sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Encontro Fraterno com Divaldo Franco Mata de São João, Bahia

19 de setembro de 2019
Em Busca da Vida Plena é o tema do grandioso evento que está movimentando boa parte do Hotel Iberostar Praia do Forte desde a manhã do dia 19, com culminância no dia 22 de setembro. As caravanas de diversos Estados do Brasil e do Exterior começaram a chegar pela manhã, se estendendo ao longo do dia, oportunidades em que o anfitrião amabilíssimo, embora tolhido por dores acerbas, recepcionou terna e amorosamente centenas de participantes desejosos de encontrar os caminhos que possam levar os indivíduos a construção de uma vida plena.
O evento, organizado, planejado e executado primorosamente pela equipe de eventos da Mansão do Caminho sob a liderança segura e eficiente de Telma Sarraf, teve a sua abertura com riquíssimo e empolgante momento artístico, conduzindo o público para a sintonia harmônica e enlevo espiritual.
Divaldo Franco, com os convidados Juan Danilo Rodríguez, Cristiane Lenzi Beira e Simão Pedro de Lima, inovando a condução e a dinâmica, apresentou uma proposta interativa para o público: A vida plena que eu anseio. Fazendo um preâmbulo, Divaldo Franco asseverou que renovar-se e renascer, é entronizar Jesus na alma, visando modificar a estrutura do mundo através da transformação individual. Oportunizando a interação com o público, foi solicitado respostas para três perguntas: Como você se sente agora? O que é a vida plena que você anseia? O que impede você de ter uma vida plena?
Auxiliando a compreensão das perguntas, que também foram feitas para os convidados de Divaldo, Juan Danilo destacou que o que estava sentindo naquele momento era o de alcançar a compreensão de que esta pergunta deveria ser feita todos os dias para determinar as qualidades das emoções físicas e emocionais. Simão Pedro de Lima, respondendo à pergunta: O que anseia para ter uma vida plena? Destacou que é necessário entender a própria vida, discernir entre o viver e o existir, almejando a plenitude. Cristiane Beira, respondendo: O que te impede de ter uma vida plena? Salientou que da mesma forma que se rotula as pessoas, isso determina como ela irá se relacionar com os outros. Por outro lado, a forma como cada um se rotula, determinará como interagirá consigo mesmo.
Divaldo Franco, respondendo as mesmas indagações, disse que, na véspera do evento, se sentia preocupado, ansioso, porém, naquele momento se sentia imensamente plenificado, apesar das dores físicas que sente, exercita-se em controlá-las, controlando o corpo. Qual a vida plena que você anseia? Para Juan Danilo é a oportunidade do trabalho, de fazer algo para servir ao próximo, colaborando, sendo útil de alguma forma. Simão Pedro destacou que também para ele é ser útil, sem perder esse senso de utilidade. Já para Cristiane Beira, a vida plena é possuir menos coisas e mais sentimentos, pois são os sentimentos que plenificam o ser interior.
A vida plena para Divaldo Franco é ser médium, é entender as bênçãos do sofrimento, da dor, salientando que bem-viver é ser, e viver bem é ter, possuir. Todos os que anelam conquistar o reino dos céus, devem viajar para dentro de si, transformando lágrimas de sofrimento em gratidão. Frisou que a mediunidade é um tesouro que deve ser guardado no imo do coração. Amar a vida é o caminho da plenitude.
O que te impede de ter uma vida plena? Juan disse que é o medo do ridículo. Simão Pedro de se mostrar frágil, vaidoso, de expor as carências, receio de se mostrar como de fato é. Para Cristiane Beira os impedimentos são os conflitos, a falta de pureza de coração, as dificuldades de manter uma conexão permanente com Deus. A distonia entre a natureza humana e a divina é, para Divaldo Franco, um impeditivo para a vida plena. Neste ponto, destacou que a educação é a condutora para a plenificação da vida, pois que, idosos e crianças, sãos e doentes, carentes e abastados, se encontrarão plenificados nas situações em que se encontram por alcançarem o significado, a compreensão e a resignação, depositando confiança irrestrita em Deus, entendendo a realidade material e a espiritual. A vida plena, asseverou o Embaixador da Paz no Mundo, é viver o amor, é viver com ternura, com compaixão, promovendo vidas, se possível bem-vivendo.
Ao finalizar o encontro interativo, Divaldo Franco reuniu os participantes na área externa, e tendo as respostas individuais sido recolhidas, propôs incinerar os papéis com as respostas, simbolizando a transformação, a eliminação dos impeditivos para uma vida plena, construindo novos passos rumo à plenitude, animados de esperança, mesmo que seja difícil de viver esperançoso. Para tal, narrou rapidamente a epopeia que alguns prisioneiros de campos de concentração nazistas experimentaram, sobrevivendo com esperança, mesmo quando tudo parecia tender para o caos, o extermínio psíquico e físico. Alcançar a plenitude, sentir-se bem em qualquer situação ou condição, é ter e manter um alto significado para a vida. Com esperanças renovadas e com novas metas traçadas, e interagindo entre si, cada qual recolheu-se aos seus aposentos, consolidando nas mentes as novas proposituras para a construção de uma vida plena.
Fotos: Jorge Moehlecke
Texto: Paulo Salerno

(Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)


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