domingo, 15 de junho de 2014

Registro. Roteiro Europa 2014 com Divaldo Pereira Franco Frankfurt, Alemanha

16 de maio de 2014

O período crepuscular do dia 16 de maio de 2014 já se fazia presente. Era uma sexta –feira quando Divaldo Pereira Franco retornou pela décima sexta vez à bela cidade de Frankfurt, na Alemanha, atendendo ao convite formulado pelo Freundeskreis Allan Kardec/Frankfurt, para falar sobre a Psicologia do Perdão. A intérprete para o Idioma Alemão foi a dedicada Edith Burkhard.
O lídimo seareiro do Cristo destacou inicialmente o amor, e citando Mohandas Karamchand Gandhi, que dizia que se um único homem atingisse o mais alto nível de amor, isto bastaria para que a paz se estabelecesse, sendo esse desiderato alcançado por ele. Mas antes dele, o maior filósofo da humanidade, Jesus, estabeleceu que o amor é a grande solução para todas as questões da criatura humana.
Elucidando e destacando a importância da Caridade, Divaldo citou a caminhada do apóstolo Paulo, asseverando, também, que a caridade é o amor na sua mais elevada expressão. É necessário que o indivíduo ame para atingir o estado numinoso – conforme conceito de Carl Gustav Jung -, para iluminar-se, atingindo a plenitude. Estimulando os pensamentos, visando mudar as atitudes, o Arauto do Evangelho destacou a necessidade de a criatura humana ser útil, de servir, salientando o pensamento de Gabriela Mistral, poetisa chilena, prêmio Nobel de Literatura de 1945, que asseverava que o ar serve, a água serve, a terra serve, tudo na vida é um hino de serviço.
Uma expressiva parcela das pessoas quer ser entendida e deseja que os outros sejam como ela gostaria que fossem, porém, disse Divaldo, o amor não cobra nada, aceita o outro como ele é, e procura ele mesmo ser melhor a cada dia. Ninguém pode ser feliz a sós, todos necessitam uns dos outros para ser feliz.
Mergulhando na questão do perdão, citou os renomados cientistas de Harvard, nos Estados Unidos da América, os Drs. David Bohm e Stewart Wolf, físicos quânticos. Eles afirmam que quando amamos, perdoamos, temos compaixão, o cérebro produz ondas vibratórias semelhantes aos fótons, que aglutinam as moléculas, levando o indivíduo a conquista da saúde mental e orgânica. Porém, quem guarda mágoas, ressentimentos e ódios, os neurônios cerebrais produzem ondas semelhantes aos elétrons, que desagregam as moléculas, levando à enfermidades cardíacas, respiratórias, gástricas... O corpo físico é resultado do que pensa o espírito, elucidou Divaldo Franco.
Quem perdoa é feliz, embora o perdoado não esteja livre do erro cometido, responsabilizando-se perante as Leis Divinas e pelas consequências de seus atos. Perdoar não é concordar com o erro, é não se vincular à ele, não retalhar, não devolver o mal e olhar o agressor como alguém infeliz. Aconselhou o Semeador de EstrelasPerdoemos a nós mesmos, à exceção de Jesus, todos erram. Perdoemos indistintamente, façamos de nossa vida um hino de perdão e de alegria de viver. Todos vamos desencarnar, aproveitemos a vida para retificar nossos erros, para sermos felizes.
Ao finalizar a conferência Divaldo sugeriu que se treine o amor e o perdão, da mente para o coração. Formulando votos de paz, desejou aos presentes que a volta para suas casas seja alegre e, alegres vivam intensamente cada minuto, ressaltando que a existência passa muito rápido e se gasta muito tempo com coisas inúteis.
Tocando profundamente a cada um com sua mensagem de amor, de alegria, Divaldo foi muito aplaudido. A renovação era visível na fisionomia dos presentes. Sensibilizados, reconheceram que estavam diante de um trabalhador incansável de Jesus, dotado de um semblante de paz, de harmonia interior, próprio de quem já atingiu a plenitude, vai penetrando na alma e tocando as fibras mais profundas do coração. E o semeador saiu a semear...
         Fotos e texto: Ênio Medeiros
       

                      Abraços,
                                  Jorge Moehlecke
 


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