domingo, 27 de novembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco em Buenos Aires, Argentina

24 de novembro de 2016
Retornando à sede da Confederación Espiritista Argentina – CEA -, concluindo sua passagem pela Argentina, Divaldo foi aguardado com ansiedade pelos amigos, ávidos de conhecimento, que lotaram as dependências de lá federación, entusiasmados num clima de verdadeira fraternidade que a todos envolvia.
Divaldo iniciou fazendo a narrativa da experiência autobiográfica de Ruth Stout (1884-1980), escritora norte-americana, que aos 4 anos presenciou seus irmãos chorando pela morte do cachorrinho querido. Compadecida, ela se lhes associou no pranto, ao que seu avô atento, levando-a pela mão, apresentou-lhe uma janela que permitia visualizar belíssimo roseiral florido que a fez de pronto sorrir, dizendo-lhe: Ruth, em nossas vidas sempre teremos muitas janelas abertas, tanto para a dor e o sofrimento, quanto para a alegria, o amor, a amizade.
Assim, sempre que estivermos diante de uma janela da vida, lembremo-nos que atrás de nós existem mais uma centena de janelas aguardando serem contempladas. Por isso a verdadeira felicidade consiste em saber se deslocar de uma para outra janela, que pelo esforço próprio sempre poderemos mergulhar em nosso mundo interior e buscarmos uma janela que nos renove para a beleza da vida.
Divaldo alertou que o sentido existencial da criatura na terra é a busca pela plenitude. Citando o médico sueco Axel Martin Fredrik Munthe (1857-1949), e também Jean-Martin Charcot (1825-1893), fisiologista francês, destacou os avanços científicos sobre os aspectos neurológicos dos seres humanos e as experiências com o inconsciente coletivo e individual.
Trabalhando os sentimentos, Divaldo narrou, como só ele consegue, com maestria, a história de Flopete, um ser que experimentou inumeráveis insucessos e sofrimentos, sensibilizando o público, criando um clima de grande emoção. A plateia parecia estar hipnotizada, pela beleza do conteúdo habilmente apresentado.
Encaminhando-se para a conclusão, Divaldo narrou de forma alegre e jovial as suas próprias experiências com a mediunidade, desde a sua infância, de maneira muito simples, como simples é a Doutrina Espírita em sua essência e os ensinamentos de Jesus.
Ao final Divaldo foi efusivamente aplaudido. Era visível a alegria e a gratidão estampadas na face dos presentes que pareciam não desejarem dali sair, certamente envolvidos pelas dúlcidas vibrações que pairavam no ambiente.
Foi uma noite de júbilos.
Texto e Fotos: Ênio Medeiros

 (Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO EN BUENOS AIRES, ARGENTINA
24 de noviembre de 2016.


    De retorno a la sede de la Confederación Espiritista Argentina –CEA-, para concluir su paso por la Argentina, Divaldo fue aguardado con ansiedad por los amigos, ávidos de conocimiento, que colmaron las dependencias de la Confederación, entusiasmados, en un clima de verdadera fraternidad que envolvía a todos.
    Divaldo dio comienzo a su disertación, narrando la experiencia autobiográfica de Ruth Stout (1884-1980), escritora norteamericana, que a los 4 años de edad presenció el llanto de sus hermanos, a raíz de la muerte de su querido cachorro. Compadecida, ella se sumó al llanto; su abuelo, atento a lo que sucedía la condujo, tomándola de la mano, hasta una ventana que permitía observar un bellísimo rosal florecido, lo que de inmediato le hizo soreír, y le dijo: Ruth, en nuestras vidas siempre tendremos muchas ventanas abiertas, tanto hacia el dolor como hacia el sufrimiento o la alegría, el amor o la amistad. Entonces, cada vez que estemos ante una de las ventanas de la vida, tengamos presente que detrás de nosotros existen más de un centenar de ventanas, que aguardan ser contempladas. Por eso, la verdadera felicidad consiste en saber trasladarse de una ventana a otra y, mediante el esfuerzo personal, siempre podremos sumergirnos en nuestro mundo interior y buscar una ventana que nos renueve en el sentido de la belleza de la vida.
    Divaldo destacó que el objetivo de la existencia de la criatura en la Tierra, es la búsqueda de la plenitud. Citó al médico sueco Axel Martin Fredrik Munthe (1857-1949), y también a Jean-Martin Charcot (1825-1893), fisiólogo francés, y destacó los avances científicos en relación con los aspectos neurológicos de los seres humanos, y las experiencias con el inconsciente colectivo e individual.
    Contribuyendo a la elaboración de los sentimientos, Divaldo narró -como sólo él lo consigue,con maestría-, la historia de Flopete, un ser que experimentó numerosos fracasos y sufrimientos. De tal modo, Divaldo sensibilizó al público y creó un clima de intensa emoción. La platea parecía estar hipnotizada, por la belleza de los contenidos hábilmente presentados.
    Encaminándose hacia la conclusión, Divaldo narró en forma festiva y jovial, sus propias experiencias con la mediumnidad, desde su infancia, de manera muy sencilla, como sencilla es la Doctrina Espírita en su esencia, al igual que las enseñanzas de Jesús.
    Al finalizar, Divaldo fue efusivamente aplaudido. Era visible la alegría y la gratitud estampadas en los rostros de los presentes, que parecían no tener deseos de retirarse, envueltos -por cierto- en las delicadas vibraciones que flotaban en el ambiente.
    Fue una noche de júbilo.

Texto y Fotos: Ênio Medeiros

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)
Divaldo Pereira Franco e Gustavo Martínez, presidente da CEA
Divaldo Pereira Franco e a tradutora Marta Gazzaniga
Milcíades Lezcano, do Paraguai, Divaldo, Gabriel e Jayme Lezcano, filhos de Milcíades
Gustavo Martínez, Marta Gazzaniga e Simoni Privato Goidanich, do Uruguai.
Divaldo Pereira Franco, Gustavo Martínez, Milcíades Lezcano, Simoni Privato, Rita de Souza, Jacqueline Medeiros.

Registro. Divaldo Pereira Franco em Buenos Aires, Argentina

23 de novembro de 2016
Na noite de 23 de novembro de 2016, quarta-feira, Divaldo Franco realizou uma conferência na sede da Confederación Espiritista Argentina – CEA -, para o atento público que lotou o auditório.
Discorrendo sobre a evolução do ser humano, que ainda transita dos instintos à razão, o tribuno espírita brasileiro destacou que o homem desenvolveu, nesta trajetória, o medo, sua primeira emoção. Em seguida experimentou a ira. Somente mais tarde, decorrido largo período, passou a experienciar algo diferenciado, observando os animais que lambiam seus filhotes recém-nascidos, passou a desabrochar, então, o amor, abrindo caminhos à ternura, à gratidão, ao carinho.
Abordando a felicidade, Divaldo questionou: o que é a vida? O que podemos fazer para diminuir os sofrimentos? Para responder apoiou-se no conhecimento desenvolvido por notáveis pensadores como, Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski (1821-1881), escritor russo, e sua obra "O Idiota"; Carl Gustav Jung (1875-1961), psiquiatra suíço, abordando os arquétipos e o pensamento; e também Allan Kardec (1804-1869) quando apresentou para a humanidade a Doutrina Espírita, que vem para resgatar a ética dos ensinamentos de Jesus. A vida é uma experiência do processo evolutivo, que não começa e não acaba na terra.
Manifestando-se sobre o amor, o médium espírita Divaldo Franco explicou que nos primórdios, amar era uma proposta ideológica, depois foi vinculada às questões da libido, com Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista austríaco; e atualmente, com a Teoria do Todo, tende a explicar o processo da evolução. Concluiu que este processo de amar não é mais religioso, nem psicológico. O conceito atual é o de que Amar é Terapêutico, produzindo e ajudando a manter a saúde, o equilíbrio e a paz.
Buscando desenvolver a emotividade Divaldo narrou a tocante história de Ugolin, jovem francês, tocando os corações com a trajetória do personagem contida na obra publicada em 1939 intitulada “Estes Dias Tumultuosos” do escritor, jornalista holandês-canadense Pierre van Paassen (1895-1968), evidenciando que a humanidade prega o amor, no entanto, é cruel com aqueles que se encontram à margem, os "invisíveis", isto é, aqueles que estando em condições de miséria física ou moral, são desprezados, ignorados.
Magistral, finalizou abordando a reencarnação e a lei de causa e efeito, auxiliando a compreender porque os indivíduos experimentam o sofrimento e a dor, as aparentes anomalias, para entender que a lei maior é a de amor, que impulsiona a criatura à evolução. Concluiu afirmando que nesse momento de crise, onde o ser humano se sente descartável, é necessário retornar ao amor, à solidariedade.
Texto e Fotos: Enio Medeiros


