domingo, 9 de dezembro de 2018

Divaldo Franco na Espanha Ciudad Real

08 de dezembro de 2018

     Texto: Ênio Medeiros,  Fotos: Jaqueline Medeiros,    Revisão: Paulo Salerno

Na noite de sábado, 08 de dezembro de 2018, na bela Ciudad Real, o incansável trabalhador de Jesus, Divaldo Pereira Franco, encerrou a sua participação no XXV Congresso Espírita Nacional da Espanha, apresentando um Minisseminário em conjunto com Haroldo Dutra Dias, também orador brasileiro, cujo tema foi El Evangelio Según El Espiritismo y su Influencia en la Sociedad.
Divaldo Franco, abordando o tema, narrou de forma emocionante a história da jovem armênia que durante a guerra entre os turcos e os armênios, embora de curta duração, deixou um saldo de centenas de milhares de mortos. A jovem viu sua casa ser inesperadamente invadida pelos soldados turcos, que tiraram a vida de todos os seus familiares, levando-a para que fosse servir aos caprichos de um comandante psicopata. Após o término da guerra, a jovem se dedicou aos estudos, graduando-se em enfermagem.
Certo dia foi chamada, por sua dedicação e competência, a dispensar os melhores e mais dedicados cuidados à saúde de homem em gravíssimas condições de enfermidade. Ao final do exitoso tratamento, graças à sua dedicação de filha, ela revela tê-lo reconhecido desde o princípio como o algoz que arrebatou-lhe grande parte de sua vida, ao exterminar a sua família naquele recuado dia no período da guerra. Revelou-lhe, também, o seu perdão radical, pois que havia conhecido Jesus, permitindo que Ele, não apenas adentrasse em sua vida, mas que o seu amor incondicional, a sua entrega em holocausto por amor à humanidade, também mudasse a sua vida, compreendendo, ela, a importância e o significado de escolher amar e servir, significando e dando um novo sentido à sua existência.
Quem é este Jesus que nos convida ao perdão? Questionou Divaldo, tocando profundamente o coração dos presentes, fazendo com que, cada um que ali estávamos, mergulhássemos em nosso mundo interior e revisássemos nossas ações, nossas vidas.
Com toda a certeza, Jesus é o Ser mais perturbador da humanidade, ninguém há que Lhe fique indiferente. Sua força é extraordinária, não importa se o vemos desta ou daquela forma, Ele é, indubitavelmente, o modelo e o guia da humanidade.
Como cristãos, esclareceu o arauto do evangelho, nossa maior alegria é trabalharmos pela nossa mudança para melhor, e o Espiritismo, que é uma doutrina de atos, nos convida ao trabalho no solo, ainda árido, de nossos corações, pois como não podemos mudar a sociedade, busquemos mudar a nós mesmos.
Necessitamos levar esta doutrina, bem como o Evangelho de Jesus, à humanidade, nesta hora de mudanças, quando caminhamos para um mundo de regeneração. Vivemos dias de inteligência e tecnologia de ponta e de dificuldades, solidão e ansiedade.
Então, proclamou o Semeador da Boa Nova, poderemos mudar para melhor, começando por sorrirmos mais, sermos mais gentis. Estamos cansados de rudeza e sedentos de amor. Jesus espera por todos nós, o Evangelho é o mapa para sermos felizes.
Ao encerrar a conferência, após exaustivos aplausos, os conferencistas ainda responderam inúmeras indagações formuladas pelo público presente, encerrando a noite e o roteiro pela Espanha, preparando-se para retornar à Salvador, pois uma multidão já o aguarda para o tradicional Movimento Você e a Paz, na capital baiana, no período de 12 a 19 de dezembro de 2018.
Uma vez tendo colocado as mãos no arado Divino, este trabalhador infatigável do Cristo, Divaldo Franco, nunca mais olhou para trás, prosseguindo na jubilosa tarefa de semear as luzes do Evangelho. Na história do Espiritismo, quiçá do Cristianismo, jamais a humanidade foi testemunha de um monumental orador cristão deste jaez, realizando mais de 23.000 conferências e seminários, em mais de 3.200 cidades de 72 países dos cinco continentes, divulgando os conceitos espíritas, filosóficos, éticos, numa visão universalista, tornando-se o “Paulo de Tarso do Espiritismo” de nossos dias.
(Recebido em email de Jorge Moehlecke) 

