Depressão e os Transtornos Psiquiátricos foi o tema que os espíritas da bela e surpreendente Praga, capital da República Tcheca, solicitaram. A conferência foi realizada em bela sala na Rua Novotného lávka 5, sala 418. O público foi formado por cinquenta e seis pessoas que acompanharam atentamente as explanações do discípulo de Jesus, Divaldo Pereira Franco, aquele que semeia as sementes do cristianismo redivivo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde existem na atualidade aproximadamente quatrocentos milhões de depressivos no mundo e em franco aumento a cada dia. A criatura humana atingiu um alto nível de desenvolvimento tecnológico e científico, asseverou Divaldo, porém não conseguiu, ainda, lograr a conquista da paz interior. O ser humano, de uma forma geral, aprendeu a entender aos outros, mas não conseguiu entender a si mesmo.
Fazendo um histórico da depressão ao longo da existência humana na terra, Divaldo apresentou as tentativas de tratamento, de cura, algumas personalidades que foram acometidas pela enfermidade, o entendimento de religiosos a cerda dessa patologia, as causas internas e externas e suas consequências, inclusive o suicídio e que foram apresentadas por eminentes pesquisadores. Os estados unipolar e bipolar da depressão, a produção de substâncias neuronais que afetam a incidência da doença.
Esclareceu o nobre conferencista que cada pessoa deve analisar a sua própria conduta, se observar. A depressão apresenta três sintomas, a tristeza, a inibição psicomotora – o indivíduo dorme mal, os gestos são todos lentos -, e a dificuldade do pensamento, quando o raciocínio é lento para as mais simples questões cotidianas. Abordou as depressões pré e pós-parto, a sazonal.
Divaldo informou que coube a ciência espírita explicar que o corpo é transitório, que a vida começa antes do berço e prossegue após a morte do corpo, que após um período na vida espiritual, retorna para um novo corpo para evoluir. Agir corretamente faz com que o indivíduo avance, cresça, evolua. Quando age equivocadamente há a necessidade de retificar o equívoco. A Doutrina Espírita é uma ciência que prova a imortalidade da alma, esclarece que a Terra é uma escola abençoada.
A vida será o que dela fizer a criatura. Se possuir uma vida saudável, é um paraíso. O problema que o ser humano experimenta não é proveniente da Terra, mas do conflito psicológico que vivencia. Essa ciência esclarece que muitos problemas psiquiátricos, o autismo, a histeria, a esquizofrenia e outros, nem sempre são de ordem psiquiátrica, são, também, oriundos das influências espirituais negativas, ou obsessões.
Albert Einstein asseverava que o ser humano vive em um universo de ondas, mentes, vibrações e energias. Há uma lei de afinidade, de sintonia, a mente humana é uma antena vibratória. O ato de pensar, por si só, gera mensagens que são enviadas. A qualidade do pensamento – boa ou má – é que determina os resultados.
Carl Gustav Jung chamava isso de sincronicidade. Quando o indivíduo odeia, sua vibração é baixa e sintoniza com Espíritos que estão nessa faixa, e logo enferma. Portanto, é necessário mudar de pensamentos – deixar de odiar e passar a amar -, sintonizando com outras faixas mais elevadas. Se a vibração produzida pela criatura humana não é boa, torna-se vítima da obsessão.
No Brasil existem vários hospitais espíritas dedicados a cuidar enfermos que apresentam a problemática psiquiátrica e do transtorno obsessivo. Esses hospitais conseguem atingir a média de 91% a 93% de cura, enquanto os hospitais psiquiátricos convencionais, que se dedicam às questões da psiquiatria, tão somente, obtém um percentual de 60%, em média, de cura.
Assim, o laureado orador espírita finalizou sua brilhante conferência após responder diversas perguntas com simpatia e dedicação, alertando que se a criatura humana mantiver o seu pensamento em Deus, em vibrações elevadas, se encontrará bem e gozando de saúde. Seja você quem ama! Quem ama é feliz, o organismo produz imunoglobulinas e a pessoa é saudável. Se o ser humano não pode resolver os problemas do mundo, pode resolver a própria crise e quando cada um mudar, o mundo será melhor.
Texto: Ênio Medeiros e Paulo Salerno
Abraços, Jorge Moehlecke
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