05 de junho de 2017
Na segunda-feira, 05 de junho de 2017, Divaldo Franco realizou um conferência pública, encerrando sua passagem pela bela Zürich, despedindo-se dos amigos, abordando o tema Seja Feliz Sempre, contando com o auxilio de sua tradutora ao alemão Edith Burkhard. O evento teve a apresentação dos jovens músicos Flávio Benedito e Maurício Virgens, brasileiros, que, mesmo residindo na Europa, contribuem tanto quanto podem, para cantar o amor, acompanhando o querido amigo, Divaldo Franco, um verdadeiro pai.
Logo no início da conferência, Dr. Juan Danilo Rodríguez, dedicado médico equatoriano, terapeuta holístico, agradeceu o carinho e a acolhida que recebeu, afirmando que a felicidade se constrói através de pequenas ocorrências, de detalhes. A felicidade é o grande tesouro, tão buscado pelo homem.
Citando pensadores da antiguidade, Divaldo Franco, abordando o tema, disse que no período socrático os pensadores se questionavam sobre o real sentido da vida. A interrogação diz respeito à criatura humana, que se indaga sobre a existência da morte, haja vista que, de repente, tudo se acaba no nada. Qual a razão da dor?
Em breve síntese dos pensamentos filosóficos, esclareceu que Epicuro afirmava ser a felicidade sinônimo de prazer, que os esforços deveriam ser todos voltados para fruir o gozo. Se assim não é, a felicidade é para os que têm posses? Questionou Divaldo. Referindo-se, então, à doutrina da ética, da beleza, o Hedonismo, a possibilidade para se alcançar a felicidade através da posse. O pensamento filosófico, com base na doutrina Cínica, de Diógenes, propunha que a felicidade seria nada possuir, para não correr nenhum risco. Será, insistiu o querido orador, que a felicidade é não ter nada?
Promovendo uma melhor compreensão sobre a felicidade, o incansável seareiro discorreu sobre a doutrina Estoica, do filósofo Zenon de Cicio que assegurava ser a felicidade a ausência do sofrimento, até chegar no filósofo Sócrates, que, vendo a inscrição na entrada do templo de Delphos, conhece-te a ti mesmo, adotou esta proposta, tornando-se em exemplo para suportar todo tipo de perseguição, de injustiças. Sua ética é o autoconhecimento. Este é o caminho para a felicidade, sentenciou o orador, que dá condições ao indivíduo ser o mesmo em qualquer situação, seja ela positiva ou não.
Jesus, destacou, é o médico das almas, o maior psicoterapeuta da humanidade. Ele asseverou que A Felicidade não é deste mundo, pois a verdadeira felicidade não está na Terra. Todos podem atingir a plenitude, não, porém, neste estado horizontal, do tudo bem, sempre, mas quando o ser humano se dedicar ao crescimento vertical, buscando a angelitude, buscando Deus e o Seu Reino dentro de si mesmo.
A forma como se procede hoje, irá construir o amanhã. O Espiritismo confirma, por provas irrefutáveis, a realidade da reencarnação, e essa realidade demonstra que os indivíduos podem ser felizes hoje e sempre, basta ter um ideal, uma meta transcendente. Através da vivência deste ideal, que deve ser alcançado pela prática no bem, a criatura humana se encontrará com a felicidade.
Não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem, esta é a meta. Amar o próximo é autoamar-se, a terapia que Jesus ensinou aos homens. A moderna filosofia recomenda que se viva intensamente o agora, que é toda hora, a atual, e a que virá. Temos tantos recursos, de diversas ordens, nem sempre valorizados, e com frequência somente compreendemos o valor destes recursos quando os perdemos.
Encerrando a conferência, Divaldo agradeceu o amor e o acolhimento com que foi honrado, recitando, com sentida emoção, o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)
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