18 de abril de 2015
Divaldo dá início à terceira parte do seminário realizando um paralelismo entre a alimentação e a sexualidade; dizendo-nos que da mesma maneira que cuidamos da nossa nutrição selecionando cuidadosamente os produtos que vamos ingerir, devemos igualmente ser escrupulosos na hora de escolher nosso comportamento sexual, sendo necessário educarmos para ter uma alimentação sadia e relações igualmente sadias.
Recordando as mudanças sociais dos anos 60, especialmente com a liberação sexual, é preciso estabelecer que essa revolução produziu uma liberação vulgar, copiando na mulher os vícios do homem.
Nossa consciência deve avaliar nossos atos, porque o sexo é a ferramenta para a reprodução da humanidade, além de ser um fator de intercambio de energias íntimas entre as pessoas. Se muitas vezes temos reparo na hora de dar a mão a alguém que não nos inspira confiança, com mais razão devemos ter cuidado com quem nos relacionamos através da nossa sexualidade. O sexo pode e deve produzir obras de amor se lhe encaminhamos bem.
Os conflitos sexuais devem ser apaziguados por meio da oração e do amor, transformando essas energias em ternura e amor para mudar o mundo. Devemos mudar o mundo mudando a nós mesmos, começando por tirar o sexo das nossas cabeças.
Neste ponto do seminário, o médium de Salvador fez uma pausa dando por finalizada a terceira parte, deixando todo o auditório na expectativa do desenlace do tema tratado de forma magistral pelo orador.
Depois da pausa, realizou-se o estudo do Evangelho, que tratou o importantíssimo tema da reencarnação e da necessidade dos espíritos de passar tanto pelas experiências como homem quanto como mulher. As vibrações saudáveis oferecidas pela espiritualidade através dos médiuns passistas finalizaram esse ato.
Ato seguido, todos puderam desfrutar da "Ode à alegria", interpretada pelo coro do Centro Espírita Manuel y Divaldo, levando aos nossos corações alegres notas de amor e solidariedade.
A continuação se iniciou um ato solene em comemoração da publicação de O Livros dos Espíritos por Allan Kardec, que como todos sabemos, foi nesse mesmo dia, 18 de abril de 1857. Na primeira parte se realizou várias leituras de reconhecimento pelo trabalho do insigne codificador, e na segunda, o grupo de teatro CEMYD surpreendeu o auditório ao representar um encontro histórico dos médiuns que colaboraram na elaboração de O Livro dos Espíritos, no domicílio de Allan Kardec e sua esposa Amélie Boudet. O relato teatral ofereceu muitos detalhes que foram bastante comentados, inclusive por Divaldo, que felicitou a companhia pela importância dessa representação.
Texto: Jesús Valle
Tradução: Jane Nixon
Fotos: Rafel Rocaspana, Israel Bastos
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