segunda-feira, 2 de maio de 2016

Registro. Divaldo Franco no Centro Espírita Caminho da Redenção. Salvador, BA

30 de abril de 2016

Na palestra pública realizada no Centro Espírita Caminho da Redenção, às 20h00min, Divaldo Franco, servidor incansável, abordou aspectos da mediunidade, sua incidência na história da humanidade, seus efeitos e a preparação e o comportamento dos médiuns para bem exercer essa faculdade de ordem paranormal.
Cada criatura humana deve conscientizar-se de que deve trabalhar para a construção de um mundo melhor, servindo com coragem aos seus semelhantes. Para tal apoiou-se na sentença de Gabriela Mistral, poetisa chilena, Prêmio Nobre de Literatura, que afirmava: Aquele que ainda não aprendeu a servir, não aprendeu a viver. Quem aprendeu a servir, destacou o orador de escol, é feliz, o seu estado é de felicidade.
Para corroborar que a mediunidade está presente em a criatura humana, como faculdade, apresentou dois fatos. O primeiro, envolvendo o Papa Pio VII, que estando no Vaticano reunido com alguns cardeais, e distante dos fatos a mais de 750 km, descreveu o final da Batalha de Lepanto (07 de outubro de 1571), quando a armada comandada por Dom Juan de Áustria derrotou os Mouros, em memorável batalha naval. De imediato o fato não recebeu crédito, e os cardeais atribuíram tal descrição a um momento de desequilíbrio do Papa Pio VII, pela sua avançada idade. Somente dez dias após, a notícia chegou ao Vaticano, confirmando exatamente a visão a distância, uma particularidade da mediunidade, descrita pelo Pontífice, entrando o fato para a história da Igreja.
O segundo fato, com a mediunidade de bilocação, foi protagonizado por Santo Antonio de Pádua, que estando em Pádova-Itália, esteve presente no julgamento de seu pai em Lisboa-Portugal, testemunhando pela sua inocência e apontando o verdadeiro criminoso que estava presente no local do julgamento. A presença de Santo Antonio de Pádua foi testemunhada em ambas as cidades.
Explicando o fenômeno mediúnico, Divaldo falou sobre as funções do perispírito no intercâmbio com os seres incorpóreos, sobre o resgate de débitos para com a Lei Divina, afirmando que todo o bem que se faça possui o poder de anular o mal que se fez. É necessário, frisou, que o bem se sobreponha ao mal, anulando-o. Cada indivíduo é o resultado do que tenha feito, ou deixado de fazer, isto é, o resultado da causalidade. Todos possuem aptidões que precisam ser desenvolvidas, pois que elas se encontram em gérmen. Essas potencialidades se encontram adormecidas, haja vista que cada ser humano é uma emanação do psiquismo divino. Segundo estudos do Dr. Dean Hamer, geneticista americano, há no homem um gene divino, fato que o levou a afirmar que cada indivíduo é a configuração de Deus, todos possuem essa essência divina.
Para encontrar a plenitude, disse o orador por excelência, é necessário que cada um se conheça, aprofundando esse autoconhecimento sempre. A mediunidade não possui nada de fantástico, mas é uma ocorrência normal. Todos são médiuns. As gradações da faculdade mediúnica são diferentes para cada indivíduo, assim como há gradações de inteligência. As tendências mediúnicas vão se desenvolvendo através das reencarnações sucessivas. A mediunidade se apresenta em três fases: a lúcida, ou consciente; a semiconsciente; e a sonambúlica, ou inconsciente. O médium, ao longo da vida, pode passar pelas três fases. Todo ser humano é um aprendiz da mediunidade.
Agregando maiores e pormenorizadas informações, Divaldo Franco leu uma mensagem de Joanna de Ângelis, e por ele psicografada na reunião mediúnica do dia 27 de abril de 2016, no Centro Espírito Caminho da Redenção, com o título “Em serviço Mediúnico”. Em linhas gerais, a mensagem afirma que a mediunidade é um instrumento delicado, e ao mesmo tempo forte; que não se é médium durante algum tempo, mas sempre; que o médium deve aprender a utilizá-la em alto nível moral e ético; o mecanismo da mediunidade está sempre ativado; a mediunidade é uma bênção e se constitui em o sexto sentido; é uma concessão de ordem divina para a elevação espiritual do médium; o exercício da mediunidade deve contribuir para a mudança de atitudes morais e intelectuais; é, também, um lenitivo aos sofredores, pois que sendo amados, se sentem aliviados em suas dores; é incentivo para a transformação moral.
Finalizando essa verdadeira aula sobre mediunidade, Divaldo Franco recomendou o estudo de O Livro dos Médiuns, e da obra Técnica da Mediunidade, de Carlos Torres Pastorino.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol


DIVALDO FRANCO en el Centro Espírita Caminho da Redencão.
30 de abril de 2016, Salvador/BA.


