segunda-feira, 16 de março de 2015

Registro. Divaldo Franco na XVII Conferência Estadual Espírita Pinhais, PR

Pinhais – 14 de março – XVII Conferência Estadual Espírita
A Conferência Estadual Espírita já é referencial no movimento espírita brasileiro ao alcançar a sua XVII edição. O dia foi altamente profícuo. As abordagens por expositores de escol atenderam as necessidades do público, encantando-o. O esmero nas apresentações, os cuidados na infraestrutura, a recepção, o acolhimento foram destaques no atendimento. Em prosseguimento a temática geral, Haroldo Dutra Dias apresentou o Código Penal da Vida Futura, desdobrando-o. Céu e Inferno – Aqui e Além foi o assunto apresentado por Alberto Almeida. No período da tarde, Haroldo Dutra Dias assomou ao palco para falar sobre Bem-Aventurados os Aflitos. Sandra Borba Pereira questionou como a humanidade trabalha com os conceitos de Penas Eternas e Penas Duráveis, Voltando ao palco, Alberto Almeida trabalhou a indagação Doença – Caminho para o Céu? Ou via para o Inferno?
Divaldo Pereira Franco, empolgante e cativante abordou o tema Sexo e Consciência. Para demonstrar a importância e a compreensão sobre o assunto, e usando a classificação desenvolvida por Peter Ouspensky, discípulo de Gurdjieff, aferindo a humanidade em dois grupos – o 1º, formado pelas pessoas fisiológicas, em maior número, e o 2º, composto pelos indivíduos psicológicos -, o dinâmico orador discorreu sobre esses dois grupos de indivíduos.
Aproveitando-se do conhecimento estabelecido por esses dois pesquisadores, Divaldo enriqueceu a sua abordagem com os conceitos de Carl Gustav Jung sobre o desenvolvimento da consciência, esse conceito que trata sobre a tomada de conhecimento de si mesmo, conhecimento de quem ele é, de onde está e, a seguir, conhecimento do que sabe, do que não sabe, e o discernimento entre o bem e o mal.
A função sexual, sem os atavismos e tabus, foi explorada pelo orador, referindo-se que essa função é um departamento nobre que, para além da libido, de natureza biológica, é fundamental para o desenvolvimento e o progresso da humanidade e, portanto, de natureza psicológica, tendo o amor como o seu objetivo maior. As questões fisiológicas e psicológicas foram desdobradas, fazendo uma revisão de conceitos e tabus. Como função fisiológica, o sexo pode ser sublimado com o auxílio da função psicológica, dirigindo as energias genésicas para o trabalho no bem, alcançando, assim, com o tempo, o objetivo. Por outro lado, sem um direcionamento equilibrado, as energias genésicas serão geradoras de desgraças, conforme exarado nas narrativas históricas ao longo dos tempos.
O sexo sem o amor não plenifica, somente desgasta, causa desequilíbrios na máquina física. É indispensável colocar na atividade sexual a consciência desperta, levando em conta que não se deve fazer as ocultas o que não se pode fazer as claras. A função sexual pode ser controlada pelo exercício da consciência, libertando-se dos conflitos inerentes à área. O homem deixará de ser um animal sexual ao transformar-se em um ser equilibrado, transcendente, trabalhando na difusão de bênçãos. Os aplausos em profusão e de grande intensidade deu certeza de que os objetivos foram atingidos, despertando as consciências. Assim, o magnífico trabalho foi finalizado.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
 



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