segunda-feira, 9 de maio de 2016

Divaldo Franco-Roteiro Europa 2016 Dublin, Irlanda

07 de maio de 2016

O médium e orador espírita Divaldo Franco realizou na tarde de sábado, 07 de maio, uma palestra na cidade de Dublin, Irlanda.
O evento foi realizado no auditório do Carlton Hotel Dublin, com a presença de um público de 320 pessoas.
Para tratar sobre o tema “Esquizofrenia e Obsessões”, foi abordado o conceito de saúde da Organização Mundial da Saúde, que estabelece ser ele o perfeito bem-estar físico, psicológico e social. Conforme esclarecido, estudiosos teriam, recentemente, adicionado mais um elemento determinante do estado de saúde, o bem-estar espiritual.
Por isso, o indivíduo valeria por aquilo que é e nunca por aquilo que possui ou, ainda, por sua personalidade, pelas aparências. As condições decisivas para a saúde somente seriam alcançadas mediante a autorrealização.
Nesse sentido, ressaltou Divaldo, o psiquiatra Carl Gustav Jung afirmaria que é imprescindível à criatura humana eleger uma meta psicológica profunda para sua vida e vivê-la, de maneira a evitar a queda no vazio existencial. Esse sentido profundo conduziria o ser a um estado de plenitude. Para o médico suíço, o modelo ideal para encontrar-se a plenitude seria Jesus, sobretudo por causa de sua mensagem psicoterapêutica em torno do amor, portanto, em caráter perfeitamente concorde com o que fora apontado pelos Espíritos superiores na resposta à questão de número 625 de O Livro dos Espíritos.
Foi ensinado que a Ciência Espírita, que estuda a origem, a natureza e o destino dos Espíritos e as relações existentes entre o mundo físico e o espiritual, estabeleceu verdadeira ponte entre as doutrinas Materialista e Determinista. Com os postulados da imortalidade da alma, da reencarnação e da lei de causa e efeito, o Espiritismo fez luz sobre os pontos obscuros, inexplicados do Determinismo, fazendo-nos compreender que somos, hoje, o resultado de todas as nossas experiências reencarnatórias. Ademais, as provas das comunicações dos Espíritos demoliu o fundamento do Materialismo, demonstrando que a vida nunca cessa.
A mente - ou o Espírito-, seria a causa a comandar as funções do corpo espiritual e, por via de consequência, do corpo físico, o qual apresentaria em si os efeitos do pensamento. Sendo estes de teor negativo, o períspirito desajustar-se-ia, passando a atuar desordenadamente sobre o cérebro humano, cujas funções, notadamente no campo das neurocomunicações, ficariam prejudicadas, abrindo espaço para a instalação de transtornos psiquiátricos.
Os transtornos psiquiátricos e psicológicos teriam, dessa forma, uma compreensão muito mais ampla e profunda se o ser humano fosse considerado no seu tríplice aspecto: Espírito imortal, períspirito e corpo físico, perfeitamente integrados.
Recordando que a esquizofrenia, até o ano de 1792, era considerada uma punição divina ou manifestação demoníaca, Divaldo esclareceu que, sob a ótica espírita, Deus não pune. Ele teria criado leis perfeitas de equilíbrio que, quando defraudadas, gerariam, como reação, desarmonias espirituais, psicológicas e, por fim, físicas naquele que desrespeitou os códigos divinos. Foi, ainda, elucidado que por manifestação demoníaca deveríamos entender a ação persistente e negativa de Espíritos inferiores sobre os encarnados.
Com base nesse conhecimento espírita, fora explicado que a esquizofrenia, assim como a depressão, o autismo e outros transtornos, teriam sua causa, quase que invariavelmente, em reencarnações anteriores. As ações negativas do passado, correspondendo a infrações às leis divinas, gerariam desequilíbrios espirituais, psicológicos e perispirituais no ser, que, ao se reencarnar, imprimiria em seu corpo físico as matrizes do transtorno psiquiátrico, abrindo campo de ação dos Espíritos inferiores sobre si, nos processos obsessivos.
Na atualidade, a esquizofrenia não seria mais uma doença incurável, do ponto de vista médico, conforme asseverou o palestrante, necessitando de tratamento de ampla abordagem, psiquiátrica, psicológica e espiritual, uma vez que, além das causas endógenas (hereditariedade, doenças infectocontagiosas etc) e exógenas (eventos da vida, conflitos da infância, conflitos sexuais, narcisismo etc), haveria as causas espirituais.
Divaldo apresentou vários casos de pacientes esquizofrênicos e depressivos que, apesar da brilhante inteligência e dos talentos que possuíam, tiveram de enfrentar o sofrimento lhes imposto pelos transtornos psiquiátricos, tais como Padre William Doyle, Johann W. Goethe, Franz Liszt e outros.
Afirmou, ainda, que até o início do século XX, os métodos de tratamento da esquizofrenia eram cruéis. Com o progresso da Ciência, novas terapêuticas teriam surgido, como a convulsoterapia com uso de metrazol, depois de insulina, desenvolvida pelo Dr. Manfred Sakel; ou a terapia do eletrochoque, proposta pelos Drs. Bini, Cerlletti e Kalinowski.
Além dos métodos físicos, começariam a ser utilizadas abordagens psicoterápicas para os tratamentos desses pacientes; e, na sequência, substâncias químicas desenvolvidas em laboratórios (os chamados barbitúricos) seriam usadas nos esquizofrênicos, para suprir as deficiências dos neurocomunicadores naturais. 
No encerramento da conferência, fora narrado o episódio do Evangelho de Marcos, no qual Jesus, após curar um homem que sofria de um processo obsessivo por subjugação, vai falar aos gadarenos para oferecer-lhes a sua mensagem de libertação, de paz e de amor, sendo, contudo, por eles expulso de sua região. Divaldo, então, enfatizou que Jesus tem algo muito melhor a nos oferecer de tudo o que a Terra poderia nos dar (poder, posse, prazer); Ele nos teria a ofertar a própria paz, que nos faria sentir a verdadeira felicidade. Mas temos, repetidamente, expulsado Jesus de nossas vidas, sendo este o momento decisivo para todos nós, de vincularmo-nos à proposta do Cristo, reabilitando-nos perante a nossa própria consciência para, enfim, viver em plenitude.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