 (Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO EN BUENOS AIRES (Argentina)
   

    Por la noche del 23 de noviembre de 2016, miércoles, Divaldo Franco pronunció una conferencia en la sede de la Confederación Espiritista Argentina – CEA-, dirigida al atento público que colmó el salón de actos.
    Con referencia a la evolución del ser humano, que aún realiza el tránsito desde los instintos hacia la razón, el orador espírita brasileño destacó que el hombre desarrolló durante esta trayectoria, el miedo, su primera emoción. Luego experimentó la ira. Sólo más tarde, transcurrido un prolongado período, comenzó a experimentar algo diferente, a consecuencia de la observación de los animales que lamían a sus crías recién nacidas; dio comienzo, así, al desarrollo del amor, que abrió camino a la ternura, a la gratitud, al cariño.
    Al hacer referencia a la felicidad, Divaldo preguntó: ¿qué es la vida? ¿Qué podemos hacer para aliviar los sufrimientos? Para elaborar la respuesta se basó en el conocimiento desarrollado por destacados pensadores, tales como Fiódor Mikhailovitch Dostoievski (1821-1881), escritor ruso, y en su obra El Idiota; en Carl Gustav Jung (1875-1961), psiquiatra suizo, al abordar los arquetipos y el pensamiento; y también en Allan Kardec (1804-1869), quien presentó a la humanidad la Doctrina Espírita, que ha venido para rescatar la ética de las enseñanzas de Jesús. La vida es una experiencia del proceso evolutivo, que no comienza ni acaba en la Tierra.
    Con referencia al amor, el médium espírita Divaldo Franco, explicó que en el principio, amar era una propuesta ideológica, que después fue vinculada a las cuestiones de la libido, con Sigmund Freud(1856-1939), médico neurólogo austríaco; y, actualmente, con la Teoría del Todo, tiende a explicar el proceso de la evolución. Concluyó con que este proceso de amar no es religioso ni psicológico. El concepto actual es que Amar es Terapéutico, produciendo salud y contribuyendo a mantener la salud, el equilibrio y la paz.
    Con el propósito de ejercitar la emotividad, Divaldo narró la conmovedora historia de Ugolin, un joven francés. El relato llegó a los corazones, a través de la trayectoria del personaje, contenida en la obra publicada en 1939, con el título Estos días tumultuosos, del escritor y periodista holandés-canadiense Pierre van Paassen (1895-1968), donde deja en evidencia que la humanidad predica el amor, pero mientras tanto es cruel con quienes se hallan en la marginalidad, los invisibles, es decir, con aquellos que por estar en condiciones de miseria física o moral, son despreciados, ignorados.
    Magistralmente, concluyó abordando la reencarnación y la ley de causa y efecto, contribuyendo a que se comprenda por qué los seres humanos experimentan el sufrimiento y el dolor y las aparentes anomalías, para entender que la ley suprema es la del amor, que impulsa a la criatura a la evolución. Concluyó expresando que en este momento de crisis, cuando el ser humano se siente descartable, es necesario el retorno al amor, a la solidaridad.
Texto y fotos: Enio Medeiros
 (Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco em Amparo, SP

20-11-2016.

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”

O Núcleo Educacional SEPI - Serviço Espírita de Proteção à Infância, da cidade de Amparo - SP, franqueou suas portas e instalações para acolher um público estimado de 1.000 pessoas para ouvirem Divaldo Franco na noite do dia 20 de novembro de 2.016
Diante de um auditório expectante, Divaldo assumiu a tribuna e iniciou a conferência citando uma frase de Gandhi: ”Se um único homem atingir a plenitude do amor, neutralizará o ódio de milhões”. Este pensamento traduziu-se na prática quando o próprio Ghandhi pregando a não violência logrou libertar milhões de criaturas do controle militar, político e econômico exercido pela Inglaterra sobre o povo da Índia.
Mas foi Jesus, na condição de modelo e guia da humanidade, que, através de seus exemplos e ensinamentos, nos apresentou a proposta do amor.
Esse alvitre de Jesus deixou de ser uma questão teológica e é encarada como uma proposta psicoterapêutica na medida em que os pensamentos alinhados com o amor e a serenidade produzem energias harmoniosas que estimulam o sistema endócrino a uma atuação positiva na preservação da saúde orgânica sendo a recíproca verdadeira.
Nos dias atuais, a sociedade confunde o sentimento do amor com a libido – atração sexual ou o próprio ato em sí –  havendo, na realidade, uma enorme diferença entre ambos.
O amor é permanente e felicita, proporcionando alegrias duradouras, enquanto a libido é transitória e desaparece devoradora.
Quando o sexo se manifesta sem o amor, a sua passagem é rápida, frustrante, insaciável.
Já, quando o amor intervém, a sensação se ergue ao grau de emoção duradoura com todos os componentes fisiológicos, sem a selvageria da posse, do abandono e da exaustão.
Citando a frase de Thomas Hardy de que o homem contemporâneo perdeu o endereço de Deus, Divaldo amplia esse pensamento acrescentando que a criatura moderna perdeu igualmente o endereço de Si mesmo, fato que o leva a viver exclusivamente para atender questões imediatas empurrando-o para o individualismo, o sexualismo e o consumismo esquecendo-se do AMOR.
A contribuição psicoterapêutica do amor – conforme proposição de Jesus - apresenta resultados insuperáveis, por direcionar-se ao Si profundo, restabelecendo o interesse do paciente pelos objetivos saudáveis da vida, dos quais se separou.
Para emoldurar suas palavras, Divaldo, aproveitando a proximidade do Natal, emocionou a todos iluminando nossos corações com uma narrativa da obra publicada em 1939 intitulada “Estes Dias Tumultuosos” do escritor, jornalista holandês-canadense Pierre van Paassen (1895 – 1968) que reporta a história de um jovem francês de nome Ugolin [1].
O protagonista da narrativa era um jovem com deformações físicas provocadas pela violência paterna e que viva pelas ruas parisienses do pós guerra.
Abandonado e excluído da sociedade, Ugolin vivia da generosidade alheia e de pequenos favores. Órfão, possuía somente como família a irmã que vivia da prostituição ali enclausurada pela desonestidade e cobiça de um antigo patrão que, repelido pela moça, não logrou obter dela um convívio sexual a que tanto desejava. Diante desta recusa, o patrão – joalheiro venal – acusou a jovem de ter-lhe furtado uma joia valiosíssima. Por esta calúnia a jovem foi condenada e levada à prisão, da qual saiu para o prostíbulo buscando se sustentar e obter recursos para ajudar o tratamento médico de Ugolin.
Com a proximidade do Natal, Ugolin pedia a Pierre van Paassen, que o acolhera no afeto de seu carinho e amor, somente um par de sapatos.
Os dias foram passando e o convívio entre ambos estreitando-se. O escritor aguardava a noite de Natal para entregar a Ugolin o par de sapatos anelado. Na noite véspera do Natal, Ugolin não apareceu, pois um grupo de jovens alcoolizados amarraram o jovem excluído a um poste após despi-lo.
Diante da balbúrdia o Abade de La Roudaire, sacerdote da igreja local, interrompeu a humilhação fazendo fugir os delinquentes. Retirando do posto o jovem exangue, o abade levou-o até a casa paroquial para ali passar a noite. Pela manhã, o religioso não logrou encontrar Ugolin no leito onde o tinha deixado.
Mais tarde o abade descobriu que Ugolin havia cometido suicídio. O mais terrível é que a irmã, ao saber do ocorrido, igualmente fugiu à vida pelo suicídio.
Apesar de a Igreja proibir a celebração da eucaristia para os suicidas, o funeral para ambos foi acompanhado do ato religioso pelo abade, que após orar junto aos corpos dos irmãos, cuja vida fora um extenso rosário de aflições, sofrimento e abandono, dirigiu-se aos fiéis que lotavam a igreja afirmando que aqueles jovens infelizes não seriam considerados por Deus como suicidas, mas na condição de assassinados pela maldade e crueldades humanas.
A emotividade envolvia a todos os presentes na palestra. Divaldo busca, então, encaminhar a apresentação para os conceitos morais que a narrativa enseja.
Tanto o autor da história, Pierre van Paassen, quanto o abade de La Roudaire, não conseguiram consolar e auxiliar mais efetivamente a Ugolin e a irmã, pois que não aceitavam a doutrina da pluralidade das existências e por essa razão não conseguiram explicar as razões do grande sofrimento que ambos os jovens enfrentavam na vida. Teria Deus os esquecidos ou tratava-se de castigo da Divindade? Era a questão  insistentemente formulada por Ugolin e que o religioso e o escritor não conseguiam responder adequadamente.
O princípio da reencarnação – associado ainda à existência de Deus, a possibilidade de comunicação entre ambos os planos da vida, a existência da alma e o seu progresso gradativo e a pluralidade dos mundos habitados -  formam a base da Doutrina Espírita.
Abençoada Doutrina que nos faculta o desenvolvimento de objetivos transcendentais, além de ser O Consolador prometido por Jesus que vem explicar que os nossos sofrimentos têm uma razão de ser. Não se trata de castigo, mas sim oportunidades que a Divindade nos oferece por merecimento – a lei de Ação e Reação – ou por necessidade de evolução ensejando a oportunidade de desenvolver qualidades que ainda não possuímos – Prova.
Não há, portanto, razão para nos deixarmos envolver pelo manto de pessimismo que os dias atuais vem rodeando a sociedade, nos estertores do Mundo de Provas e Expiações ao qual pertencemos.
Compete-nos – exclusivamente a nós – fazermos desse conhecimento libertador o instrumento com o qual construiremos a nossa evolução moral e espiritual.
Em que pese os dias tumultuosos da atualidade onde as aflições, ódios, intolerâncias, sofrimentos e violências, dias em que as pessoas – ao invés de se amarem umas às outras como preconizado por Jesus – elegem se armarem umas contra as outras – no âmbito material e emocional -  urge aceitar e viver a proposta de Jesus, amando mais, tornando-nos, assim, mais gentis, tolerantes, pacíficos e  mansos de conformidade com os ensinamentos registrados no Sermão da Montanha,  permitindo a formação de uma humanidade mais justa e feliz.

