sexta-feira, 7 de junho de 2019

Divaldo Franco na Europa Amsterdã, Holanda

06 de junho de 2019
Atendendo ao convite do Grupo Espírita de Amsterdã, Divaldo Franco retornou à Holanda, acompanhado pelo Dr. Juan Danilo e amigos, abordando a temática da felicidade, contemplando a expectativa da plateia que lotou o auditório. Inicialmente Divaldo destacou o perfil da criatura humana construído ao longo de sua história, bem como os conflitos emocionais que a acompanham desde recuados tempos, asseverando que o grande problema do ser humano é o próprio ser humano.
Abordando o pensamento de alguns filósofos que, ao longo do tempo, procuraram entender esta intricada questão, - a felicidade -, apresentou os vários pensamentos filosóficos, assim sintetizados pelo Professor e Embaixador da Paz no Mundo:  a) Epicuro afirmava ser a felicidade alcançada através do ter, da posse, é o pensamento Epicurista ou hedonista. b) Diógenes, com o pensamento Cínico, afirmava que a felicidade é NADA TER. c) Zenon de Cicio, com o pensamento estoico, ensinava ser a felicidade a necessidade de se banir da vida a afetividade e a emotividade causadoras do apego e produtoras de infelicidade, enfrentando as vicissitudes e os sofrimentos com serenidade, libertando-o da infelicidade. d) Sócrates, por sua vez, apresentou e defendeu o pensamento de que a felicidade é SER e não ter coisas transitórias. Preconizava uma conduta ilibada, reta, promovendo o bem geral, a felicidade como um bem da alma.
Destacou, o nobre orador, que a felicidade é construída quando o indivíduo se torna melhor a cada dia, esforçando-se em vencer suas más inclinações, como bem enfatizou Santo Agostinho na resposta da questão 919 de O Livro dos Espíritos, fazendo, Divaldo Franco, uma análise profunda deste tema.
A criatura é a mesma em toda parte, embora experimente diferenças culturais, geográficas, climáticas e etc. O sofrimento a todos atinge, e o desejo de ser feliz torna-se uma aspiração universal. Desta forma, o Semeador de Estrela falou aos corações dos que ali compareceram em busca de uma palavra de conforto e encorajamento. Atendendo o anseio dos presentes, Divaldo ofertou-lhes o acolhimento, o carinho e o esclarecimento tão necessário para a conquista da felicidade.
Em sua longa trajetória, Divaldo Franco conquistou sabedoria. Profundo conhecedor dos conflitos humanos, com alegria e bom humor, foi discorrendo sobre os conceitos da Doutrina Espírita que, afinal, matou a morte, e a imortalidade da alma é um convite constante ao amor, sem condições, nada esperando em troca, o amor é paciente e libertador.
Os homens, de uma forma geral, são educados para a conquista da vitória exterior e não para serem felizes. É necessário que os indivíduos mudem a forma de viver e passem a fruir a felicidade agora. Se algo de ruim acontecer, o que é normal, não evoque estas lembranças na mente, mas pense nos momentos alegres, e prossiga renovando os pensamentos, projetando-se à felicidade.
Ao final, o jovial amigo Divaldo, alertou: seja feliz como você é, e não como gostaria de ser, viva intensamente o momento presente. Cultive o sol em si mesmo, por pior que seja a noite, sempre amanhecerá um novo dia. É possível ser feliz, ajude a felicidade ajudar você. Todos, contemplados com a mensagem do amor em suas mentes, e devidamente ensementados, passarão a cuidarem-se de si mesmos. O semeador prossegue intimorato, afinal, ao amanhecer desta sexta-feira, o aeroporto de Amsterdã já o encontrará rumando para Zürich, na Suiça, onde quatro dias de intensas atividades doutrinárias o aguardam.
Texto: Ênio Medeiros
Fotos: Jaqueline Medeiros
Adaptação e revisão: Paulo Salerno


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