domingo, 14 de dezembro de 2014

Registro. Divaldo Pereira Franco em Valência, Espanha

04 de dezembro de 2014
Eram aproximadamente 10 horas da manhã, quando o Apóstolo do Espiritismo partiu de trem da cidade de Barcelona, para a cidade de Valença, vencendo uma distância de cerca de trezentos e cinquenta quilômetros.
A conferência realizada no Hotel Confortel Valencia, às 19h30min, foi uma realização da Associação Espírita de Valença. Tudo foi programado para que Divaldo pudesse apresentar um tema impactante: "A Psicologia do Perdão", ante quase uma centena de pessoas, que afanosas se dispuseram a comprar alguns livros psicografados pelo médium espírita, que de muito bom grado se dedicou a atender aqueles que o procuraram.
Um Divaldo efervescente e pleno de energia soube manter a atenção de todo o público durante o período de sua exposição magistral, que começou com o equilíbrio entre o espírito de geometria e o espírito de finesse,proposto pelo matemático, físico, filósofo e escritor francês Blaise Pascal.
Lembrando, com alguns detalhes, o pensamento vigente nos séculos XVII e XVIII, destacou o século XIX como sendo o período em que surgiu o materialismo dialético, histórico e mecanicista, bem como o desaparecimento de Deus do pensamento da época, corroborado na obra "Assim Falou Zaratustra", do poeta, filólogo e filósofo alemão Friedrich Nietzcsche, discípulo de Arthur Schopenhauer.
O médium e orador espírita apresentou o trabalho do eminente físico Albert Einstein, que com sua teoria da relatividade determinou que o universo é criado a partir de ideias, de imagens mentais e energia, chegando mesmo a concluir que Deus existe. Um Deus semelhante foi apresentado pelo ínclito Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, em 18 de abril de 1857, na galeria de Orleans, em Paris, por ocasião da publicação da primeira edição de O Livro dos Espíritos. E no ano de 2000, na Casa Branca, nos Estados Unidos da América, o seu presidente de então, Bill Clinton, fez um discurso que mudou substancialmente a história da genética ao apresentar a decodificação do genoma humano, isto é, a linguagem com que Deus criou a vida, conseguindo finalmente a ciência estudar os fatos, através da obra “O Gene de Deus”, do Dr. Dean Hamer.
No entanto, apesar de todas essas descobertas, o homem ainda não conseguiu alcançar a harmonia entre o espírito de geometria e o espírito de gentileza, o equilíbrio entre a sabedoria e sentimento, o que levou a humanidade a estar imersa em seus próprios problemas, como jamais ocorreu, sendo que a depressão é o transtorno emocional paradigmático do século XXI.
Divaldo, ante de um salão atento, mostrou a doutrina de Jesus como sendo a única capaz de conduzir os homens à plenitude através do amor, posto que a humanidade não conseguiu amar-se, mas sim, armar-se, portanto, a ideia de felicidade desaparece momentaneamente, até que se atinja a faculdade de saber perdoar.
Expondo de forma emotiva um evento real, histórico, que ocorreu no chamado silencioso holocausto armênio, na época da Primeira Guerra Mundial, em que os turcos assassinaram um milhão e meio de armênios, Divaldo apresentou a seguinte questão para o público: "você seria capaz de perdoar em tais circunstâncias?”
O Perdão é uma das terapias mais difíceis de ser alcançada, sendo estabelecidas as suas bases em o "Código Penal da Vida Futura", de o livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec. A terapia do perdão, pela qual Jesus foi questionado por Pedro, querendo saber até quantas vezes se deveria perdoar, denota a sua importância. Assim, é que o Mestre e Guia da Humanidade nos oferece, novamente, com a Doutrina dos Espíritos, para todos os que adulteram ou não compreenderam em Seu tempo, a Sua Doutrina...
A Conferência foi encerrada com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, oferecido por Divaldo para todos os participantes. Encerrado o ato com aplausos, atendeu, ainda, a duas perguntas interessantes, formuladas pela plateia.
Texto em Espanhol: Xavier Llobet
Texto em Português: Paulo Salerno
Fotos: Manuel Sonyer





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