sexta-feira, 2 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Milão, Itália

1º de junho de 2017
No dia 1º de junho de 2017, quinta-feira, nem bem o astro rei se apresentara já encontrou Divaldo Franco e os amigos que o acompanham presentes na estação central de Roma, embarcando em um trem para Milão, onde foram recebidos pelos confrades do grupo espírita Sentieri dello Spirito. De imediato a comitiva alojou-se no hotel, pois era urgente o refazimento, afinal, poucas horas os separavam do inicio da conferência.
O tema da conferência foi L'Arte di Amare, realizada nas instalações do belíssimo Museu de Arte Moderna Triennale di Milano, contando com um público que ultrapassou 300 pessoas. Estavam presentes o Cônsul-Geral do Brasil, para o Norte da Itália, o Embaixador Dr. Paulo Cordeiro de Andrade Pinto e sua esposa. A brilhante apresentação do tenor Maécio, natural de Recife/PE, surpreendeu pela sua voz especial, e por cantar com a alma.
Em breves palavras, o Cônsul-Geral, Dr. Cordeiro, declarou ter a honra de receber um grande brasileiro, um baiano, cidadão de Feira de Santana, no Estado da Bahia, que veio trazer a sabedoria, o farol baiano, para todos aqueles que procuram o caminho do bem.
De inicio, Divaldo carinhosamente apresentou o seu amigo equatoriano, o Dr. Juan Danilo Rodríguez, médico de família, excelente cidadão, dedicado ao tratamento do Autismo, médium, terapeuta holístico, que, saudando os presentes, declarou que a amizade é caminho para o amor.
Destacando o surgimento das emoções, Divaldo, sempre magistral, disse que no inicio a criatura humana possuía três instintos básicos, exercidos por bilhões de anos: comer, procriar e dormir. Em um dado momento, de repente, o ser humano passou a ter Medo, o medo da caverna, da morte. Assim, o medo foi a primeira emoção desenvolvida. Após alguns milhões de anos surgiu a Ira, uma emoção psicológica que produz uma reação fisiológica, foi a segunda emoção. E, a menos de um milhão de anos, surgiu o Amor, a mais recente emoção da criatura humana. 
O amor é a mais elevada qualidade evolutiva do ser humano. Afirmava Aristóteles: quando duas pessoas se amam são dois corpos em uma só alma. Einstein, através de cartas que escreveu à filha, e que vieram à publico recentemente, afirmou que o Amor é a maior de todas as forças do Universo.
Referindo-se ao equívoco, muito comum entre as pessoas, de tomarem o sexo como sinônimo de amor, questionou Divaldo: - Será que o amor é esta parte do nosso organismo? Isto é instinto, esclareceu, o amor deve expressar-se antes. Pode ser através de um sorriso, de um olhar, da cumplicidade e, depois, com a gratidão. O amor é algo transcendente, que preenche o ser, de cunho cristão, casto, porque não tem uma concepção de vileza, de baixeza moral.
Sobre o amor materno, ele questionou: - Qual a mãe que pode seguir feliz e em paz, quando um filho seu padece sofrimentos e dores?  O verdadeiro amor, nunca desiste, ele insiste.  Apresentando experiências próprias, onde a mediunidade evidencia a interferência dos Espíritos na vida dos indivíduos, destacou, de maneira lúcida, clara, a permanência dos laços de amor após a morte do corpo. Com sensibilidade, Divaldo tocou na intimidade dos presentes, afinal, estavam diante de alguém que convive diuturnamente com o mundo dos Espíritos. Expressa-se com autoridade. Seus relatos encontram base na longa existência dedicada ao trabalho no bem e de amor incondicional. Sua vida de amor inspira os indivíduos a buscarem o bem, o amor. Divaldo é uma das poucas pessoas que fala à alma.
Ao finalizar, o querido orador asseverou que, nestes dias de crises, de aparente morte do amor, será necessário possuir a coragem para dizer que ama, tendo a certeza que é filho muito amado do Criador, desenvolvendo o sentimento de gratidão aos momentos de bênçãos do amor. Muito aplaudido, Divaldo ainda atendeu a um grande número de pessoas que dele acercaram-se em busca de um abraço, uma palavra amiga. Sem mais, buscou o descanso, pois que nas primeiras horas do dia seguinte, Zurique, na Suíça, o aguarda.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)