03 de junho de 2017
Após encerrar o primeiro dia de seminário em Zürich, Divaldo Pereira Franco seguiu diretamente para a vizinha cidade de Kloten, a convite dos amigos do CEEAK – Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec -, de Winterthur, na Suiça. O tema da conferência foi: Imortalidade e Vida, que contou com a tradução ao idioma alemão de Edith Burkhard. A plateia foi constituída por 300 pessoas aproximadamente. Para o momento artístico, o evento contou com o magnífico trabalho do barítono Maurício Virgens, cantando belíssimas músicas. Esse foi um dia de atividades intensas, com trabalhos nos três turnos.
Divaldo apresentou o seu amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, que com seu carisma e humildade característicos, utilizando-se de linguagem simples, falou ao coração, utilizando-se do idioma universal do amor.
Os fatos paranormais, afirmou Divaldo, são tão antigos quanto a criatura humana. O ser humano, na sua trilha evolutiva, primeiro pintou, desenhou, para somente depois falar. Nas cavernas ficaram as marcas destes fenômenos, nelas surgiu, também, o culto ao fenômeno da morte, porque os mortos sempre voltaram para afirmar o prosseguimento da vida.
O ilustre orador narrou a história do rei Creso, da Lídia e de Ciro, rei da Pérsia, evidenciando fenômenos mediúnicos ocorridos no santuário de Delphos, quando o deus Apolo falou pela boca de uma pitonisa, uma médium, narrando fatos parapsicológicos que demonstram a possibilidade da veiculação das informações de além-túmulo. Divaldo utilizou-se da história para narrar diversos fatos paranormais ocorridos em várias partes do mundo, com diversas personalidades religiosas, militares e outras, que marcaram a história da humanidade.
Porém, a humanidade em progresso teve, no dia 18 de abril de 1857, a oportunidade de ingressar em uma nova era. Nesta data foi apresentado O Livro dos Espíritos, estava inaugurada a era do Espírito imortal. A conferência, a partir deste ponto, tornou-se em uma verdadeira aula de Espiritismo, fundamentando os postulados básicos desta doutrina de luz, que liberta as consciências e consola os corações aflitos. O Espiritismo é o Cristianismo puro, e o seu slogan é: Fora da Caridade não há Salvação.
A imortalidade da alma é uma das mais belas manifestações de Deus em favor da vida. Morrer não é aniquilar, mas mudar de uma espécie de onda, para outra. O Espiritismo matou a morte, pois a vida prossegue, a imortalidade é vida.
Enriquecendo a questão da imortalidade e da vida, Divaldo apresentou algumas de suas experiências com a mediunidade, adquiridas nesta longa existência de mediunato, ofertando conhecimento e ternura ao atento auditório.
Após um dia de trabalhos intensos, este Paulo de Tarso dos dias atuais, um gigante à serviço do bem e da paz, não cede nunca, não desiste. Haja o que houver, ele vai, mesmo combalido, o que é natural diante de um ritmo intenso de atividades. Sem transparecer cansaço, Divaldo é capaz de falar, de pé, por várias horas seguidas. Ele vai "até morto", mas ele vai. Vai e fala, fala e comove, comove e semeia a semente do amor, e os benfeitores que lhe inspiram, auxiliam-no e o acompanham, promovendo as condições necessárias para que o bem cresça e se agigante como suave perfume que toma conta do ambiente, sem se fazer notar, perfumando com o perfume do amor.
Que alegria a presença destes benfeitores da humanidade, que sob os auspícios do Mestre de Nazaré, vem ao encontro daqueles que nos encontramos nos pântanos das paixões onde ainda nos debatemos, louvado seja Senhor! E o semeador? Ele saiu a semear...
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)
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