Divaldo Franco em Salvador
Tribunal Regional do Trabalho/BA
14 de dezembro de 2018
Abordando o tema: Ciência e religião: Em busca do ser integral, a Escola Judicial do TRT da Bahia, sob a direção da Desembargadora Margareth Costa, promoveu o encerramento de suas atividades curriculares de 2018. A Vice-Presidente do TRT, a Desembargadora Débora Machado, representando o Presidente, juntamente com a Diretora da Escola Judicial, recepcionou Divaldo Pereira Franco.
A abertura foi protagonizada pelo Coral Ecumênico da Bahia. Outros dois artistas se apresentaram em momentos diversos do evento, Armandinho Macedo – o Armandinho do Trio Elétrico – e a cantora, musicista Margareth Menezes. Todos sensibilizaram sobremaneira o público que lotava o Auditório do Pleno.
O amor é a maior dádiva do processo antropossociológico. Jesus é o natal de nossas vidas. (Divaldo Pereira Franco)
Divaldo Franco discorreu sobre a história do desenvolvimento psicossocial da criatura humana, notadamente os esforços dos filósofos gregos em descobrir ou orientar para a conquista da felicidade, ou plenitude. Apresentando as teses de vários pensadores pré-socráticos, o orador enalteceu a proposta de Sócrates ao estabelecer que o ser humano deveria conhecer-se a si mesmo e, então, sentir-se feliz, vivendo em plenitude. Esta mesma proposta foi apresentada pelo maior psicoterapeuta que a humanidade conheceu, Jesus de Nazaré, assinalando que há uma razão para o existir.
Quando os indivíduos alcançam uma certa lucidez, descobrem que não podem viver escravos do que possuem, nem, tão pouco, escravos do que não têm. Quando essa equação é resolvida, o ser humano compreende que a felicidade, a plenitude, é ser, transcendendo a enganosa sensação de tudo o que seja material, transitório e perecível. Amar a Deus, amar-se e amar ao próximo empregando, no cotidiano, os ensinamentos e exemplos do Cristo Jesus, é dever de todos os que, buscando a lucidez, constroem-se melhores a cada dia, a cada oportunidade de praticar o vero Amor.
Todos os que desejarem alcançar a plenitude devem se esforçar por abandonar as más inclinações, apegando-se às virtudes. Perdão, solidariedade, caridade, misericórdia, entre tantas outras expressões do amor, darão plenitude ao ser que almeja transformar-se em criatura digna e proba. Todo aquele que ama desencadeia em seu organismo a produção de hormônios encarregados de elevar o indivíduo ao patamar da felicidade, da plenitude, da alegria. Quem ama é pleno, quem deseja ser amado é, ainda, uma criança psicológica. O amor é a fonte Universal da vida.
A Doutrina Espírita, vindo a lume em 18 de abril de 1857 pela pena do codificador Allan Kardec, inaugurou a Era Nova, a Era do Espírito imortal. A vida é espiritual, suas expressões são fenomenais. Divaldo, como sempre, se utiliza do riso como uma terapia, elevando os níveis de felicidade nos indivíduos que o escutam com atenção. Assim, destaca que é de fundamental importância o estudo da Doutrina Espírita, conduzindo o estudioso a conhecer e reconhecer a sua própria necessidade de recuperação moral, de amar, de perdoar, de não competir com vaidades, desenvolvendo a humildade, a paz na Terra, que será alcançada ao pacificar o seu próprio coração, vivendo com alegria, tornando-se um ser íntegro e integral. O amor é a maior dádiva do processo antropossociológico. Jesus é o natal de nossas vidas.
Finalizando sua magnífica conferência, Divaldo Franco declamou o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues. Os aplausos foram intensos, e o público de pé se demorou aplaudindo-o.
A Desembargadora Margareth Costa, encerrando a atividade da Escola Judicial, apresentou um relato das atividades, atestando o profícuo trabalho de capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais jurídicos, com alicerce no binômio ensinar-educar, tratando com humanidade os indivíduos.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)
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