En la conferencia pública realizada en el Centro Espírita Caminho da Redenção a las 20:00, Divaldo Franco, un servidor infatigable, abordó aspectos de la mediumnidad, su incidencia en la historia de la humanidad, sus efectos, además de la preparación y la conducta de los médiums, para ejercer correctamente esa facultad de índole paranormal.
Cada criatura humana debe ser consciente de que le cabe trabajar para la edificación de un mundo mejor, a través del servicio valeroso a sus semejantes. En tal sentido, se apoyó en el pensamiento de Gabriela Mistral, poetisa chilena, Premio Nobel de Literatura, que afirmaba: Quien aún no aprendió a servir, no aprendió a vivir. Quien aprendió a servir -destacó el ilustre orador- es feliz, su estado es de felicidad.
Para corroborar que la mediumnidad está presente en el ser humano como una facultad, expuso dos ejemplos. El primero, protagonizado por el Papa Pío VII, quien mientras estaba en el Vaticano reunido con algunos cardenales, y distante más de 750 km de los acontecimientos, describió el final de la Batalla de Lepanto -el 07 de octubre de 1571-, cuando la armada que comandaba Don Juan de Austria derrotó a los moros, en una memorable batalla naval. En lo inmediato, la manifestación no fue considerada creíble, y los cardenales atribuyeron esa descripción a un momento de desequilibrio del Papa Pío VII, a causa de su avanzada edad. Solamente diez días después, la noticia llegó al Vaticano, confirmando exactamente la visión a distancia, una manifestación de la mediumnidad -descripta por el pontífice- de modo que el fenómeno quedó registrado en la historia de la Iglesia.
El segundo fenómeno, relativo a la mediumnidad de bilocación, fue protagonizado por San Antonio de Padua, que encontrándose en Padua, Italia, estuvo presente en el juicio a su padre en Lisboa, Portugal, cuando daba testimonio de su inocencia e indicaba al verdadero criminal, que estaba presente en el lugar donde se desarrollaba el juicio. La presencia de San Antonio de Padua fue registrada en ambas ciudades.
Durante la explicación del fenómeno mediúmnico, Divaldo hizo referencia a las funciones del periespíritu en el intercambio con los seres incorpóreos; sobre el pago de deudas contraidas con la Ley Divina, afirmó que todo el bien que se haga posee el poder de anular el mal que se ha hecho. Es necesario -mencionó-, que el bien supere al mal y lo anule. Cada individuo es el resultado de lo que ha hecho o dejado de hacer, es decir, que es el resultado de la causalidad. Todos poseen aptitudes que requieren desarrollo, pues se encuentran en germen. Esas potencialidades se encuentran adormecidas, teniendo en cuenta que cada ser humano es una emanación de la psiquis divina. Según estudios del Dr. Dean Hamer, genetista norteamericano, existe en el hombre un gen divino, lo que lo llevó a afirmar que cada individuo es la configuración de Dios y, por consiguiente, todos poseen esa esencia divina.
Para encontrar la plenitud, expresó el orador por excelencia, es necesario que cada uno se conozca, y que ese autoconocimiento se profundice siempre. La mediumnidad no tiene nada de fantástico: es un acontecimiento normal. Todos son médiums. Las graduaciones de la facultad mediúmnica son diferentes para cada individuo, así como hay graduaciones de la inteligencia. Las tendencias mediúmnicas se van desarrollando a través de las reencarnaciones sucesivas. La mediumnidad se presenta en tres fases: la lúcida o consciente, la semiconsciente y la sonambúlica o inconsciente. El médium, a lo largo de la vida, puede pasar por las tres fases. Cada ser humano es un aprendiz de la mediumnidad.
Agregando mayores y pormenorizadas informaciones, Divaldo Franco leyó un mensaje de Joanna de Ângelis, psicografiado por él en la reunión mediúmnica del día 27 de abril de 2016, en el Centro Espírita Caminho da Redenção, cuyo título es En la tarea mediúmnica. En líneas generales, el mensaje expresa que la mediumnidad es un instrumento delicado, y al mismo tiempo poderoso; que no se es médium durante un cierto tiempo, sino siempre; que el médium debe aprender a utilizarla en un elevado nivel moral y ético; el mecanismo de la mediumnidad está siempre activado; la mediumnidad es una bendición y constituye un sexto sentido; es una concesión de índole divina para la elevación espiritual del médium; el ejercicio de la mediumnidad debe contribuir al cambio de las actitudes morales e intelectuales; es, también, un consuelo para quienes sufren, pues al ser amados experimentan alivio de sus dolores; es un incentivo para la transformación moral.
Para finalizar esa verdadera lección sobre mediumnidad, Divaldo Franco recomendó el estudio de El Libro de los Médiums, y de la obra Técnica de la Mediumnidad de Carlos Torres Pastorino.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)


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