Espanhol

DIVALDO FRANCO EN EUROPA – 2016.
Dublin, 07 de mayo de 2016.
El médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció, en la tarde del sábado 07 de mayo, una conferencia en la ciudad de Dublin, Irlanda.
El acto se llevó a cabo en el auditorio del Carlton Hotel Dublin, con la presencia de un público compuesto por 320 personas.
A fin de desarrollar el tema Esquizofrenia y obsesiones, se abordó el concepto de salud según la Organización Mundial de la Salud, que establece que es el perfecto bienestar físico, psicológico y social. De conformidad con lo explicado, estudiosos habrían, recientemente, agregado otro elemento determinante del estado de salud: el bienestar espiritual.
En tal sentido, el individuo valdría por lo que es y nunca por aquello que posee o, incluso, por su personalidad, por las apariencias. Las condiciones decisivas para la salud solamente se alcanzarían mediante la autorealización.
Destacó, Divaldo, que el psiquiatra Carl Gustav Jung afirmaría que es imprescindible para la criatura humana elegir una meta psicológica profunda para su vida, y vivirla de manera de evitar la caída en el vacío existencial. Ese sentido profundo conduciría al ser a un estado de plenitud. Para el médico suizo, el modelo ideal para encontrar la plenitud sería Jesús, sobre todo a causa de su mensaje psicoterapéutico acerca del amor y, por lo tanto, de carácter perfectamente concordante con lo que ha sido registrado por los Espíritus superiores en la respuesta a la cuestión número 625 de El Libro de los Espíritus.
Divaldo enseñó que la Ciencia Espírita, que estudia el origen, la naturaleza y el destino de los Espíritus y las relaciones que existen entre el mundo físico y el mundo espiritual, instaló un verdadero puente entre las doctrinas Materialista y Determinista. Mediante los postulados de la inmortalidad del alma, de la reencarnación y de la ley de causa y efecto, el Espiritismo arrojó luz sobre los puntos oscuros, que no habían sido explicados por el Determinismo, y nos hizo comprender que somos hoy, el resultado de todas nuestras experiencias reencarnatorias. Además, las pruebas de las comunicaciones de los Espíritus demolió el fundamento del Materialismo, al demostrar que la vida nunca cesa.
La mente -o el Espíritu- sería la causa que comanda las funciones del cuerpo espiritual y, en consecuencia, del cuerpo físico, el cual presentaría en sí mismo los efectos del pensamiento. Si fuera este de carácter negativo, el periespíritu se desequilibraría, y comenzaría a actuar desordenadamente sobre el cerebro humano cuyas funciones, especialmente en el campo de las neurocomunicaciones, quedarían perjudicadas, y darían lugar a la instalación de trastornos psiquiátricos.
Los trastornos psiquiátricos y psicológicos tendrían, de esa forma, una comprensión mucho más amplia y profunda si el ser humano fuese considerado en su triple aspecto: Espíritu inmortal, periespíritu y cuerpo físico, perfectamente integrados.
Haciendo mención a que la esquizofrenia, hasta el año 1792, era considerada un castigo divino o una manifestación demoníaca, Divaldo explicó que, desde el punto de vista espírita, Dios no castiga. Él habría creado leyes perfectas de equilibrio que, al ser violadas generarían como reacción desarmonías espirituales, psicológicas y, en última instancia, físicas, en quien no haya respetado los códigos divinos. Además, explicó que por manifestación demoníaca deberíamos entender la acción persistente y negativa de Espíritus inferiores sobre los encarnados.
