Saindo muito cedo de Praga/República Tcheca, Divaldo viajou de carro até Viena/Áustria e de lá para Bratislava/Eslováquia. Foi um dia cansativo, sem tempo para um repouso necessário. O compromisso com o trabalho em nome do Cristo requer, de todo aquele que já empunhou o aradopara arrotear os corações e mentes de seus irmãos aflitos por dias melhores e por conhecimento, desprendimento, abnegação, devoção e confiança em Deus. Divaldo Franco é esse semeador que não descansa enquanto não atende a seus irmãos de caminhada.
Em Bratislava, o evento foi realizado na Dom kultúry Ružinov para um público de 56 pessoas atentas e interessadas na mensagem cristã. O tema foi Amanhecer de uma nova era. Informou o dedicado servido do Cristo que a humanidade vive o crepúsculo de um período histórico. O ser humano atual atingiu as estrelas, acumula a cada dia, mais e mais conhecimento sobre o Universo, mas ainda não conseguiu alcançar a paz interior. Viajar para dentro de si mesmo, autoconhecer-se.
Divaldo apresentou os fatos e as datas que marcaram o surgimento do pensamento materialista através de Karl Marx, em Londres/Reino Unido, e o surgimento dos fenômenos que ocorriam em Hydesville, nos Estados Unidos da América, marcando os fatos de natureza espiritual. Mas a marcha do tempo é inexorável. Em 18 de abril de 1857 surgiu O Livro dos Espíritos com o objetivo de mostrar que a vida não era apenas material, explicando que o ser humano era constituído de espírito e matéria, comprovado através da mediunidade.
Surge, assim, uma tese revolucionária, a de que o ser humano, até então considerado possuídos de cinco sentidos, é portador de um sexto sentido, a mediunidade. O espiritismo, disse o arauto de o Evangelho de Jesus, veio para revolucionar o pensamento da Terra. Veio confirmar as religiões, pois todas elas afirmavam que a vida continua. O espiritismo apresentou os fatos mediúnicos, apresentou uma ética para que a vida psicológica viesse a ter um sentido, ou seja, a imortalidade.
A grande meta, advertiu o insigne orador, do ser humano deverá ser a de estabelecer um objetivo, um sentido psicológico para a vida, a busca da plenitude, pois que muitos existem, e que possuem tudo o que a matéria pode oferecer, que não são felizes, ao contrário, vivem o vazio existencial. A vitória sobre os conflitos existenciais, como o medo, a solidão e a culpa, são fundamentais para que o indivíduo logre alcançar a felicidade, a plenitude. É necessário solucionar os conflitos para que a criatura humana possa descobrir o sentido da vida.
É fundamental possuir um sentido existencial, um ideal para viver. Esse ideal é o mais simples do mundo, ele foi oferecido à humanidade há dois mil anos. É o amor. Quando o ser humano desenvolver o amor, a vida terá sentido. Os relatos que Divaldo fez sobre o seu ideal provocaram emoções em todos por perceberem, nas atitudes do nobre orador, as ações efetivas e não apenas palavras, entenderam que estavam diante de alguém que decidiu, desde há muito, seguir Jesus, amando a vida e a todos incondicionalmente.
Finalizando, concluiu o tema da noite com maestria dizendo que nos últimos dez anos a humanidade avançou mais do que nos últimos dois mil anos. Aí está a nanotecnologia, o holograma, a física quântica. Faltando, agora, somente um aspecto, a melhora íntima da criatura humana, tornando-se melhores filhos, melhores pais, companheiros, patrões, melhores funcionários, mudar o seu humor, pois tudo é motivo para que seja feliz, uma vez que somente ocorre aquilo de que ela necessita.
Exortou a amar mais, sorrir mais, dar uma nova chance àquele de quem não se gosta, afinal, outros também não simpatizam conosco. Vale apena amar! Impressionando àqueles que o acompanham, não somente pelo ânimo, pelo vigor, pela alegria presente em todos os trabalhos, mas por pregar o Evangelho de Jesus com o mesmo amor, intenso, ardente e ao mesmo tempo afável como a brisa da primavera... É um desbravador que saiu a semear e nunca mais parou... As sementes de amor!
Fotos: Ênio Medeiros
Texto: Ênio Medeiros e Paulo Salerno
Abraços,
Jorge Moehlecke
Bratislava. Foto: Ênio Medeiros
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