03 de dezembro de 2014
Em 3 de dezembro, na Tunísia, antes do amanhecer, muito cedo, o grupo se preparava para continuar seu caminho, deixando esta terra, para alcançar o outro lado do Mar Mediterrâneo.
Eram cerca das 10 horas da manhã quando o avião pousou no aeroporto de Barcelona, na Espanha, em um dia muito frio, principalmente porque havíamos nos acostumado com a temperatura amena no país vizinho. Divaldo P. Franco, o discípulo incansável do Mestre Jesus, foi recebido por seus amigos do Centro Barcelonês de Cultura Espírita. Na mesma tarde proferiu a conferência "Os quatro gigantes da alma" no salão Liceo do Hotel Silken Ramblas, da capital catalã.
O evento começou com pontualidade britânica, logo após a conclusão dos cumprimentos e a concessão de autógrafos nos livros adquiridos por parte de duzentos participantes
Dentro das apresentações apropriadas sobre a figura de Divaldo e da instituição filantrópica Mansão do Caminho, houve uma menção especial para informar que em 06 de novembro último foi realizada, na Câmara dos Deputados em Brasília/Brasil, uma solenidade especial em homenagem ao médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco, e que no Salão de Entrada da Câmara Federal foi aberta a exposição "150 anos da presença espírita no Parlamento Brasileiro - 1864-2014". Esta foi a primeira vez que a Câmara dos Deputados homenageou uma pessoa reencarnada.
Em seguida o professor Divaldo P. Franco ofereceu uma exposição brilhante e comovente, iniciando-a a partir da ideia de que o real problema da criatura humana é ela mesma. Os indivíduos, ao longo das culturas históricas, têm procurado encontrar a plenitude, desde o oriente até o ocidente, passando por Jesus que disse que o verdadeiro sentido da vida está no amor.
Afirmou que o desenvolvimento intelectual da humanidade, ao longo da história, não foi acompanhado pelo desenvolvimento moral, e que atualmente vivemos na era do individualismo como sobrevivência, e a era do consumismo como um meio de fuga, ameaçando ambos, os aspectos de saúde individual e coletiva da humanidade.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde – OMS -, continuando assim, a causa mortis fundamental não será nem o câncer, nem os problemas cardíacos, mas a depressão, e especialmente os suicídios que ela pode provocar.
Com esta linha de abordagem, Divaldo apresentou majestosamente os quatro gigantes da alma, estabelecendo uma comparação formidável entre o psicólogo e psiquiatra espanhol, nascido em Cuba, Emilio Mira y Lopez, e o psicólogo americano e psicoterapeuta existencialista Rollo May, descrevendo cada um desses quatro aspectos: a rotina, o medo, a ansiedade e a solidão.
A formidável conferência se prolongou por cerca de 80 minutos, finalizando com o estabelecimento de uma proposta de superação desses quatro gigantes da alma através da paciência, da experiência e do sentimento de amor e dever. Todos esses mecanismos podem ser descobertos através da proposição de Santo Agostinho, contida na questão 919 de O Livro dos Espíritos.
Finalizada a conferência, que culminou com o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, o público agradeceu comovido as palavras de Divaldo com um demorado aplauso. Muitos participantes e velhos amigos aproveitaram, ainda, para cumprimentá-lo com o coração.
Texto em Espanhol: Xavier Llobet
Texto em Português: Paulo Salerno
Fotos: Manuel Sonyer
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