[1] A narrativa completa e detalhada pode ser obtida no livro “Divaldo Franco e o Jovem” da edito

Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO EN AMPARO, SP - 20 de noviembre de 2016.


Nacer, morir, renacer y progresar siempre, tal es la ley.

    El Núcleo Educacional SEPI -Servicio Espírita de Protección a la Infancia-, de la ciudad de Amparo, San Pablo, abrió sus puertas e instalaciones para recibir a un público estimado en 1.000 personas, a fin de escuchar a Divaldo Franco, en la noche del día 20 de noviembre de 2016.
    Ante un público expectante, Divaldo ocupó la tribuna y dio comienzo a su conferencia, citando un pensamiento de Mahatma Gandhi: Si un solo hombre alcanzara la plenitud del amor, neutralizará el odio de millones. Este pensamiento se tradujo en la práctica cuando, el propio Ghandhi, mediante la prédica de la no violencia, logró liberar a millones de criaturas del control militar, político y económico ejercido por Inglaterra sobre el pueblo de la India.
    Pero fue Jesús, en la condición de modelo y guía de la humanidad, quien a través de sus ejemplos y enseñanzas, nos presentó la propuesta del amor.
    Esa proposición de Jesús, dejó de ser una cuestión teológica y es encarada como una solución psicoterapéutica, en la medida en que los pensamientos afines con el amor y la serenidad producen energías armoniosas, que estimulan el sistema endocrino a que, mediante su funcionamiento efectivo, preserve la salud orgánica.
    En los días actuales, la sociedad confunde el sentimiento del amor con la libido –atracción sexual o con el acto en sí mismo– cuando en la realidad existe una enorme diferencia entre ambos.
    El amor es permanente y portador de felicidad, proporcionando alegrías duraderas, mientras que la libido es transitoria y desaparece, devoradora.
    Cuando el sexo se manifiesta sin el amor, su paso es breve, frustrante, insaciable. Pero, cuando interviene el amor, la sensación se presenta con el grado de una emoción duradera, con todos los componentes fisiológicos, sin el salvajismo de la posesión, del abandono ni del agotamiento. Citando la frase de Thomas Hardy, acerca de que el hombre contemporáneo ha perdido la dirección de Dios, Divaldo amplía ese pensamiento, agregando que la criatura moderna ha perdido también la dirección de sí misma, una circunstancia que la conduce a vivir exclusivamente para atender cuestiones inmediatas, que la inducen al individualismo, el sexualismo y el consumismo, dejando de lado el AMOR.
    La contribución psicoterapéutica del amor –según la propuesta de Jesús- presenta resultados insuperables, porque está dirigida al Ser profundo, y restablece el interés del paciente por los objetivos saludables de la vida, de los cuales se ha apartado.
    Para enmarcar sus palabras, aprovechando la cercanía de la Navidad, Divaldo emociona a todos, e ilumina nuestros corazones con el relato de la obra publicada en 1939, titulada Estos días tumultuosos, del escritor y periodista holandés-canadiense Pierre van Paassen (1895–1968), que narra la historia de un joven francés de nombre Ugolin [1].
    El protagonista de la narración era un joven con deformaciones físicas -provocadas por la violencia de su padre. Él vivía en las calles de París, en la época posterior a la guerra.
    Abandonado y excluido de la sociedad, Ugolin subsistía gracias a la generosidad ajena y a pequeños favores. Huérfano, sólo tenía como familia a su hermana, que vivía de la prostitución, enclaustrada en ella, por la deshonestidad y la codicia de su antiguo patrón que, rechazado por la joven, no logró obtener de ella una convivencia sexual, algo que mucho deseaba. A raíz del rechazo, el patrón –joyero especulador– acusó a la joven de haberle hurtado una joya valiosísima, y a consecuencia de esta calumnia, la joven fue condenada y enviada a la prisión, de la cual salió en dirección al prostíbulo, tratando se sustentarse y obtener recursos para colaborar con el tratamiento médico de Ugolin.
    Como se acercaba la Navidad, Ugolin le había pedido a Pierre van Paassen -quien lo había amparado con su afecto, su cariño y su amor-, solamente un par de zapatos.
    Los días fueron pasando y la convivencia entre ambos se fue estrechando. El escritor aguardaba la noche de Navidad para entregarle a Ugolin, el par de zapatos que anhelaba. La noche de la víspera de la Navidad, Ugolin no apareció, pues un grupo de jóvenes alcoholizados ataron al joven excluido a un poste, después de haberlo desnudado.
    A raíz del alboroto, el Abad de La Roudaire, sacerdote de la iglesia de la localidad, interrumpió la humillación, lo que hizo que huyeran los delincuentes. Luego de liberarlo de la situación, el abad llevó a la casa parroquial al joven, extenuado, para que pasara allí la noche. A la mañana, el religioso no encontró a Ugolin en el lecho donde lo había dejado.
    Más tarde, el abad descubrió que Ugolin se había suicidado. Lo más terrible fue que la hermana de Ugolin, al enterarse de lo ocurrido, también huyó de la vida mediante el suicidio.
    A pesar de que la Iglesia había prohibido la celebración de la eucaristía para los suicidas, el funeral para ambos estuvo acompañado, en el acto religioso, por el abad, quien después de orar junto a los cuerpos de los hermanos, cuya vida había sido una extensa sucesión de aflicciones, sufrimiento y abandono, se dirigió a los fieles que colmaban la iglesia, y manifestó que aquellos jóvenes desventurados no serían considerados por Dios como suicidas, sino como asesinados por la maldad y la crueldad humana.
    La emoción envolvía a todos aquellos que presenciaban la disertación. Divaldo buscó, entonces, orientar su exposición hacia los conceptos morales que la narración sugiere.
    Ni el autor del relato, Pierre van Paassen, ni el abad de La Roudaire, consiguieron consolar o auxiliar con mayor efectividad a Ugolin y a su hermana, pues ellos no aceptaban la doctrina de la pluralidad de las existencias, y por esa razón no consiguieron explicarles los motivos del terrible sufrimiento que ambos jóvenes soportaron durante su vida. Tal vez, ¿podía Dios haberse olvidado de ellos, o se trataba de un castigo de la Divinidad? Era la pregunta que reiteradamente se plantaba Ugolin, que ni el religioso ni el escritor consiguieron responder adecuadamente.
    El principio de la reencarnación –asociado además a la existencia de Dios, la posibilidad de la comunicación entre los dos ámbitos de la vida, la existencia del alma y su progreso gradual, y la pluralidad de los mundos habitados- constituyen la base de la Doctrina Espírita. Una bendita Doctrina que nos propicia el desarrollo de objetivos trascendentales, además de que es El Consoladorprometido por Jesús, que ha venido para explicar que nuestros sufrimientos tienen una razón de ser. No se trata de castigo sino de oportunidades, que la Divinidad nos ofrece por merecimiento –mediante la ley de Acción y Reacción– o por la necesidad de evolución, propiciando la ocasión para que desarrollemos cualidades que aún no poseemos, a través de la prueba.
    No existe, por lo tanto, una razón para envolvernos en el manto del pesimismo, con el que los días actuales están acosando a la sociedad, en medio de los estertores del Mundo de Pruebas y Expiaciones al cual pertenecemos.
    Nos compete –exclusivamente a nosotros– convertir ese conocimiento liberador en el instrumento con el cual edificaremos nuestra evolución moral y espiritual.
    Pese a los días tumultuosos de la actualidad, cuando las aflicciones, los odios, las intolerancias, los sufrimientos y la violencia, días en que las personas -en vez de amarse las unas a las otras, como Jesús preconizó– eligen armarse las unas contra las otras –tanto en el ámbito material como en el ámbito emocional.Urge aceptar y vivir la propuesta de Jesús, amando más, volviéndonos así más gentiles, tolerantes, pacíficos y  mansos, de conformidad con las enseñanzas registradas en el Sermón de la Montaña, a fin de que demos lugar a la formación de una humanidad más justa y feliz.

