25 de maio de 2014
Na tarde ensolarada e quente de Domingo, 25 de maio de 2014, Divaldo Pereira Franco retornou à belíssima Viena/Áustria pela vigésima quinta vez. Atendendo ao convite do Verein für spiritistische Studien Allan Kardec - VAK/Viena -, apresentou o tema: Überwindung Der Depression (Vencendo a Depressão). O minisseminário contou com momentos de grande beleza. Divaldo foi homenageado pelos grupos espíritas da Áustria, recebeu um livro histórico relatando através de fotos de todas as suas passagens por Viena desde 1989, contando ainda com a apresentação das belas vozes de Amanda e Taila que interpretaram alguns compositores clássicos.
Tendo por intérprete ao Idioma Alemão a eficiente Edith Burkhard, Divaldo salientou que a humanidade está vivendo um momento grave, onde a depressão tornou-se pandêmica. Referiu-se a variada gama de conquistas tecnológicas que o ser humano tem obtido, sem no entanto lograr a autoiluminação, prosseguindo com o semblante triste, abatido e com a fisionomia fechada. Para onde vai a humanidade? Questionou. E logo completou afirmando que por enquanto, para lugar nenhum, pois ainda se compraz nos sentidos sensoriais, o gozo, o prazer, sempre em detrimento das conquistas emocionais, que transcendem ao ter, a posse devoradora.
A Organização Mundial da Saúde – OMS - cita três elementos responsáveis pelo momento atual. A dissolução da família, a falta de conservação das tradições, e o isolamento das massas. Esses elementos criam uma ansiedade tormentosa. O tormento do consumismo, por exemplo, que chega ao ponto de fantasia alucinante, busca atender as futilidades que nenhuma falta real faz, porém para muitos, estas futilidades são tão importantes que o indivíduo, não obtendo o objeto desejado, fica infeliz, e não poucas vezes a vida perde o sentido. O desenvolvimento tecnológico não foi acompanhado pelo desenvolvimento moral e a criatura perde o sentido de si mesma e sente que a vida não possui nenhum significado.
Fazendo referência as obsessões, Divaldo asseverou que elas iniciam no ser que se é, pois na raiz de qualquer problema, o doente é o Espírito encarnado que atrai aqueles que lhe são afins, pelo ódio ou pelo amor. Apresentou, então, a terapêutica espírita como o esclarecimento através do Evangelho de Jesus, o uso da água fluidificada, os passes, as sessões mediúnicas.
Finalizando o brilhante trabalho, o Arauto do Evangelho e da Paz esclareceu que todos devem vigiar o coração, os sentimentos, atentos a necessidade de mudar de atitudes perante a vida, não respondendo o mal pelo mal, pois a vida cuida de todos. Nesse sentido afirmou Divaldo: estamos na terra para sermos felizes, vivamos intensamente cada momento da nossa vida. Todos temos problemas, mas coloquemos esperança e amor acima de todos estes sentimentos. Não há fortuna maior do que uma consciência em paz, é muito fácil ser feliz, olhemos para o futuro e lembremos que somos imortais, nada nos impede de alcançar a divindade.
Fotos e texto: Ênio Medeiros
Abraços,
Jorge Moehlecke
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