue concluida con una exhortación a la alegría de vivir, para que todos los que sufrimos nunca nos olvidemos de la transitoriedad de la existencia física, que todos los sufrimientos son pasajeros y encierran en ellos un aprendizaje para el Espíritu, y de que más allá de los paisajes lúgubres de los dolores de la Tierra hay belleza en todas partes, si tuviéramos ojos para ver, dependiendo de nosotros preparar nuestra vida futura , después de la desencarnación, amando aquí y ahora, tanto como podamos.

Texto: Júlio Zacarchenco con la colaboración de Valdemir Hass.
Fotos: José Manuel
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)


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