24 de março de 2018
A Doutrina Espírita é de uma beleza que nos preenche a alma e nos plenifica. (Divaldo Franco)
Na tarde de sábado, 24/03, teve início o 8º Congresso Espírita da Flórida. Os seareiros de Jesus Haroldo Dutra Dias, Sérgio Lopes e Alberto Almeida apresentaram suas valorosas contribuições, conduzindo a atenta plateia de 600 pessoas a reflexões demoradas acerca das leis morais da vida, inebriando a todos pela lógica e beleza de que se constituem os postulados espíritas.
Ao entardecer foi a vez de Divaldo Pereira Franco falar e apresentar, também, a sua valorosa contribuição, discorrendo sobre as leis que regem as vidas de todas as criaturas e as leis morais. Utilizando-se da mitologia grega, apresentou a figura de Narciso, evidenciando a necessidade do mergulho em si mesmo, a importância do autoencontro. Citando o importante trabalho do psicólogo e filósofo russo Pedro D. Ouspensky (1878-1947), asseverou que o ser humano, na sua generalidade, não se conhece.
Divaldo abordou amplamente as Leis de Destruição e de Conservação, esclarecendo que a Lei de Destruição faz parte da própria Lei de Conservação, e que acima de todas está a Lei de Amor, regendo todas as demais Leis Morais. O médico e escritor escocês Archibald Joseph Cronin (1896-1981), em começo de carreira, foi chamado para atender uma menina vítima de difteria, tornando-se célebre no século XX, após ter perdoado a enfermeira que recebeu a alcunha de “o anjo da noite”. Com essa belíssima narrativa, sensibilizando os presentes, Divaldo Franco convidou, a exemplo de Cronin, ao exercício do perdão, concedendo novas oportunidades, uma necessidade de todos, pois que a pouca evolução do homem exige sempre o recomeço, buscando o acerto.
Em citando Voltaire (1694-1778), escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês, Divaldo destacou a seguinte afirmativa dele: “Eu não creio no Deus que os homens criaram, creio no Deus que criou os homens”. Mergulhando logo em seguida em O Livro dos Espíritos, o renomado tribuno Divaldo Franco sublinhou o seu significado e a sua importância na vida de todos os espíritas e simpatizantes, evidenciando ser esta uma obra atual, mesmo diante do passar dos anos e dos séculos.
A Doutrina Espírita é de uma beleza que nos preenche a alma e nos plenifica, asseverou Divaldo. Tudo na vida se renova, a humanidade está diante de uma mudança radical, assim, nesta hora, a criatura humana deve se tornar exemplo de mudança para melhor. Não tenha vergonha de dizer que é espírita, posicione-se, como o fez o nobre Espírito Emmanuel: - Seja o nome do teu nome, espírita.
Após rápido intervalo, os palestrantes do Congresso responderam com carinho e deferência as indagações do público presente, encerrando o dia de júbilos pelas oportunidades de esclarecimentos e convívio fraternal.
Texto: Ênio Medeiros
Fotos: Mayra Cortés
Revisão e adaptação: Paulo Salerno
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)
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