15 de agosto de 2014
No primeiro momento, após a prece e mais uma bela apresentação musical da cantora Andrea Bien, de São Paulo, o evento teve continuidade com o lançamento do selo personalizado e do carimbo comemorativo alusivo aos vinte e cinco anos da Série Psicológica de Joanna de Ângelis.
Divaldo Franco, agradecendo a homenagem, afirmou que esse gesto da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT – imortaliza a Série Psicológica de Joanna de Ângelis através da filatelia internacional, destacando que esse trabalho da Benfeitora Joanna de Ângelis é uma ponte de natureza psicológica entre a proposta de Carl Gustav Jung e a psicologia da Doutrina Espírita. A Mansão do Caminho foi homenageada pelos seus sessenta e dois anos de existência. Ao longo desse tempo a Mansão Caminho recebeu mais de trinta mil crianças, adotando, através de Divaldo Franco e de Nilson de Souza Pereira, seiscentas e oitenta e duas crianças órfãs sociais ou familiais. É um dia de gáudio, pois que aquela visão psíquica que Divaldo tivera no passado é hoje uma realidade vitoriosa com o auxílio de muitos, desde a sua fundação.
Foram lançadas quatro obras: Espelhos da Alma: Uma Jornada terapêutica; O Colar de Diamantes; Francisco, o Sol de Assis; e, comemorando os vinte e cinco anos da Série Psicológica de Joanna de Ângelis, foi apresentada ao público a rica encadernação, em um Box, de todas as dezesseis obras que compõe a série estudada por muitos.
Visando facilitar o autodescobrimento, Divaldo Franco narrou a interessante e instigante história do Cavaleiro preso na Armadura, de Robert Fischer, adaptando-a para uma visão psíquica do ser humano, afigurando os níveis de consciência através dos três castelos da bela história. O Castelo do Silêncio, o Castelo do Conhecimento, e o Castelo da Vontade e da Ousadia. Na medida em que o Cavaleiro aprisionado em sua armadura vai evoluindo nos níveis de consciência, vai se libertando, pouco a pouco, da armadura que lhe tolhe os movimentos e a espontaneidade, obscurecendo a beleza que jazia no interior da armadura. Afigura-se como a metamorfose do homem velho, que se despojando dos atavismos e imperfeições, enseja o aparecimento do homem novo, possuidor de luz íntima, autoiluminado, autoconsciente.
No período da tarde foi realizado um encontro com três profissionais da área psicológica, Vanessa Anseloni, Marlon Reikdal e Gelson Roberto. Discorreram sobre o autoconhecimento. Marlon apresentou a evolução sobre o conhecimento da temática desde a antiguidade até os dias atuais. Gelson baseou sua abordagem em dois pressupostos: 1. Todo o processo da vida relacional está baseado na comunicação; e 2. O homem ao ser afetado, afeta o outro. Vanessa Anseloni destacou que para se descobrir algo novo é necessário conhecimento prévio. Tratou, também, dos objetivos e dos ideais, principalmente os da imortalidade.
Após excelente interpretação musical da família Beira, Divaldo discorreu sobre a autoiluminação, essa viagem interior, fazendo com que o homem ilumine-se, trabalhando para que as imperfeições não se perpetuem, mantendo-se em um processo de crescimento baseado em um modelo, um guia. Esse modelo e guia virtuoso é Jesus. É no mundo que o homem encontrará o estado de autoiluminação. O homem se encontra na Terra para alcançar o estado numinoso, e não para sofrer. É necessário, disse Divaldo com sua genialidade, que se avance cada dia mais profundamente em seu interior, começando a resolver os problemas, as dificuldades e os desafios, um a um, construindo, assim, a autoiluminação.
Concluído esse belo trabalho e encerrando as atividades do dia, Divaldo Franco conduziu o numeroso público em uma visualização de cunho atoiluminativo. Todos envolvidos nessa atmosfera de bem-estar, de amor, e por certo assistidos pelos benfeitores presentes, hauriram energias benfazejas, oportunizando condições para alcançar-se o estado numinoso. Pairavam no ar as sinfonias do amor em forma de harmonia plenificadora.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
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