Divaldo Franco na Espanha Ciudad Real

07 de dezembro de 2018
Na sexta-feira, 07 de dezembro de 2018, teve início o XXV Congresso Espírita Nacional da Espanha, realizado em Ciudad Real. Divaldo Pereira Franco foi o convidado para realizar a palestra, que também marcou a abertura do congresso, com o tema: El Espiritu de Verdad, nas dependências do hotel Doña Carlota.
Após as solenidades iniciais e as devidas apresentações, o Dr. Juan Danilo Rodríguez saudou o público em nome da veneranda instituição Mansão do Caminho e também, atendendo à solicitação dos organizadores, cantou Aleluia, de Georg Friedrich Händel, harmonizando ainda mais o ambiente e a todos encantando com sua sensibilidade.
Divaldo Franco, assumindo as atividades do evento, citou a célebre assertiva de Marco Túlio Cícero: A História é a pedra de toque que desgasta o tempo e apresenta a verdade. Narrou a história do Império Romano desde o ano 59 aC, discorrendo acerca do primeiro e segundo triunviratos, a morte do imperador César, assassinado pelo próprio filho, com o auxílio dos senadores romanos, enaltecendo a célebre e recuada noite de Abril, quando a Terra recebeu o Ser mais extraordinário, o Rei da Humanidade, Jesus, que de tão grande, não coube na história da humanidade, dividindo-a entre antes e depois D’ele, narrando as vivências daquele menino que iria mudar a história de todo o mundo.
Divaldo Franco viajou com seu verbo eloquente pela pequena Cafarnaun, conduzindo a atenta plateia pelas cercanias do lago de Genesaré, ou mar da Galileia, onde teve início a mais bela psicologia que se pode conceber, a psicologia do amor. Porém, o povo sempre procedeu mal com seus profetas, foi assim com Sócrates e também com Jesus. Segundo Friedrich Nietzsche, toda ideia nova passa pela negação, após é levada ao ridículo, para finalmente, em sobrevivendo, ser aceita.
Matamos Jesus, porém, Ele volta, para nos dizer que a vida do ser imortal é indestrutível. O nobre orador, ainda narrou com muita propriedade, os feitos ignóbeis das Cruzadas e da dita “Santa” Inquisição, que somadas, mataram mais pessoas que muitas guerras que assolaram e ainda abalam a humanidade.
Jesus, contudo, sendo o amor por excelência, alertou-nos de que jamais nos deixaria a sós, conforme João, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26. Se me amais, guardai os meus mandamentos; e Eu rogarei a meu Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vos, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós.
O digno trabalhador de Jesus, Divaldo Franco, perfeitamente mergulhado no psiquismo das narrativas e visivelmente inspirado pelos benfeitores da humanidade, descreveu com muita lógica e clareza a evolução antropológica da humanidade, desde o surgimento da criatura humana, até os dias atuais, sempre com um toque de humor, descontraindo e convidando todos ao entendimento e à compreensão, digno de quem tem habilidades na oratória, fruto de décadas de trabalho e dedicação na divulgação da Doutrina Espírita.
Referindo-se à Allan Kardec, o professor Rivail, homem notável, que entregou-se ao labor até a consumpção de suas forças, pois sabia que havia pressa em concluir estas obras que iriam construir a base de um novo edifício, facultando o despertar da consciência da humanidade, viabilizando a presença do consolador de que necessitamos todos, rumando para um mundo melhor, modificando-nos cada qual para melhor.
Graças ao Espírito de Verdade, compreendemos que o sentido da vida é servir.
Encaminhando-se para o encerramento, o Semeador de Estrelas ainda afirmou que somente mudaremos o mundo quando aprendermos a conquistar a paz. Duas condições são básicas para que tenhamos um mundo melhor, amar e servir.
As dores, concluiu o “trovador de Deus”, são experiências de vida, não são castigos de Deus, porque Deus é amor.
Ao encerrar a atividade de abertura do XXV Congresso Espírita Nacional, o trabalhador incansável do Cristo foi aplaudido de pé por todos os presentes, prosseguindo, ainda, por mais alguns instantes no auditório, atendendo aos presentes, respondendo algumas perguntas, um abraço e o acolhimento afetuoso, que lhe são característicos.
Texto: Ênio Medeiros
Fotos: Jaqueline Medeiros
Revisão: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)