28-05-2014
Encerradas as atividades de divulgação da Doutrina Espirita em Roma, Divaldo Pereira Franco dirigiu-se à belíssima cidade de Milão, na Itália, onde foi recebido pelos amigos espíritas daquela cidade para falar desta vez sobre a mediunidade, abrigada sob o tema: Il sesto senso: sfide e benedizioni, come riconoscerlo e come gestirlo (O Sexto Sentido: desafios e bênçãos, como reconhecê-lo e como lidar com ele).
A magnífica conferência foi realizada no Centro Congressi Provincia de Milano, com o auxílio de Regina Zanella, traduzindo-a para o italiano. O evento contou com a apresentação do talentoso tenor Maécio Gomes, enriquecendo a atividade. Prestigiando o notável orador e seu trabalho, esteve presente o Cônsul do Brasil em Milão, Sr. Renan Paes Barreto.
Na oportunidade foram lançados os seguintes livros, vertidos ao Idioma Italiano, com a psicografia de Divaldo Franco: Medianità: sfide e benedizioni (Mediunidade, desafios e bênçãos), de Manoel Philomeno de Miranda; e Il Seminatore (O Semeador), de Amélia Rodrigues. Aproveitando a presença e a coincidência da oportunidade do trabalho desenvolvido por Divaldo Franco, um divulgador incomum do Evangelho de Jesus no mundo, foi apresentado o livro Paolo e Stefano (Paulo e Estevão), de Emmanuel e psicografia de Francisco Cândido Xavier, lançado pela EDICEI.
O incansável trabalhador de Jesus referiu-se ao trabalho do Prof. Charles Richet, Prêmio Nobel de Fisiologia, autor da obra Metapsiquica Humana, afirmando que os indivíduos são portadores de um sexto sentido. Aprofundando a temática, Divaldo expôs os conceitos e estudos realizados pela Psicotrônica e a Psicobiofísica, demonstrando que a psique humana transcende a matéria. O pensamento, salientou, não é um atributo do cérebro, é um atributo da psique, que os espíritas denominam de O Espirito Imortal. Desde Albert Einstein a ciência começou a pensar no campo da energia. Na energia, que é o mundo normal, existe o mundo espiritual. Desta forma, os homens se encontram em ummoto-contínuo. Ora veste a matéria, ora despe-se, volta a vestir, e através da reencarnação atinge a plenitude.
Eloquente, Divaldo discorreu sobre diversos casos de paranormalidade ocorridos ao longo da história da humanidade, como por exemplo com Dante Alighieri, que após a sua morte apareceu ao filho indicando onde se encontravam o complemento de sua monumental obra A Divina Comédia, trancada em um cofre, cuja existência todos ignoravam. Divaldo narrou fatos por ele vivenciados, relativos à mediunidade, que muito contribuíram e enriqueceram o tema proposto.
Esclareceu que para trabalhar a mediunidade, a Doutrina Espirita recomenda uma vida moral elevada, para poder atrair bons espíritos, levando uma vida saudável, com saúde sexual e equilíbrio emocional. Sugeriu que se faça silêncio interior, que se acalme a mente, pois os bons Espíritos estão a nossa volta, trazem uma mensagem de otimismo e esperança e nos convidam a pensar em Jesus. Convocou ao exercício do amor, pois a verdadeira felicidade consiste em amar, e quando amamos temos um imenso tesouro, vivamos plenamente cada momento, e sejamos felizes agora.
A plateia, como que magnetizada pelas palavras acompanhadas da emoção daquele que simplesmente expõe o quotidiano de sua vida, não se levantou para sair, mas, aplaudindo intensamente o exímio orador, permaneceu por bastante tempo no amplo salão, convivendo no clima de paz e harmonia que ali se fizera. Já era quase chegada a hora primeira do dia vindouro, demonstrando a força do amor unindo os indivíduos...
Fotos e texto: Ênio Medeiros
Abraços,
Jorge Moehlecke
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