[1] La narración completa y detallada se puede encontrar en el libro Divaldo Franco y el Joven.

Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


 (Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)




Registro. Divaldo Pereira Franco em Buenos Aires, Argentina

22 de novembro de 2016
Após extensa agenda de compromissos pelo estado de São Paulo, no período de 16 a 21 de novembro, Divaldo seguiu sem intervalo para a Argentina, onde desenvolverá atividades doutrinárias nos dias 22, 23 e 24, retornando mais um vez à bela Buenos Aires, relembrando as décadas de 50 e 60 do século passado.
No ano de 1958, durante um encontro da Juventude Espírita, no Piauí, o então jovem Juan Antonio Durante (1928-2011), conheceu Divaldo Pereira Franco, quando convidou o jovem palestrante para falar no seu país, a Argentina. Juan Antonio Durante, antes de retornar à Pátria Espiritual, traduziu mais de trinta obras espíritas de diversos espíritos para o Espanhol.
Em 1962 Divaldo falou pela primeira vez em Buenos Aires, atendendo ao convite do novo amigo, na sede da CEA, Confederación Espiritista Argentina, falando também, na mesma ocasião, em mais dois centros espíritas: o Centro Espírita Constância, fundado em 1877, e o Centro Espírita La Fraternidad, fundado em 1880. Naquela oportunidade Divaldo Franco psicografou o Poema da Gratidão, ditado pelo amado espírito Amélia Rodrigues.
Os dignos e operosos trabalhadores da SE Joanna de Ângelis, - o primeiro centro espírita fundado por Divaldo fora do Brasil, no distante ano de 1965 -, já traduziram mais de 50 obras espíritas para o Espanhol. Desta feita, repetindo o encontro de corações, Divaldo promoveu momentos de muita beleza entre amigos e irmãos da instituição acima, discorrendo sobre a filosofia, caminho para entender a criatura humana. Segundo pesquisadores da psique humana, o problema da criatura humana, é a própria criatura humana.
Em contundente abordagem, destacou que o homem contemporâneo perdeu o endereço de si mesmo, encontra-se cercado de conforto, de tecnologia de ponta, no entanto carente de sentido existencial. Apresentando o pensamento de Viktor Frankl (1905-1997), psiquiatra austríaco, salientou ser necessário ao homem possuir uma meta transcendental para a vida, que prossegue além da matéria. Que fazer então? Indagou, sugerindo que a criatura faça uma viagem para dentro de si mesma.
Narrando vivências próprias, e aditando os ensinamentos da veneranda mentora Joanna de Ângelis, sublinhou a necessidade da valorização da vida, de resgatar os irmãos desafortunados, - os invisíveis -, emocionando os presentes, mostrando o quão é importante trabalhar para a modificação íntima, melhorando-se pouco a pouco, transformando-se em cartas vivas do Cristo de Deus.
Texto e fotos: Enio Medeiros
(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL

DIVALDO FRANCO EN BUENOS AIRES, ARGENTINA.
22 de noviembre de 2016.

    Después de completar la extensa agenda de compromisos en el Estado de São Paulo, durante el período del 16 al 21 de noviembre, Divaldo se trasladó sin intervalo a la Argentina, donde desarrollará actividades doctrinarias durante los días 22, 23 y 24. Retorna, una vez más, a la hermosa Buenos Aires, con el recuerdo de las décadas de los ´50 y los ´60, del siglo pasado.
    En el año 1958, durante un encuentro de la Juventud Espírita, en Piauí (Brasil), el entonces joven Juan Antonio Durante (1928-2011) conoció a Divaldo Pereira Franco, e invitó al precoz disertante para que hablara en su país: Argentina. Juan Antonio Durante, antes de retornar a la Patria Espiritual, tradujo al español más de treinta obras espíritas, de diversos Espíritus.
    En 1962, Divaldo habló por primera vez en Buenos Aires, respondiendo a la invitación de su nuevo amigo, en la sede de la CEA -Confederación Espiritista Argentina-, y habló también -en la misma ocasión-, en otras dos instituciones espíritas: la Sociedad Espírita Constancia, fundada en 1877, y la Sociedad Espírita La Fraternidad, fundado en 1880. En aquella oportunidad, Divaldo Franco psicografió el Poema de la Gratitud, dictado por el amado Espíritu Amélia Rodrigues.
    Los dignos y diligentes trabajadores de la Institución Espírita Juana de Ángelis -el primer centro espírita fundado por Divaldo fuera del Brasil, en el lejano año 1965-, ya han traducido más de 50 obras espíritas al español. A partir de esa fecha, repitiendo el encuentro de corazones, Divaldo promovió momentos de mucha belleza, entre amigos y hermanos de la institución nombrada, disertando sobre la filosofía espírita, un camino para entender a la criatura humana. Según investigadores de la psiquis humana, el problema de la criatura es ella misma.
    Mediante un contundente enfoque, destacó que el hombre contemporáneo ha perdido la dirección de sí mismo: se halla rodeado de confort, de tecnología de punta, pero sin embargo carece de sentido existencial. Al exponer acerca del pensamiento de Viktor Frankl (1905-1997), psiquiatra austríaco, destacó que el hombre necesita tener una meta trascendental en la vida, que continúa más allá de la materia. ¿Qué hacer entonces?, preguntó, sugiriendo que la criatura haga un viaje hacia adentro de sí misma.
    Mediante la narración de experiencias personales, con el agregado de las enseñanzas de la venerada mentora Joanna de Ângelis, subrayó la necesidad de la valorización de la vida, de rescatar a los hermanos desafortunados -los invisibles-, y despertó la emoción de los presentes, al mostrar qué importante es trabajar para producir la transformación interna, para superarse -poco a poco- hasta convertirse en cartas vivientes del Cristo de Dios.

Texto y fotos: Enio Medeiros
(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)
Sentados: Divaldo y al lado de él, Gustavo Martínez, Presidente de la CEA y de "Juana de Ángelis" (Bs. Aires.)
La Sra. a la derecha de Divaldo, es la Vicepresidenta de "Juana de Ángelis", Mónica Vicens, y las demás,
 colaboradoras de la Institución.
Desde el extremo izquierdo: Sra. Stella Corti (Uruguay); Vicepresidenta de "Juana de Ángelis", Mónica Vicens;
Gustavo Martínez; Sra. Claudia Silva (Uruguay) ; colaboradora de "Juana de Ángelis", Sra. Iris Quintans,
 y sobre la derecha, el matrimonio que acompañó a Divaldo desde Porto Alegre: Enio y Jaqueline Medeiros.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Registro. Divaldo Franco-Seminário em Araras, SP

