domingo, 20 de maio de 2018

Divaldo Franco na Europa Winterthur, 19 de maio de 2017

Na noite de sábado, 19 de maio de 2018, Divaldo Franco, atendendo ao convite dos amigos do Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec – CEEAK, de Winterthur, na Suíça, participou de um encontro informal com os trabalhadores espíritas, uma oportunidade de elucidativas reflexões.
A exposição do tema ficou sob a responsabilidade do querido amigo Juan Danilo que discorreu sobre o inesquecível diálogo de Pedro com Jesus, questionando sobre o número de vezes que deveria perdoar as ofensas, adentrando-se na tão debatida questão do perdão, ainda pouco vivenciada. A proposta psicológica do perdão, afirmou Juan Danilo, é a mesma da reencarnação. Facilmente o indivíduo fica sem a relativa paz adquirida em razão da sua fragilidade moral, pelo passado de equívocos que carrega.
Descobrindo mais e melhor a sua realidade espiritual, a criatura humana deixa de reagir tanto e começa a agir um pouco mais pela compreensão alcançada, por mínima que seja. A reforma íntima, afirmou, requer um olhar aprofundado nas ferramentas que a codificação da Doutrina Espírita oferece. A fé raciocinada, a oração e o autoconhecimento são ferramentas oferecidas pelo Espiritismo.
Encerrando sua exposição, Juan Danilo afirmou que errar faz parte da vida dos indivíduos, porém, jamais deve desistir, afinal está caminhando, evoluindo, e todo aquele que caminha está sujeito a tropeços, buscando sempre se educar. Muito aplaudido pelos presentes que o receberam com alegria efusiva, o expositor os cativou através de sua abordagem simples e profunda.
Na sequência, Divaldo Franco passou a responder as questões formuladas sobre assuntos diversos. Suas respostas, enriquecidas com relatos riquíssimos, sensibilizaram pela beleza dos detalhes. A experiência de Divaldo é impressionante. Construída através de uma vida dedicada à divulgação e à vivência do Evangelho de Jesus, Divaldo Franco é um manancial caudaloso de conhecimento enriquecido por uma longa jornada que lhe permite falar ao coração. Assim foi encerrada a noite, após um longo dia de atividades. E o semeador? Saiu a semear...
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Divaldo Franco na Europa Winterthur, 19 de maio de 2018

Na manhã de 19 de maio de 2018, agora na Suíça, em Winterthur, Divaldo Franco iniciou o seminário anual de Pentecostes. Neste ano o tema foi “Seja Feliz Hoje”. Inicialmente foi projetado um vídeo sobre a vida e a obra de Divaldo Franco, em seguida a plateia foi agraciada com a bela voz de Mauricio Virgens, interpretando Ave-Maria, antecedendo a fala do querido orador.
Divaldo Franco, o Trator de Deus, segundo Chico Xavier, iniciou afirmando que a felicidade é uma ave ligeira que sempre voa de um lado para o outro, e quando pensamos possuí-la, ela escapa de nossas mãos e vai pousar mais adiante. Após esta introdução, o querido amigo Dr. Juan Danilo saudou os presentes e os internautas em nome da Mansão do Caminho, discorrendo sobre a doação e o amor que é dispensado a todos que buscam aquela veneranda instituição educacional, afirmando que amar e servir é, sem dúvida, o caminho para ser feliz.
Reassumindo a exposição, Divaldo optou por trazer narrativas de experiências próprias, apresentando a belíssima história do menino indiano Tamil, e de seu encontro com Sathya Sai Baba (1926-2010), guru indiano e um dos mais famosos e influentes líderes religiosos de seu país, evidenciando o amor em ação, e de como sementes do bem geram frutos de felicidade, tocando profundamente a todos. Realmente, e sem a menor dúvida, cada indivíduo pode plantar estas sementes de amor, porque é capaz, se assim o desejar.
A felicidade não são as breves alegrias, mas é a sementeira para toda a vida, por isto Jesus afirmou não ser a felicidade deste mundo, mas ela começa neste mundo através da semeadura. O homem moderno está rico de teoria e vazio de realidade. Desenvolveu, aprendeu e sabe trabalhar os instrumentos delicados da tecnologia, mas não consegue equacionar as suas próprias emoções.
Aprofundando o tema, o nobre conferencista, citando o médico psiquiatra e professor Emilio Mira y Lopez (1896-1964), adentrou-se pelo campo dos quatro gigantes da alma, a Rotina, a Ansiedade, o Medo e a Solidão. Trabalhou cada um destes gigantes, evidenciando-os na vida de qualquer ser humano, apresentando exemplos ricos, permitindo que cada um se colocasse nas situações expostas, de forma cristalina, contribuindo para que todos saíssem enriquecidos com grandes aprendizados para a vida.
Tudo o que for plantado hoje, amanhã estará florindo, espinhos ou flores. Ao plantar rosas, mesmo que os espinhos firam as mãos, o perfume sempre compensará. A felicidade é um estado natural de Deus com cada criatura. Pode-se ser feliz hoje, afirmou Divaldo. Trata-se de uma questão mental, é um estado de alma, cada ser humano pode reverter estados negativos através do pensamento e criar este estado de plenitude, de felicidade.
Finalizando o primeiro dia do seminário, bem-disposto e humorado, mesmo após ter falado por seis horas com pequenos intervalos, Divaldo incentivou a todos, relatando alguns diálogos seus com a benfeitora Joanna de Ângelis sobre as relações da criatura humana e o sofrimento. Esses diálogos sempre o motivam a amar e, por extensão, motivou os presentes, asseverando que ninguém se arrependerá por perdoar e amar.
É incrível e quase inexplicável, mas o Trator de Deus, no auge de sua “adolescência”, ainda convidou aos que o escutavam para uma atividade de perguntas e respostas a ser efetivada após duas horas e meia de intervalo, na sede do GEAK, em Winterthur. Quem é que aguenta acompanhar este ritmo?
Texto e fotos: Ênio Medeiros
Revisão e adaptação: Paulo Salerno



(Recebido em email de Jorge Moehlecke)