terça-feira, 30 de abril de 2013

Registro. Divaldo Pereira Franco em Bagé, RS


24 de abril de 2013
O movimento espírita de Bagé, como aconteceu nas outras cidades por onde Divaldo deixou o seu rastro luminoso de esclarecimento e consolo, esparzindo luzes de fraternidade, recebeu-o com carinho, hospitalidade e fidalguia. O Cezarino Espaço Recreativo, antiga sede campestre do Clube Recreativo, Av. Espanha, 2710, completamente lotado, inclusive com mais de duas mil pessoas na parte externa, contabilizou aproximadamente quatro mil expectadores em sua totalidade.
O Professor Divaldo Franco discorreu sobre o fenômeno morte para poder abordar a imortalidade do ser humano. Esse sentido, esse conhecimento sobre a morte é encontrado entre os diversos povos desde a mais recuada época. A comunicabilidade entre aqueles que se encontravam na vestimenta física e os ditos mortos era crença comum entre os povos primitivos.
Paulo de Tarso dos dias atuais apresentou o entendimento das diversas correntes do pensamento científico-filosófico, como o espiritualismo, o atomismo grego, entre outras para explicar que o homem sempre procurou compreender o fenômeno morte, a comunicabilidade com os Espíritos, a perpetuidade da vida em múltiplas existências. O Espiritismo, embasado cientificamente, e estruturado em seus postulados básicos, foi fruto de detida análise por parte de Allan Kardec, codificando as informações trazidas pelos Espíritos Benfeitores. A existência de Deus, a imortalidade do Espírito, a reencarnação, a pluralidade dos mundos habitados, a crença em o Evangelho de Jesus, a comunicabilidade entre encarnados e desencarnados foram assuntos apresentados para sedimentar a justeza do entendimento, do sentido do que se chama morte.
O amor, a fraternidade, a caridade tiveram destaque. O amor é a fatalidade do ser humano, e a caridade é o ato de amor assinalado pelo sacrifício, frisou Divaldo. O Espiritismo prepara o homem para ter uma vida feliz e que a certeza na imortalidade não tira, não anula o sentimento de saudade. A saudade, disse o conferencista, é a assinatura do amor. Envolver os que já regressaram à pátria espiritual é dever daqueles que aqui permanecem reencarnados. Gentileza, perdão, compreensão, uma palavra de estímulo, de acolhimento faz com que aquele que experimenta aflição sinta-se bem, construindo ou reconstruindo o sentido de viver.
Estabeleceu que todos devem procurar consolar, amar, ser solidário e fraterno, preocupando-se mais com acausa do que com a casa. O homem é um caminhante da eternidade. O público permaneceu sempre muito atento, aplaudindo o médium baiano por duas vezes durante a conferência, e de forma esplendorosa ao final, reconhecido e reconhecendo o trabalho hercúleo realizado por Divaldo Franco, regressando para seus lares felizes e resolutos sobre a necessidade de amar fervorosamente o seu próximo.

Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

(Informações e fotos recebidas em email de Jorge Moehlecke)



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