03 de junho de 2017
A data aguardada pelos suíços chegou. Em 03 de junho de 2017, sábado, mantendo a tradição de 29 anos, Divaldo Franco retornou à Fundação G19 - Stiftung G19 -, para o Pentecostes anual, realizando mais um seminário, momento de renovação psíquica, emocional e espiritual, desta vez com o tema Seja Feliz Hoje, contando com a tradução ao idioma alemão da eficiente Edith Burkhard.
A participação do pianista Flávio Benedito e do barítono Maurício Virgens proporcionou momentos de elevação com suas belíssimas peças musicais. Como vem fazendo ao longo do atual roteiro de conferências e seminários pela Europa, Divaldo apresentou o se querido amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, que com sua simpatia habitual, narrou uma experiência, vivida por ele e por algumas pessoas de um povoado indígena do Equador, a sua terra natal. Dr. Juan, na condição de médico, terapeuta holístico, teve a oportunidade de aprender com as pessoas daquele lugar que as coisas mais importantes da vida não se devem delegar a ninguém, cada um deve fazer por si mesmo, com trabalho, dedicação. Todos podem começar a construir a própria felicidade.
O experiente orador, semeador incansável da Boa Nova, Divaldo Franco, dando início ao seminário que terá seguimento no dia seguinte, afirmou que existem valores na vida de qualquer indivíduo, que são atribuídos, mas não são reais. A felicidade tem um significado especial para cada indivíduo, e decorre de três requisitos básicos: 1º. A paz de consciência; 2º. Um sentimento de amor; e 3º. Ser útil à comunidade.
Grande parcela da humanidade acredita que os valores da terra são de grande importância, e quando os indivíduos desejam possuir, utilizam-se de qualquer meio, independente da licitude. Assim, descem os degraus da desonra para atingir o que desejam, até o momento em que a consciência os acusam, perdendo a paz.
Como ser Feliz Hoje? Indagou Divaldo. É possível alcançar essa condição trabalhando-se interiormente. O Ego, fruto do instinto de preservação da vida, predomina em todos os indivíduos em evolução, porém, também, o amor é inerente em cada um, e o que falta na maioria das vezes é apenas o gatilho que o faça disparar. Deus é a alma do amor, e o amor é a presença de Deus em nós.
Divaldo narrou a história do escritor e médico inglês Archibald Cronin (1896-1981), onde a enfermeira que lhe assiste, ao dormir no seu trabalho, por cansaço, leva à morte um jovem paciente, evidenciando nesta narrativa que todos necessitam de uma segunda oportunidade. Aquele que deseja servir à Jesus deve ser rígido para consigo mesmo. Vale a pena dar uma nova oportunidade, sem, no entanto, ser conivente com o erro.
Apresentando os estudos realizados por George Gurdjieff (1866-1949), pesquisador russo, Divaldo discorreu sobre os quatro níveis de consciência – a de sono, a desperta, a de si mesmo, e a consciência objetiva, ou cósmica como define Allan Kardec. O ínclito orador, concluindo, afirmou que, o ser que somos é o que há de mais importante na vida, este ser é o Espírito imortal. Como o objetivo do seminário é terapêutico, o nobre conferencista, através de suas afirmativas profundamente elaboradas, convidava os presentes a reflexões, afirmando que felicidade é um estado emocional de prazer, mas não de sensação. A sensação é física, o prazer é parafísico. Elucidando, apresentou o pensamento do escritor Robert Stevenson (1850-1894), assim traduzido: saudade é a presença do ser ausente e a ausência do ser presente.
E por fim, após ter falado por mais de cinco horas, com tradução, o que torna mais desgastante a exposição, o querido amigo semeador da esperança e da paz interrogou: - Será fácil ser feliz hoje? E, respondendo disse: - Sim, é fácil, diminuindo a ambição do querer, pelo prazer de amar.
Muito aplaudido pelos presentes que lotaram completamente o auditório, e após o dia todo de seminário, o jovem Divaldo correu para um rápido lanche. Era o final da tarde, não podia se demorar, afinal, à noite, tinha mais uma agenda a ser cumprida em uma pequena cidade muito próxima à Zürich, e, aqueles que resolveram servir Jesus não podem se permitirem relaxar enquanto os compromissos não estiverem fielmente cumpridos, servindo à causa do bem com amor...
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)
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