domingo, 17 de junho de 2018

Evangelho com Divaldo Franco - Mansão do Caminho Salvador-BA

16-06-2018.

Nesta bela manha de sábado, 16/06/2018, Divaldo Pereira Franco visitou o Recanto Waldir Beira. Local encantador localizado dentro da Mansão do Caminho, com mata Atlântica virgem, pássaros, macacos sagui, gansos, carpas e outras espécies.
Amigos do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e da Mansão do Caminho desfrutaram da presença de Divaldo e do belo local.
Divaldo, aproveitando o momento, solicitou a leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo e ao abri-lo, deparamo-nos com o Capitulo 15 Fora da Caridade não há Salvação.
Os amigos presentes, após a leitura, explanaram sobre o tema levando-nos a profundas reflexões e proporcionando-nos uma profunda Saudade do Mestre Jesus.
A necessidade de nos doarmos em vez de darmos coisas.
Logo após os breves comentário dos amigo, Divaldo presenteou-nos com sua interpretação, levando-nos as lágrimas.
A história do escritor Russo, Leon Tolstoi, “Visita de Natal”.
Um aldeão russo, muito devoto, constantemente pedia nas suas orações que Jesus viesse visitá-lo na sua humilde choupana.
Na véspera do Natal sonhou que Jesus iria aparecer-lhe, teve tanta certeza da visita que, mal acordou, levantou-se e começou a pôr a casa em ordem para receber o hóspede tão esperado.
Uma violenta tempestade de neve acontecia lá fora.
E o aldeão continuava com os afazeres domésticos, cuidando também da sopa de repolho, que era o seu prato predileto.
De vez em quando observava a estrada, sempre à espera…
Decorrido algum tempo, viu que alguém se aproximava caminhando com dificuldade no meio da neve. Era um pobre senhor, mal vestido e sujo, que próximo a sua porta tomba devido a fome.
Compadecido, saiu de casa e foi ao encontro dele. Levou-o para a choupana, repartiu com ele a sopa de repolho. Só o deixou ir embora depois de ver que já tinha forças para continuar a jornada.
Olhando de novo através da vidraça, avistou uma mulher na estrada coberta de neve. Foi buscá-la, e abrigou-a na choupana. Fez com que se sentasse à lareira, deu-lhe de comer, embrulhou-a na sua própria capa… Não a deixou partir enquanto não readquiriu forças suficientes para a caminhada.
A noite começava a cair… E nada de Jesus!
Já quase sem esperanças, o aldeão foi novamente à janela e viu a estrada coberta de neve. Visualizou uma criança e percebeu que se encontrava perdida e quase congelada pelo frio… Saiu, pegou na criança e levou-a para a cabana. Deu-lhe de comer, e não demorou muito para que a visse adormecida ao calor da lareira.
Cansado e desolado, o aldeão sentou-se e acabou por adormecer junto ao fogo. De repente, viu um homem aproximando-se, Era Jesus! Diante do pobre aldeão, envolto numa túnica.
O aldeão diz-lhe:
– Ah! Senhor! Esperei por Ti, o dia todo, e não apareceste…
E Jesus respondeu-lhe:
– “Já por três vezes, hoje, visitei a tua choupana: O homem humilde que socorreste, aqueceste e deste de comer… Era Eu! A pobre mulher, a quem auxiliou … Era Eu! A criança que salvaste da tempestade, também era Eu…” “O Bem que a cada um fizeste, a mim mesmo o fizeste!”.
“porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me”. Matheus 25 : 35-36
Divaldo - finaliza: - “A proposta desta caridade, caridade da renúncia, caridade do amor a alguém, caridade da esperança, e tornar o mundo menos trágico, menos déspota, um mundo mais acessível... Um novo mundo onde aspiramos novos ideais. Ideais mais belos, que nosso riso será o riso de outros, a nossa lágrima será a compaixão ao lado de outras lágrimas, porque somos espíritos em um grande trânsito, a serviço de Jesus”.
Texto: Clelvis Correia
Fotos: Jorge Moehlecke

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