Con base en dicho conocimiento espírita, fue explicado que la esquizofrenia, al igual que la depresión, el autismo y otros trastornos, tendrían su causa, casi invariablemente, en reencarnaciones anteriores. Las acciones negativas del pasado, en correspondencia con infracciones a las leyes divinas, generarían desequilibrios espirituales, psicológicos y periespirituales en el ser que, al reencarnar, imprimiría en su cuerpo físico las matrices del trastorno psiquiátrico, abriendo posibilidades a la acción de los Espíritus inferiores sobre él, en los procesos obsesivos.
En la actualidad, la esquizofrenia ya no sería una enfermedad incurable, desde el punto de vista médico -conforme con lo manifestado por el disertante-, pero requeriría un tratamiento de amplio enfoque  psiquiátrico, psicológico y espiritual, dado que además de las causas endógenas (hereditariedad, enfermedades infectocontagiosas, etc.) y las causas exógenas (acontecimientos de la vida, conflictos de la infancia, conflictos sexuales, narcisismo, etc), existirían las causas espirituales.
Divaldo presentó varios casos de pacientes esquizofrénicos y depresivos que, a pesar de la brillante inteligencia y de los talentos que poseían, tuvieron que enfrentar el sufrimiento que les impusieron los trastornos psiquiátricos. Como ejemplo, nombró al Padre William Doyle, a Johann W. Goethe, a Franz Liszt y a otros.
Agregó, además, que hasta comienzos del siglo XX, los métodos de tratamiento de la esquizofrenia eran crueles. Con el progreso de la Ciencia, nuevas terapias habrían surgido, como laconvulsoterapia, con el empleo de metrazol, después de la insulina desarrollada por el Dr. Manfred Sakel; o la terapia del electrochoque, propuesta por los Dres. Bini, Cerlletti y Kalinowski.
Además de los métodos físicos, comenzarían a ser utilizados enfoques psicoterapéuticos para los tratamientos de esos pacientes; y, a continuación, sustancias químicas desarrolladas en laboratorios (los denominados barbitúricos) serían aplicadas en los esquizofrénicos, para suplir las deficiencias de los neurocomunicadores naturales. 
Para finalizar la conferencia, Divaldo narró la anécdota del Evangelio de Marcos, en la cual Jesús, después de curar a un hombre que padecía un proceso obsesivo por subyugación, va a hablar a los gadarenos para brindarles su mensaje de liberación, de paz y de amor. No obstante, ellos lo expulsan de su región. Divaldo, entonces, enfatizó que Jesús tiene para ofrecernos algo mucho mejor que todo lo que la Tierra podría darnos (poder, posesiones, placer): Él podría brindarnos su propia paz, que nos haría experimentar la verdadera felicidad. Mientras tanto, reiteradamente, hemos expulsado a Jesús de nuestras vidas, y este es el momento decisivo para todos nosotros, a fin de vincularnos a la propuesta del Cristo, de modo de rehabilitarnos ante nuestra propia conciencia para, finalmente, vivir en plenitud.
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], de Buenos Aires, Argentina)


Nenhum comentário:

Postar um comentário