20 de novembro de 2016

“A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não da situação material em que ele vive”. Allan Kardec 
Foi na Sede Social do Clube da Saudade na cidade de Araras – SP, que o Presidente Voluntário da Clínica Sayão, Sr. Ismael Biaggi, escolheu para receber Divaldo Franco e a um público de 1.400 pessoas para participar do seminário de quase 3 (três) horas sobre o tema “A Felicidade é Possível”.
Assumindo a tribuna Divaldo cita o pensamento humanista: “As pessoas foram criadas para serem amadas e as coisas foram feitas para serem usadas. A razão pela qual o mundo está um caos é porque as coisas estão sendo amadas e pessoas estão sendo usadas”.
Em seguida Divaldo Franco cita o pensamento do psicólogo existencialista norte americano Rollo Reece May, (1909 —1994) que afirma ter a sociedade elegida como parâmetros para a felicidade:
Individualismo: Doutrina moral  e social cujo conceito é o de valoriza a autonomia individual na busca da liberdade e satisfação das inclinações naturais e que se traduz na liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou às pessoas
Sexualismo: Comportamento ligado à sociedade mercantilista e consumista, na qual o ato sexual é priorizado e banalizado, desvirtuando sua razão natural.
ConsumismoCompulsão e modo de vida que leva o indivíduo a consumir de forma ilimitada bens, mercadorias e/ou serviços, em geral supérfluos, em razão do seu significado simbólico (prazer, sucesso, felicidade).
O Individualismo produz como uma das consequências o medo de amar uma vez que AMAR significa “aprisionar-se” conflitando com o conceito individualista de liberdade, mas que na realidade não passa de libertinagem.
Para melhor ilustrar o pensamento Divaldo Franco recorre à obra do escritor norte-americano Arthur Miller chamada “A Morte do Caixeiro Viajante” .
Nessa obra – uma crítica aos valores materialistas - o autor narra a história de Willy Loman um caixeiro-viajante, pai de família, que busca realizar o caminho percorrido por várias pessoas que, começando do nada, lograram obter riqueza, destaque social, fama, poder.
O sonho (ilusão) do personagem transforma-se em pesadelo, quando sua estratégia falha – após anos de muito sucesso – e ele se vê (na meia idade) fracassado e desempregado. Outro fator a angustiar o protagonista da história é o fato de que  seu fracasso não mais lhe permitirá dar aos seus filhos um futuro promissor como ele havia planejado.
Com sentimento de culpa, pelo destino de seus filhos e pela situação econômica em que vive, Willy busca o suicídio como meio de sua “purificação”.
Dando uma ligeira pausa para que os presentes assimilassem o impacto da narrativa, Divaldo retorna resumindo as conclusões.
O individualismo e seus comparsas – o egoísmo, a indiferença, a ausência dos sentimentos nobres da amizade e do amor – geram as tragédias humanas e sociais dos dias atuais.
Em seguida Divaldo formula uma questão: Quando foi que a criatura humana começou a pensar? E para respondê-la Divaldo recorre ao psicólogo norte-americano John Broadus Watson (1878 —1958) pesquisador do comportamento humano com ênfase nos fatos objetivos (estímulos e reações) que apresenta o processo antropo-psicológico da criatura humana que inicia sua viagem com a manifestação do Instinto desdobrado em suas 3(três) abrangências: O Instinto de Reprodução; O instinto de Alimentação e o instinto de Repouso.
Logo mais o homem primitivo passa a observar as forças da Natureza agindo à sua volta, e desenvolve sua primeira emoção: O Medo que o capacita fisiologicamente para enfrentar ou fugir das situações perigosas.
A partir do medo surgem, então, a ira, a cólera, o ódio e o desejo de vingança.
O Doutor e professor Emilio Mira y Lopez (1896-1964) apresenta-nos o desenvolvimento do pensamento humano:
Pensamento Arcaico Fase na qual a criatura foca suas prioridades nas suas necessidades básicas (alimento, abrigo e reprodução).
Pensamento Egocêntrico Onde prevalece a individualização e onde tudo é meu e tudo que me pertence é melhor mais bonito, mais importante.
Pensamento Racional  Fase na qual se busca o apoio da convivência gregária (em grupo)
Pensamento Cósmico Fase na qual prevalecem os sentimentos nobres que culminaram no desenvolvimento do sentimento sublime do amor.
Amar, então, é uma meta que devemos perseguir em nossa existência.
Com o objetivo de ilustrar a solidariedade como caminho que nos leva ao amor, Divaldo nos narra a história do médico e escritor escocês Archibald Joseph Cronin (1896 —1981) conhecida como o Anjo da Noite.
Vítima do cansaço e esgotamento físico uma jovem enfermeira acaba dormindo no seu posto e em decorrência uma criança sob seus cuidados acaba morrendo.
O médico expulsa-a do hospital e ameaça denunciá-la, o que acaba não fazendo.
Anos mais tarde, agora, lendo o jornal londrino ele toma conhecimento de uma senhora conhecida pela abnegação e sacrifício que dedica aos órfãos da guerra de uma pequena cidade. Seu empenho é tão grande que ela jamais dormia cuidando das crianças traumatizadas e doentes.
Ela dedica ao médico que lhe havia perdoado a negligência do passado todo reconhecimento e amor pela nova oportunidade.
Após o intervalo Divaldo retoma ao tema do seminário, abordando as narrativas da escritora norte-americana Ruth Stout (1884 – 1980) que relata suas próprias experiências existenciais buscando auxiliar os jovens na busca de um propósito na vida  e aborda a lição inesquecível que recebeu na infância sobre as 2 (duas) janelas existentes na vida de todos nós, aquela que se abre para a tristeza e o sofrimento e uma outra que nos permite identificar  a alegria e a beleza da vida.
Com essa história tocante Divaldo deixa claro que diante das experiências de aflição, dor e sofrimento devemos nos lembrar de que há uma outra janela – a da alegria – que devemos buscar.
Mas a recíproca é também verdadeira e assim, todas as vezes que estivermos debruçados sobre a janela da alegria, devemos nos recordar que muitos de nossos irmãos encontram-se no sofrimento e tristeza e nos cabendo o dever de nos  deslocar na direção deles para lhes oferecer a nossa solidariedade e o nosso carinho.
Com a emoção dominando os corações dos atentos ouvintes, Divaldo inicia a abordagem sobre o real sentido da vida enfatizando a felicidade citando o pensamento de Vicente de Carvalho: “A felicidade está onde nós a pomos, mas nós nunca a pomos onde nós estamos”.
A psicóloga e antropóloga norte-americana Susan Andrews em o livro “A Ciência de Ser Feliz”define a felicidade como sendo a combinação entre o grau e a frequência das emoções positivas, o nível médio de satisfação que a criatura obtém durante um longo período e ausência de sentimentos negativos (tristeza, mágoa, ressentimento e raiva).
A tristeza somatiza-se em Angústia. A angústia leva à Perda do Sentido existencial, que por sua vez gera a Perda de Afetividade que vai levar à Depressão.
A depressão gera o Vazio Existencial que leva, por final, ao desejo de morrer.
Não se trata de que desejamos a morte. Na realidade aspiramos a “libertação” da terrível Angústia e do Nada Interior.
Os modernos psiquiatras e psicólogos indicam a AÇÃO para evitar a tristeza e a angústia, evitando a mente vazia, mediante atividade física.
Evite o ressentimento mediante a aplicação do perdão àqueles que nos infelicitaram.
A seguir Divaldo desmistifica as ilusões daquilo que consideramos Felicidade o chamado “canto das sereias”
primeira grande ilusão: A felicidade é proporcionada pela riqueza material.
Divaldo desmitifica que o dinheiro proporciona felicidade utilizando indicadores estatísticos socioeconômicos americanos:
Entre as décadas de 1950 a 1990 o PIB – a soma de todas as riquezas da sociedade -  americano multiplicou-se três vezes, mas ocorre um suicídio a cada 15 minutos e vem crescendo à taxas de 2% ao ano. Sem mencionar as tentativas frustradas que ocorrem a cada dois minutos
segunda grande ilusão é: A felicidade é proporcionada pela juventude.
A felicidade é de qualquer época e não fica limitada a uma faixa etária exclusiva e que jovem somos todos nós quando podemos olhar para trás sem constrangimentos de nosso passado por termos vividos retamente, pois quando temos algo de que nos envergonhamos, perdemos a juventude.
Como a visão na juventude é, invariavelmente, desvirtuada, pelos fatores peculiares dessa idade (a imaturidade psicológica, a facilidade de se deslumbrar) o sentido da vida mostra-se sob a aparência que não corresponde à realidade. Só, posteriormente, quando a maturidade oferecida pela velhice envolvem nossas emoções é que adquirimos o conhecimento real do sentido da vida.
Citando, ainda, a psicóloga Susan Andrews as pessoas em torno dos 50 anos são as que se consideram mais felizes.
terceira ilusão: A Felicidade é proporcionada pelo sucesso.
Fosse isso verdade os artistas, esportistas, executivos e todos aqueles que obtiveram sucesso em suas trajetórias amados ou invejados pelas multidões não cometeriam suicídio.
Sucesso nos dá alegria pois nos proporciona o prazer por atender ao nosso narcisismo, mas deixa um tremendo vazio quando, um dia, se acaba nos envolvendo na solidão e no desenvolvimento do vazio existencial.
“O maior perigo para a maioria de nós não está em definir o nosso objetivo muito alto e ficarmos aquém, está na definição do nosso objetivo muito baixo, e alcançarmos a meta.”Citou Michelangelo Buonarroti.
quarta grande ilusão: Felicidade é igual a prazer.
“A visão hedonista sobre a existência humana tem levado multidões às alucinações do prazer, numa interpretação totalmente equivocada sobre a realidade do ser”. Ensina-nos Joanna de Ângelis em o livro Triunfo Pessoal (LEAL)
O ser humano deve aprender a ser feliz de acordo com as circunstâncias, incorporando e vivendo a certeza da transitoriedade do seu corpo físico e da sua eternidade espiritual.
Concluindo o seminário Divaldo estendeu a todos o convite que lhe foi formulado por Joanna de Ângelis de que devemos abrir o carinho das nossas emoções e sentimentos ao nosso próximo buscando aqueles que são “invisíveis” na sociedade, os esquecidos e marginalizados, contribuindo para torná-los dignos e socialmente visíveis.
Nesse sentido, Divaldo narra suas experiências pessoais quando foi procurado por um espírito desencarnado pelo suicídio e que teve seus sofrimentos mitigados pelas preces que Divaldo havia feito por 10 anos em favor desse desconhecido e invisível a todos. Narrou-no, ainda que, convidado por Joanna de Ângelis, abraçou um simples garçom e ao estabelecer diálogo com ele, veio a descobrir que o abraço recebido o fez abandonar a decisão de cometer suicídio, posto que experimentava a injunção do câncer.
Emocionados – e felizes - lentamente todos foram se retirando com os ensinamentos de Jesus ainda repercutindo na acústica da alma, convidando-nos a todos a sermos felizes, sendo instrumento da felicidade.
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO - SEMINARIO EN ARARAS EL 20 DE NOVIEMBRE DE 2016.

