terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Registro. Divaldo Pereira Franco em Cascavel, PR

10 de novembro de 2015
Pela manhã, ainda em Foz do Iguaçu.
Infatigável e incansável, Divaldo Franco, antes de se deslocar para Cascavel, para atender a sua próxima atividade doutrinária, concedeu duas entrevistas nas dependências do hotel onde se encontrava hospedado. Para a Rádio Cultura de Foz do Iguaçu, Divaldo Franco comentou sobre o sofrimento, dizendo que é um processo natural de aprimoramento da alma humana, lapidador das emoções, possibilitando a purificação do ser humano. O sofrimento, explicou, é o resultado dos hábitos que estão contrários a Obra da Criação. Discorreu, também, sobre o Código Penal da Vida Futura, que se acha publicado na Obra Básica do Espiritismo, o livro O Céu e o Inferno, salientando que os atos infelizes levam a criatura humana ao sofrimento. Perguntado sobre o seu ideal de vida, disse que é o de crescimento espiritual, de coragem e de manter-se jovem mentalmente expondo e praticando os postulados do Espiritismo, o que lhe tem propiciado viver em um estado de plenitude.
Para a emissora de televisão SBT/Foz do Iguaçu, discorreu sobre as pessoas que se consideram 100% boas, que são aquelas que dominam suas emoções e desenvolvem um grau de abnegação, elegendo o bem-estar de seu próximo. Sobre a depressão, apresentando estudos da Organização Mundial de Saúde, disse que é considerada, na atualidade, uma pandemia, uma das mais agressivas. Hoje os indivíduos se envolvem em situações desafiadoras, principalmente quando a tecnologia, cada vez mais avançada, apresenta um alto grau de apelo ao consumismo, o que tem gerado muitas aflições e desafios. A depressão, disse, não é uma doença, mas um transtorno que o ser humano experimenta. Existem causas endógenas - hereditariedade, enfermidades infectocontagiosas, com suas sequelas -, e as de ordem exógenas, também denominadas como eventos da vida, tais como a culpa, depressão, ansiedade, solidão, perda do sentido existencial, entre outros.
Com o seu comportamento cultural social, caracterizado pelo individualismo, pelo sexismo e pelo consumismo, os resultados esperados não poderão ser outros se não aqueles degradantes e funestos. Há, na incidência da depressão, também, os fatores de ordem espiritual: os processos obsessivos. Sempre muito jovial, uma de suas características, Divaldo Franco comentou sobre a lei de causa e efeito, a violência experimentada pela humanidade terrestre da atualidade, dizendo que uma sociedade educada para desenvolver caracteres morais e éticos e de respeito aos códigos de uma saudável convivência, alcançaria um estado de paz. A missão do homem na Terra é amar, tudo e todos. A verdadeira felicidade é dar, e não reter. O amor é um sentimento que transcende o indivíduo, e nesse contexto, todos possuem tarefas a cumprir. Finalizando, afirmou que encontrar a paz é encontrar e desenvolver a beleza interna, se comprazendo no estado de paz. A grande proposta é conhecer-se a si mesmo.

Cascavel/PR
No agradável salão do Tuiuti Esporte Clube, Divaldo Franco, educador por excelência, proferiu uma conferência para mais de duas mil e duzentas pessoas, promovida pela União Regional Espírita – 10ª Região em parceria com a Federação Espírita do Paraná – FEP, expondo sobre a felicidade.
O Embaixador da Paz no Mundo, Professor Divaldo Franco fez um apanhado da História do progresso da Humanidade a partir do Século XVII, quando ocorreu uma revolução de natureza científica. Discorreu sobre as conclusões a que chegaram vários pensadores e filósofos e suas correntes de pensamento, afirmando que a ciência foi capaz de grandes feitos, porém o homem não se encontrou a si mesmo, não progredindo, tanto quanto fosse possível no campo da moralidade e da ética, inclinando-se ao materialismo, caracterizando-se pelo individualismo, pelo sexismo e pelo consumismo.
Na atualidade, afirmou o Semeador de Estrelas, as dores cavalgam o dorso dos indivíduos, posto que as conquistas intelectuais não foram acompanhadas pelas de ordem moral. Nas palavras de Victor Frankl, a vida para ser digna deve ter um sentido, uma meta.  Quando falta esse sentido, a criatura humana se deprime. A meta de cada indivíduo é alcançar a felicidade através do estabelecimento de um sentido para a vida. Jesus, o magistral Mestre, ensinou que os indivíduos deveriam amar-se uns aos outros, como Ele os havia amado. Aí está o grande sentido da vida, o amor. E o exercício desse amor, de acordo com o Espiritismo é a caridade.
 Em muitos momentos Divaldo conduziu o público para momentos de descontração, levando-o ao exercício do riso. O Exercício do amor é dar ao outro o direito de ser como é, e aquele que ama deve ser melhor do que era antes. O Espiritismo proporciona aos indivíduos metas de vida. Metas que dão um sentido à vida. A felicidade é, também, a crença na imortalidade da alma. O Paulo de Tarso dos dias atuais enfatizou que o grande sentido da vida é amar. Quem ama é infinitamente feliz. Incentivou a cada um a exercitar o amor com quem está dentro do próprio lar. Ame incondicionalmente e serás feliz.
Concluída essa etapa em terras paranaenses, Divaldo Franco já está de viagem pronta para Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde proferirá uma conferência no dia 12 de novembro, e no dia imediato estará na Feira do Livro em Porto Alegre para realizar uma conferência pública seguida de uma sessão de autógrafos juntamente com a jornalista Ana Landi.
    Texto; Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

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