02 de dezembro de 2014.
Divaldo Franco e o grupo de amigos que o acompanhamos em sua atividade pelo norte da África nos reunimos às 9h30min para continuarmos a viagem pela Tunísia. Dirigimo-nos para o norte, para o centro da capital, Túnis. Cruzamos a principal avenida, a Bourguiba, onde se encontra o Portão da Medina e a Embaixada Francesa.
Bem em frente da Embaixada Francesa está uma das poucas catedrais católicas do norte da África, a Catedral de São Vicente de Paula. A visita serviu para lembrar esse discípulo de Francisco de Assis e fundador da Congregação da Missão e da Companhia das Filhas da Caridade, servas dos pobres doentes, esta última com Santa Luísa de Marillac.
Focalizados no trabalho que nos propúnhamos realizar, e tentando sintonizar nossos sentimentos e pensamentos, entramos no templo. As imagens de Santos, Mártires, o retábulo, as janelas com belos cristais impactavam cada um de nós de forma diferente. Porém, se destaca a austeridade geral dos ornamentos desta catedral católica. Nos acercamos de Divaldo, ao lado do altar, em frente a uma reprodução de Jesus.
Divaldo novamente compartilhou conosco informações maravilhosas sobre as vidas exemplares de tantas mentes superiores, verdadeiros missionários da caridade que trabalharam para o progresso da terra. Como não poderia ser de outra forma, esses trabalhadores abnegados do Cristo continuaram o seu trabalho, a partir do mundo espiritual, através das comunicações vertidas por nobres médiuns. A imagem de Jesus, de braços abertos, seu sagrado coração no peito, faz com que o ambiente se impregne de sentimentos comovedores.
Divaldo destacou o trabalho da Equipe do Espírito de Verdade, e na qual colaboraram esses Espíritos luminosos junto ao codificador. Foi um trabalho diretamente guiado e conduzido pelo Mestre Jesus. Em suas explicações, Divaldo novamente emocionou os presentes, e aproveitando esse momento de elevação de sentimentos, e a companhia das nobres Entidades Espirituais, que se acercaram, nos convidou a orar em silêncio, em frente a imagem do Mestre Nazareno, desta vez para nós mesmos, para a nossa autoiluminação.
Ao sair da Catedral, contrastando com o seu interior, deparamo-nos com a agitação de Medina, com suas ruas movimentadas, o tráfego, a atividade comercial. Concluída a primeira etapa do dia, deixamos o centro de Túnis, dirigindo-nos para Cartago. Chegamos na hora do almoço, o ambiente no grupo durante a viagem foi memorável, exalava alegria e companheirismo. Em Cartago, depois do almoço, fomos visitar as ruínas dessa cidade memorável.
O guia explicou a origem deste assentamento humano. É um lugar bonito, ali foram construídos edifícios emblemáticos. Desses, somente alguns permanecem em ruínas. No entanto, todos nós percebemos a opulência dos edifícios, a grandeza das civilizações que passaram para a história com suas luzes e sombras.
Cartago, cidade fenícia construída à beira-mar, e mais tarde destruída pelos romanos, testemunhou muitas batalhas e destruição, contudo, agora é azul, bonita, calma. Nas famosas Termas de Santo Antônio, Divaldo nos convidou para sentarmo-nos ao redor, como se fazia na época dos Pais da Filosofia, para iniciar o estudo de o Evangelho. Começamos a orar em línguas diferentes, castelhano em primeiro lugar, em seguida, Catalão, Inglês, Holandês, Alemão, Francês e Português.
A atmosfera espiritual se envolveu em energias sutis, permitindo que este encontro fosse único entre as entidades espirituais e os que ainda caminham dolorosamente neste planeta. Nós vivemos em circunstâncias muito semelhantes as que ocorreram naquela época. Em todos nós afloraram sentimentos que novamente elevaram-nos, fazendo-nos conscientes, embora seja um instante desse importante momento, do compromisso que se está adquirindo. Divaldo, e por meio dele, os guias espirituais nos têm falado diretamente ao coração.
Concluído o Evangelho, continuamos o nosso caminho para o hotel. Agora vamos começar a nos preparar para trilhar o nosso próprio caminho. Nos conhecemos um pouco mais, e o mais importante foi ter conhecido um pouco mais os colegas de trabalho que compartilharam esta jornada, e cada vez mais reconhecendo-nos como uma grande família espiritual.
Não é um fim, é o começo de uma nova tarefa, a expansão dos princípios cristãos em solo tunisiano. Nós tentamos deixar pegadas de amor através de um coração amigo, cheio de esperanças em um mundo melhor. Pegadas que nos levem à regeneração. Até breve.
Texto em Espanhol: Sandra y Manuel Sonyer
Texto em Português: Paulo Salerno
(Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)
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