    La felicidad depende de las cualidades inherentes al individuo y no de la situación material en que él vive. Allan Kardec 
    La sede social del Clube da Saudade en la ciudad de Araras, San Pablo, fue elegida por el Presidente Voluntario de la Clínica Sayão, Sr. Ismael Biaggi, para recibir a Divaldo Franco y a un público compuesto por 1.400 personas, para que participaran del seminario de casi 3 (tres) horas de duración, sobre el tema La felicidad es posible.
    Instalado en la tribuna, Divaldo cita el pensamiento humanista: Las personas fueron creadas para ser amadas, y las cosas fueron hechas para que sean usadas. La razón por la cual el mundo está en un caos, es porque las cosas están siendo amadas, y las personas están siendo usadas.
    A continuación, Divaldo Franco cita el pensamiento del psicólogo existencialista norteamericano Rollo Reece May (1909-1994), quien afirma que la sociedad ha elegido como parámetros para la felicidad, los siguientes:
Individualismo: Doctrina moral  y social cuyo concepto valoriza la autonomía individual, en busca de la libertad y la satisfacción de las tendencias naturales, que se traduce en la libertad del individuo frente a un grupo, a la sociedad o a otras personas.
Sexualismo: Comportamiento vinculado a la sociedad mercantilista y consumista, en el cual el acto sexual es priorizado y banalizado, desvirtuando su motivación natural.
ConsumismoCompulsión y modo de vida que conduce al individuo a que consuma bienes, mercaderías y/o servicios en forma ilimitada -en general superfluos- según su significado simbólico (placer, éxito, felicidad).
    El individualismo produce -como una de sus consecuencias- el miedo de amar, dado que AMAR significa convertirse en prisionero, en oposición al concepto individualista de libertad, que en la realidad no es otra cosa que libertinaje.
    Para mejor ilustrar ese pensamiento, Divaldo Franco recurre a la obra del escritor norteamericano Arthur Miller, denominada La muerte de un viajante.
    En esa obra –una crítica a los valores materialistas- el autor narra la historia de Willy Loman, un empleado de comercio, viajante, padre de familia, que intenta realizar el camino recorrido por algunas personas que, comenzando de la nada, lograron obtener riqueza, destaque social, fama, poder.
    El sueño (la ilusión) del personaje se transforma en una pesadilla, cuando su estrategia fracasa –al cabo de varios años de mucho éxito– y él se ve con mediana edad, fracasado y desempleado. Otro factor que angustia al protagonista de la historia, es el hecho de que su fracaso no le permitirá dar a sus hijos un futuro promisorio, como él había planeado.
    Con sentimiento de culpa, por el destino de sus hijos y por la situación económica en que vive, Willy busca el suicidio como un medio para su purificación.
    Luego de una breve pausa para que los presentes asimilaran el impacto producido por la narración, Divaldo retorna y resume las conclusiones.
    El individualismo y sus secuaces –el egoísmo, la indiferencia, la ausencia de los sentimientos dignos, como la amistad y el amor– generan las tragedias humanas y sociales de estos días.
    A continuación, Divaldo plantea una pregunta: ¿Cuándo fue que la criatura humana comenzó a pensar? Para responderla, Divaldo recurre al psicólogo norteamericano John Broadus Watson (1878-1958), investigador de la conducta humana, con énfasis en las fases objetivas (estímulos y reacciones) que presenta el proceso antropopsicológico de la criatura humana, que inicia su viaje con la manifestación del instinto, desdoblado en sus tres aspectos: El instinto de reproducción; el instinto de alimentación y el instinto de reposo.
    Seguidamente, el hombre primitivo comienza a observar las potencias de la Naturaleza, que se manifiestan alrededor suyo, y desarrolla su primera emoción: el miedo, que lo capacita fisiológicamente para enfrentar o huir de las situaciones peligrosas.
    A partir del miedo surgen, entonces, la ira, la cólera, el odio y el deseo de venganza.
    El Doctor y profesor Emilio Mira y Lopez (1896-1964) nos presenta el desarrollo del pensamiento humano:
Pensamiento Arcaico: fase en la cual la criatura enfoca sus prioridades en sus necesidades básicas (alimento, abrigo y reproducción).
Pensamiento Egocéntrico: Donde prevalece la individuación, y todo lo que es mío y todo lo que me pertenece es mejor, más bonito, más importante.
Pensamiento Racional:  Fase en la cual se busca el apoyo de la convivencia gregaria (en grupo).
Pensamiento Cósmico: Fase en la cual prevalecen los sentimientos dignos, que culminarán en el desarrollo del sentimiento sublime del amor.
    Amar es, pues, una meta que debemos perseguir en nuestra existencia.
    Con el objetivo de ilustrar la solidaridad como un camino que nos conduce al amor, Divaldo nos relata la novela del médico y escritor escocés Archibald Joseph Cronin (1896-1981), conocida como el Ángel de la Noche.
    Víctima del cansancio y del agotamiento físico, una joven enfermera acaba por quedarse dormida en su puesto, y como consecuencia, una criatura que estaba a su cuidado, muere.
    El médico la expulsa del hospital y la amenaza con denunciarla, lo que finalmente no hace.
    Años más tarde, al leer el periódico londinense, toma conocimiento de la existencia -en una pequeña ciudad- de una señora que se destaca por la abnegación y el sacrificio, que dedica a los huérfanos de la guerra de una pequeña ciudad. Su empeño era tan grande que ella jamás dormía, mientras tenía a su cuidado niños traumatizados y enfermos.
    Ella dedica, además, al médico que había perdonado su negligencia del pasado, pleno reconocimiento y amor, por la nueva oportunidad.
    Después del intervalo, Divaldo retoma el tema del seminario, y aborda las narraciones de la escritora norteamericana Ruth Stout (1884 – 1980), quien relata experiencias de su propia vida, al proponerse auxiliar a los jóvenes, en busca de un propósito para la existencia, y aborda una lección inolvidable que recibió en su infancia, relativa a las 2 (dos) ventanas que existen en la vida de todos: la que se abre hacia la tristeza y el sufrimiento, y otra, que nos permite identificar la alegría y la belleza de la vida.
    Con ese relato emocionante, Divaldo deja en claro que ante las experiencias afligentes, ante el dolor y el sufrimiento, debemos tener presente que hay otra ventana –la de la alegría– a la cual debemos buscar.
    Pero la acción recíproca es también valedera, y así, cada vez que estemos asomados a la ventana de la alegría, debemos recordar que muchos de nuestros hermanos se encuentran en medio del sufrimiento y de la tristeza, y que nos cabe el deber de acercarnos a ellos, para ofrecerles nuestra solidaridad y nuestro cariño.
    La emoción dominaba los corazones de los atentos oyentes, cuando Divaldo da comienzo al enfoque acerca del verdadero sentido de la vida, enfatizando la felicidad, y cita el pensamiento de Vicente de Carvalho: La felicidad está donde nosotros la ponemos, pero nunca la ponemos donde nosotros estamos.
    La psicóloga y antropóloga norteamericana Susan Andrews, en el libro La ciencia de ser feliz, define la felicidad como la combinación entre el grado y la frecuencia de las emociones positivas, el nivel medio de satisfacción que la criatura obtiene durante un largo período, y la ausencia de sentimientos negativos (tales como tristeza, angustia, resentimiento y rabia).
    La tristeza se somatiza en angustia. La angustia conduce a la pérdida del sentido existencial, que a su vez genera la pérdida de la afectividad, lo que conducirá a la depresión.
    La depresión genera el vacío existencial, que lleva, finalmente, al deseo de morir.
    No se trata de que deseemos la muerte. En realidad, aspiramos a la liberación de la terrible angustia y de la nada interior.
    Los modernos psiquiatras y psicólogos recomiendan la ACCIÓN para alejar la tristeza y la angustia, de modo de evitar la mente vacía, mediante la actividad física.
    Evitemos el resentimiento, mediante la aplicación del perdón a aquellos que nos ocasionaron desdicha.
    Seguidamente, Divaldo nos desengaña acerca de las ilusiones relativas a aquello que consideramos felicidad, o también denominado canto de las sirenas.
    La primera gran ilusión: La felicidad es proporcionada por la riqueza material..
    Divaldo nos desengaña en cuanto a la suposición de que el dinero proporciona felicidad. Aporta, seguidamente, resultados de estadísticas socioeconómicas norteamericanas, tales como las siguientes:
    Entre las décadas de 1950 y 1990, el PBI norteamericano –la suma de todas las riquezas de la sociedad - se multiplicó tres veces, pero se produce un suicidio cada 15 minutos, y van creciendo los porcentajes un 2% por año, sin mencionar los intentos frustrados que se producen cada 2 (dos) minutos.
    La segunda gran ilusión: La felicidad es proporcionada por la juventud.
    La felicidad es de todas las épocas, y no está limitada a una faja etaria exclusiva;  jóvenes somos todos nosotros cuando podemos mirar hacia atrás, sin descontento por nuestro pasado, cuando hemos vivido rectamente, pues cuando tenemos algo de que avergonzarnos, perdemos la juventud.
    Como el enfoque de la juventud, invariablemente, es desvirtuado por los factores peculiares de esa edad (la inmadurez psicológica, la facilidad para deslumbrarse), el sentido de la vida se presenta con una apariencia que no corresponde a la realidad. Sólo, más tarde, cuando la madurez que acompaña a la vejez caracteriza a nuestras emociones, es cuando alcanzamos el auténtico conocimiento del sentido de la vida.
    Citando, además, a la psicóloga Susan Andrews, las personas de alrededor de 50 años son las que se consideran más felices.
    La tercera ilusión: La felicidad es proporcionada por el éxito.
    Si eso fuera verdad, los artistas, los deportistas, los ejecutivos y todos aquellos que tuvieron éxito en sus trayectorias, siendo amados o envidiados por las multitudes, no incurrirían en el suicidio.
    El éxito nos proporciona alegría pues nos da  placer porque satisface nuestro narcisismo, pese a que deja un tremendo vacío cuando, un día, acaba envolviéndonos en la soledad y en el vacío existencial.
    El más grande peligro para la mayoría de nosotros, no está en que definamos un objetivo demasiado alto y no lo alcancemos, sino en que definamos nuestro objetivo demasiado bajo, y lleguemos a esa meta. Citó a Miguel Ángel Buonarroti.
    La cuarta gran ilusión: Felicidad es igual a placer.
    La visión hedonista acerca de la existencia humana, ha conducido a multitudes a las alucinaciones del placer, en una interpretación absolutamente equivocada sobre la realidad del ser. Eso nos enseña Joanna de Ângelis en el libro Triunfo Personal (LEAL).
    El ser humano debe aprender a ser feliz de acuerdo con las circunstancias, incorporando y viviendo la certeza de la transitoriedad de su cuerpo físico y de su eternidad espiritual.
    Para concluir el seminario, Divaldo hizo a todos la invitación que le formuló Joanna de Ângelis, en cuanto a que debemos abrir el cariño de nuestras emociones y sentimientos a nuestro prójimo, buscando a aquellos que son invisibles en la sociedad, los olvidados y los marginados, de modo que contribuyamos a hacerlos dignos y socialmente visibles.
    En ese sentido, Divaldo narra su experiencia personal en la ocasión en que fue a buscarlo un espíritu desencarnado mediante el suicidio, cuyos sufrimientos fueron aliviados por las plegarias que Divaldo había hecho durante 10 años, en favor de ese desconocido, invisible para todos. Relató, además, que a sugerencia de Joanna de Ângelis, abrazó a un humilde mozo de restaurant y, cuando entabló el diálogo con él, descubrió que el abrazo que le dio lo hizo abandonar la decisión de cometer suicidio, puesto que experimentaba la circunstancia de padecer un cáncer.
    Emocionados -y felices - lentamente, todos se fueron retirando, con las enseñanzas de Jesús, que aún resonaban en la acústica de sus almas, invitándonos a todos a que seamos felices, siendo instrumentos de la felicidad.
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco em Catanduva, SP

19-11-2016.

“É fundamental, à criatura humana, em sua vilegiatura carnal, encontrar o sentido existencial. A perda desse objetivo condu-la ao desespero ou à indiferença por tudo quanto lhe acontece, empurrando-a pela via da morte emocional, sem que tenha estímulos para as lutas que se apresentam, convidando-a ao crescimento e à felicidade”Joanna de Ângelis

O Clube de Tênis  Catanduva foi o local escolhido pelo Núcleo Educacional Joanna de Ângelis para acomodar cerca de 1.500 pessoas que ali compareceram para participarem da conferência de Divaldo Franco na noite de 19 de novembro de 2016.
Divaldo Franco inicia a conferência abordando – de maneira muito clara e elucidativa – o grande paradoxo da criatura humana nos dias atuais.
De um lado os grande avanços da Ciência e da Tecnologia que desnudou as estruturas sub atômicas e invadiu o Cosmo perscrutando e desvelando seus maiores segredos.
Essa mesma Ciência nos permitiu alongar a expectativa de vida que, em pouco mais de 20 séculos, ampliou a idade média dos humanos de 35 para os atuais 78 anos, mediante a erradicação de moléstias que no passado recente dizimaram populações inteiras.
A tecnologia, em suas múltiplas especialidades, gerou grande conforto solucionando problemas e dificuldades que exauriram a humanidade por muito tempo. A comunicação em tempo real entre, praticamente, todas as regiões do globo terrestre, encurtam distâncias e aproximam pessoas.
Mas, por outro lado, nunca foi tão presente e eloquente o desencanto das criaturas como se observa no presente momento. Acompanhando o crescimento acelerado do PIB da economia da maioria dos países, segue igualmente junto a taxa de suicídios. A Organização Mundial da Saúde divulgou recentemente que, em alguma parte do mundo, uma pessoa morre pelo suicídio a cada 4 segundos. Por ano, em todo o mundo, mais de 850.000 pessoas fugiram da vida pelo suicídio. Mais do que o dobro do daqueles vitimados pelas guerras, revolução e violência armada.
Projeções tenebrosas nos informam que por volta de 2025 que o suicídio será a primeira causa de morte – impulsionada pela depressão causa primária.
Diante desse paradoxo nós nos perguntamos: Por quê?
Com uma pequena pausa, Divaldo possibilita aos presentes a chance de refletirem na importante questão. E rompendo o silêncio que se fez natural, ele nos apresenta o diagnóstico para essa situação.
A criatura humana perdeu o sentido existencial da vida.
A eleição do comportamento hedonista – ganhar dinheiro para comprar e gozar o prazer de ter – nos faz adotar metas transitórias, efêmeras e imediatistas fomentando o sexismo, o individualismo e o consumismo.
Viktor E. Frankl, autor do livro Em Busca de Sentido e sobrevivente dos campos de extermínios nazista, afirmava: “Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano, é trabalhar por algo além de si mesmo. A vida para ser digna tem que ter um objetivo”.
A criatura humana – que não se conhece – confunde com muita facilidade Felicidade e Prazer. Divaldo, então - fazendo parecer fácil uma coisa tão complexa – apresenta  os conceitos Junguianos de Felicidade (emoção) e Prazer (sensação).
Conforme Jung a Felicidade é o estado interior que flui do Self (aquilo que somos, o nosso eu) para o Ego (aquilo que aparentamos; a máscara da persona). Já o Prazer promana dos Instintos e flui do Ego para o Self.
Nesse mecanismo nos desorientamos e confundimos EMOÇÕES (produzidas a partir dos nossos sentimentos) com SENSAÇÕES. (produzidas a partir dos estímulos sensoriais físicos) e nessa confusão priorizamos o Prazer em detrimento à Felicidade e passamos a buscar o comportamento hedonista (sexismo, individualismo e consumismo) anteriormente abordada.
O resultado é o vazio existencial.
Uma vez mais Divaldo faz uma pausa e a eloquência do silencio revela que os presentes assimilaram e compreenderam o Diagnóstico dos sofrimentos humanos da atualidade.
Divaldo, agora, apresenta-nos a medicação que vem nos auxiliar a substituir o vazio existencial pela solidariedade.
A Doutrina Espírita – nos seus aspectos religiosos, filosóficos e científicos - é capaz de preencher esse vazio existencial, por nos oferecer metas que concorrem para o real sentido da vida: a evolução intelecto-moral. A de sermos hoje, melhores do que ontem e amanhã melhores do que hoje.
E Divaldo finalizando nos convida a riscarmos de nossas vidas o pessimismo dos dias atuais proporcionado pelo despautério, cinismo e desvario de alguns.
A vida vale a pena ser vivida. A Felicidade é sim, possível desde que o ser humano logre aprender a ser feliz de acordo com as circunstâncias, incorporando e vivendo a certeza da transitoriedade do seu corpo físico e da sua eternidade espiritual.
E no ápice da apresentação Divaldo aponta para a multidão e afirma: “Se olharmos nossa vida, com certeza teremos tido mais momentos de felicidades do que de desdita”. E num transporte de emoções indescritíveis encerra a conferência com o Poema da Gratidão testemunhando de maneira inequívoca o quanto temos a agradecer à Divindade pelas benesses que Dela temos recebido.
De alma renovada e com os corações alimentando novas esperanças a multidão vai se retirando. Lentamente.
Diagnóstico apresentado.
Medicação receitada.
Agora nos compete – e somente a nós - fazer uso do remédio.
Nunca ficou tão clara a mensagem e o alerta de Jesus: “Onde estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração”. (Mateus 6:21)
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro





(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO EN CATANDUVA, SAN PABLO - 19-11-2016.

    Es fundamental que la criatura humana, durante la temporada dentro de la envoltura de carne, encuentre el sentido de su existencia. La pérdida de ese objetivo la conduce a la desesperación, o a la indiferencia hacia todo lo que le acontece, y la empuja hacia la vía de la muerte emocional, por carecer de estímulos para las luchas que se le presentan, que la invitan al crecimiento y a la felicidad. - Joanna de Ângelis

    El Club de Tenis Catanduva fue el lugar elegido por el Núcleo Educacional Joanna de Ângelis para dar ubicación a cerca de 1.500 personas, que concurrieron para participar de la conferencia de Divaldo Franco, en la noche del 19 de noviembre de 2016.
    Divaldo Franco da comienzo a la conferencia aludiendo –de manera muy clara y explicativa– a la gran paradoja de la criatura humana, en los días actuales.
    Por un lado se hallan los grandes avances de la Ciencia, y también de la Tecnología, que develó las estructuras subatómicas e invadió el Cosmos, descifrando sus mayores secretos.
    Esa misma Ciencia nos ha permitido prolongar la expectativa de vida que, en poco más de 20 siglos, amplió la edad promedio de los humanos, de 35 a los actuales 78 años, mediante la erradicación de enfermedades, que en el pasado reciente diezmaron a poblaciones enteras.
    La tecnología, en sus múltiples especialidades, generó un importante confort, al dar solución a problemas y dificultades que fueron motivo de aniquilación de la humanidad, durante mucho tiempo. La comunicación en tiempo real entre, prácticamente, todas las regiones del globo terrestre, acortan las distancias y aproximan a las personas.
    No obstante, por otro lado, nunca ha sido tan presente, ni tan elocuante la desilusión de las criaturas, como se observa en el momento presente. Acompañando el crecimiento acelerado del PBI -relativo a la economía de la mayoría de los países-, está, también, la cantidad de suicidios. La Organización Mundial de la Salud ha difundido recientemente que, en algún lugar del mundo, una persona muere por suicidio cada cuatro segundos. Por año, en todo el mundo, más de 850.000 personas han escapado de la vida a través del suicidio. Es decir, más del doble de quienes han sido víctimas de las guerras, de alguna revolución y de violencia a través de armas.
    Pronósticos tenebrosos nos informan que para el año 2025, el suicidio será la primera causa de muerte –impulsada por la depresión como causa primera.
    Ante esa paradoja nos preguntamos: ¿Por qué?
    Mediante una breve pausa, Divaldo da lugar a que los presentes  reflexionen sobre tan importante cuestión. Y, luego, rompe el silencio que se produjo espontáneamente, para presentar el diagnóstico correspondiente a esa situación.
La criatura humana ha perdido el sentido existencial de la vida.
    La elección del comportamiento hedonista –ganar dinero para comprar, y gozar el placer de tener– nos hace adoptar metas transitorias, efímeras e inmediatistas, fomentando el sexismo, el individualismo y el consumismo.
    Viktor E. Frankl, autor del libro En busca de sentido, y sobreviviente de los campos de exterminio nazi, afirmaba: Si percibimos que la vida realmente tiene un sentido, percibimos también que somos útiles los unos a los otros. Ser un ser humano, es trabajar por algo que está más allá de uno mismo. La vida, para ser digna, debe tener un objetivo.
    La criatura humana –que no se conoce– confunde con mucha facilidad Felicidad con Placer. Divaldo, entonces, haciendo que parezca fácil algo tan complejo, menciona los conceptos Junguianos de felicidad (emoción) y placer (sensación).
    De conformidad con Jung, la Felicidad es el estado interior que fluye del Self (aquello que somos, nuestro yo) hacia el Ego (aquello que aparentamos; la máscara de la persona). Por cierto, el placer deriva de los instintos y fluye del Ego hacia el Self.
    En cuanto a ese mecanismo, nos desorientamos y confundimos EMOCIONES (producidas a partir de nuestros sentimientos) con SENSACIONES (producidas a partir de los estímulos sensoriales físicos) y en esa confusón priorizamos el Placer en detrimento de la Felicidad, y comenzamos a buscar el comportamiento hedonista (sexismo, individualismo y consumismo) al que anteriormente hemos aludido.
    El resultado es el vacío existencial.
    Una vez más Divaldo hace una pausa, y la elocuencia del silencio revela que los presentes han asimilado y comprendido el diagnóstico de los sufrimientos humanos en la actualidad.
    Divaldo, entonces, nos presenta la medicación que viene a auxiliarnos, para sustituir el vacío existencial por la solidaridad.
    La Doctrina Espírita –en sus aspectos: religioso, filosófico y científico- es capaz de llenar ese vacío existencial, porque nos ofrece metas que confluyen hacia el verdadero sentido de la vida: la evolución intelecto-moral. El sentido de que seamos hoy, mejores que ayer, y mañana mejores que hoy.
    Para concluir, Divaldo nos invita a que expulsemos de nuestras vidas el pesimismo de los días actuales, aportado por el despropósito, el cinismo y el desvarío de algunos.
    La vida merece ser vivida. La felicidad es, en efecto, posible a partir de que el ser humano logre aprender a ser feliz, de acuerdo con las circunstancias, incorporando y experimentando la certeza de la transitoriedad de su cuerpo físico, y de su eternidad espiritual.
    Para culminar la presentación, Divaldo apunta hacia la multitud y afirma: Si analizáramos nuestra vida, con certeza hallaremos que hemos tenido más momentos de felicidad que de desdicha. Y en un transporte de emociones indescriptibles concluye la conferencia con el Poema de la Gratitud dando testimonio de modo inequívoco, de cuánto tenemos que agradecer a la Divinidad por las bendiciones que de ella hemos recibido.
    Con el alma renovada y con los corazones alimentando nuevas esperanzas, la multitud se va retirando. Lentamente.
    Diagnóstico presentado.
    Medicación recetada.
    Ahora nos compete –solamente a nosotros- hacer uso del remedio.
    Nunca quedó tan en claro el mensaje y la advertencia de Jesús:    Donde esté tu tesoro, allí también estará tu corazón. (Mateo, 6:21)

Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])